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Old November 7th, 2011 #45
RickHolland
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FÓRMULA DO NACIONALISMO-LUSITANO DE 1923

Esta Fórmula de Adesão ao Nacionalismo Lusitano foi cunhada em 1923 e reimpressa em 1924 num Jornal que se chamava A Ditadura, na então muito democrática 1ª República.

Em 1923, era assim:

FÓRMULA DE ADESÃO AO NACIONALISMO-LUSITANO

«Como Português:

«QUERO que o Governo da Nação seja forte e nacional e se liberte das sociedades secretas, das clientelas políticas, dos bandos de especulação, responsáveis pela crise nacional; que seja assistido da representação directa das forças sociais da Nação, transformando o actual sistema na representação nacional das forças sociais,municipais e profissões organizadas; que sejam livres e privilegiados a Família, a Corporação, o Município, a Igreja; que o exército seja fortalecido e dignificado para melhor defesa nacional; que a propriedade seja protegida nos seus direitos e obrigada a cumprir os seus deveres para com a Nação e em especial para com os trabalhadores.

Para que Portugal se reorganize sobre estas bases Portuguesas.

«COMPROMETO-ME a não votar em deputados políticos, representantes de partidos e facções; elegerei apenas os representantes directos das várias forças sociais organizadas (Municípios, Corporações, Igreja Católica, etc);

« COMPROMETO-ME, a colocar-me ao lado de qualquer Governo Português contra a agressão estrangeira ou o bolchevismo. COMPROMETO-ME a obedecer aos chefes do NACIONALISMO LUSITANO na prática de todos os actos de serviço nacional voluntário, que me forem determinados, no sentido de suprir a acção do Governo quando ela falte, ou de o auxiliar na realização do interesse comum;

« COMPROMETO-ME a combater sempre e em toda a parte os bandos, seitas e partidos, inimigos internos da Nação, assim como os inimigos externos, fazendo toda a propaganda para que os Portugueses venham a organizar-se em volta dos princípios do NACIONALISMO LUSITANO contra as oligarquias políticas e plutocráticas que tiranizam a Nação;

EM ESPECIAL ME PROPONHO pelas cinco quinas sagradas da bandeira não descansar enquanto não trouxer ao serviço nacional pelo menos mais cinco voluntários conscientes desta doutrina pelos quais respondo.

«PROTESTO SOLENEMENTE não me mover ilícita ambição, não se destinando o NACIONALISMO LUSITANO à posse do Poder mas sim ao Serviço Nacional, à libertação e à organização acima dos regimes e classes dos Portugueses de trabalho e consciência que uma vez organizada e libertos decidirão os seus destinos».

Fonte:
Portugal, Lisboa,n.º2, 9-VI-1923,p.1 (republicado in A Ditadura, Lisboa, ano I, n.º9, 4-I-1924,p.2).



O integralismo lusitano nas origens do salazarismo

http://analisesocial.ics.ul.pt/docum...ze0Sv59SR4.pdf


A Cruzada Nacional D. Nuno Álvares Pereira e as origens do Estado Novo (1918-1938)

http://analisesocial.ics.ul.pt/docum...wv2Fi36ZC7.pdf


Sindicalismo e integralismo: o jornal «A Revolução» (1922-23)

http://analisesocial.ics.ul.pt/docum...cv8Kb60NO7.pdf


"O Fascismo e a Crise da Iª República: Os Nacionalistas Lusitanos (1923-25)"

http://www.penelope.ics.ul.pt/indice..._06_APinto.pdf





As identidades nacionais nos regimes ditatoriais: o caso da romanità na Itália fascista e o reaportuguesamento salazarista

http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6628.pdf


LEGIÃO PORTUGUESA

http://www.oliveirasalazar.org/downl...B84CF46C0B.pdf


O Nacionalismo nos sec XVIII, XIX e XX

http://www.ipv.pt/millenium/Millenium36/7.pdf


As origens da democracia cristã em Portugal e o salazarismo


http://analisesocial.ics.ul.pt/docum...ho6Op62BU0.pdf

http://analisesocial.ics.ul.pt/docum...ia5Vz29KY5.pdf


JACINTO CÂNDIDO DA SILVA (1857-1926): O NACIONALISMO CATÓLICO ATRAVÉS
DAS MEMÓRIAS DE UM DOS SEUS FUNDADORES


http://repositorio.ucp.pt/bitstream/..._NunoOlaio.pdf


O Catolicismo e a Construção da Identidade Nacional

http://cepen.org/portaldacidadania/2...dade-nacional/


Integralismo Lusitano - uma síntese

http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/072884.html


O Integralismo Lusitano


http://www.causanacional.net/INTEGRALISMO.pdf


A formação do integralismo lusitano (1907-17)

http://analisesocial.ics.ul.pt/docum...qf0Ky91XX0.pdf


a fórmula de adesão ao Integralismo, publicada no jornal "a Monarquia" a 5 de Abril de 1923:

Integralismo Lusitano

Por encargo da Junta Central, tenho a honra de apresentar aos nossos camaradas o que será a fórmula de adesão ao Integralismo, no próximo momento do seu pleno regresso à actividade de propaganda.
– José Pequito Rebelo

Adesão ao Integralismo

I – Creio em Portugal, no seu passado e no seu futuro. O seu interesse e a sua honra são a minha lei e a lei superior de todos os indivíduos e instituições portuguesas.
Creio na Nação e na Tradição, na Grei e na Lei.

II – É essencial ao interesse e à honra nacional a existência de um Rei hereditário, guardando no seu poder próprio a tradição e governando os interesses gerais do País assistido pela consulta da Representação Nacional. O Rei é livre.

III – São livres na Nação, sob a autoridade protectora do Rei e sobre o fundamento da Família e da Propriedade Cristã, os Municípios, as Províncias e as Corporações. Todo o país, na sua administração, na sua riqueza, no seu Espírito, deve estar organizado em corporações e federações constituídas segundo interesses de produção e não segundo classes económicas.

IV – A anti-nação é formada pelos maçãos, pelos políticos, pelos plutocratas, pelos estrangeiros, que nenhuma parte devem ter no Governo. Contra eles, o Rei se apoiará na Nação e na nobreza, que será o escol moral, hereditário e aberto de todas as profissões, exercendo funções de serviço e interesse público com o prémio de certas honras e regalias.

V – A Representação Nacional é formada pelos procuradores dos corpos organizados da Nação (Municípios e Corporações).

VI – A Igreja Católica, reinvestida em toda a sua liberdade, direitos e magistério espiritual, será reconhecida como Protectora da Nacionalidade e da Civilização.

VII – O Rei legítimo é aquele que indicam as leis da Sucessão e aclamarem as Cortes Gerais dos Municípios e das Corporações. É condição essencial da legitimidade que o Rei esteja identificado com a Lei, com os princípios da Monarquia Portuguesa, repudiando os princípios estrangeiros.

VIII – O génio da Nação fez, a Monarquia e a restaurará primeiro nos espíritos e na vida social, e depois, através da acção nacional, na vida do Estado. A proclamação, sob o nome de Monarquia, do Constitucionalismo será nefasta à Restauração Nacional. Quanto mais forte e próspera estiver a Nação, mais facilmente expulsará a República que tira forças da ruína nacional.

IX – A República (como o foi o Constitucionalismo) é o sacrilégio, o roubo e o assassinato, e também é o poder. É dever nacional combater na República o sacrilégio, o roubo e o assassinato e substituir o seu poder de facto pelo poder das instituições legítimas. A queda da República deve, porém, ser precedida pelo advento da Monarquia nos espíritos, na vida social e na acção nacional. A queda da República far-se-á como obra espontânea da Nação, pelo braço dos portugueses que forem os seus mandatários, num momento de evidente necessidade de salvação pública.

http://hispanismo.org/portugal/1151-...sintese-2.html


O INTEGRALISMO LUSITANO E A CARTILHA MONÁRQUICA

http://gib.cm-viana-castelo.pt/docum...0105120508.pdf
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Only force rules. Force is the first law - Adolf H. http://erectuswalksamongst.us/ http://tinyurl.com/cglnpdj Man has become great through struggle - Adolf H. http://tinyurl.com/mo92r4z Strength lies not in defense but in attack - Adolf H.

Last edited by RickHolland; November 7th, 2011 at 06:51 PM.