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Old January 31st, 2011 #19
Afonso Santos
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Default Casamento Gay / Homossexualidade (1/2)

Nikolas, agora sim, o meu post do casamento gay. O que tu disseste é o primeiro argumento do qual nos temos de valer perante essas situações. Mas quando se fala em "legalizar" um casamento gay, não se pode pensar que se está a falar de uma determinada opção individual, pois ao legalizar, estamos a dar a essas pessoas os mesmos direitos fiscais/económicos que um qualquer casal tem, ou seja, nós os contribuintes estamos a pagar para essa situação. E isto é um facto que deita por terra a questão da opção individual e acaba por muitas vezes sensibilizar algumas pessoas a quem a homossexualidade por si só não lhes causa transtorno (mas quando a carteira é afectada, aí já se importam!).

Em seguida transcrevo um artigo meu que saiu numa publicação em 2010, referente a este assunto. Vá, leiam lá o dito que até se lê bem!
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HOMOSSEXUALIDADE – OPÇÃO CONTRA A NAÇÃO


Capítulo I - A Dúvida
Em algumas subculturas da nossa sociedade, muitas vezes nas camadas mais jovens, existe um apego a uma arte que idolatriza a morte e as trevas, um desejo da pessoa que anseia pelo fim, que deseja a morte à humanidade e/ou mesmo do próprio mundo. Ora, se algum de nós assumir em público uma posição destas diante de pessoas comuns, será certamente visto como um louco, um maníaco, ou alguém de muito má qualidade. Talvez os demais se afastem de nós, qual criminoso sanguinário, ou simplesmente nos tentem evitar a todo o custo.
Mas então porque é que parte das sociedades europeias, ditas civilizadas, insistem e orgulham-se de permitir legalmente e apoiar financeiramente uniões entre pessoas que, efectivamente, têm como fim a destruição, em primeiro lugar, da própria nação, e num segundo momento da humanidade? Falo da homossexualidade que, numa situação extrema, ou seja, se esta fosse o tipo de relação adoptada por todas as pessoas deste mundo, o resultado seria naturalmente, a extinção da raça humana ao fim de um par de gerações. Chamo a vossa atenção para a palavra naturalmente, pois a verdade é que é a lei natural que está aqui em jogo: se numa sociedade se permite que todos sejam homossexuais, ela morre, logo a homossexualidade não é natural, e se não é natural, como é que, seguindo apenas a nossa lógica, a poderemos classificar? Como se classificam aquelas “coisas” que prejudicam um ser humano e que, quando não são tratadas, podem levar à sua extinção? Obviamente, classificamo-las de doenças ou patologias.
Hoje em dia, nestes países europeus ditos “civilizados”, constitui um crime dizer que a homossexualidade é uma doença: em Portugal, podemos ser acusados de crime ao abrigo do ponto 1 do artigo 26º da Constituição Portuguesa. Em vez disso, somos todos forçados a dizer a única coisa que o sistema nos permite dizer acerca da homossexualidade: “é uma opção sexual – um direito”. Mas, há uma questão que aqui me intriga: porque razão até ao final da 1ª metade do século XX, a homossexualidade era naturalmente classificada como doença em quase todas as nações europeias, e a partir daí, aos poucos, num e noutro país, começou a ser classificada como “opção de vida”? Que descobertas científicas foram feitas que tivessem permitido esta mudança? Em que moldes se justificou este “avanço civilizacional” (expressão muito utilizada pelo sistema vigente)? Na verdade, tais descobertas nunca existiram, como veremos nos capítulos seguintes.

Capítulo II - Origens
Resultado da junção do grego homos = igual com o latim sexus = sexo, é descrita no dicionário como a natureza do que é relativo a afinidades ou actos sexuais entre pessoas do mesmo sexo. A palavra gay refere-se normalmente à homossexualidade masculina, apesar de poder ter um espectro mais amplo, ao passo que lésbica, cuja palavra deriva do nome da ilha grega de Lesbos onde a poetisa Safo escreveu amplamente sobre as suas relações emocionais com mulheres jovens, aplica-se apenas à homossexualidade feminina.
Algo que me provoca profunda náusea é o facto de estes casais homossexuais insistirem no reconhecimento do casamento, e não da simples união civil registada (por exemplo) para assegurarem total igualdade perante os outros casais. O principal argumento deles é de que o casamento não tem de ser entre duas pessoas de sexo diferente, e não tem de ter como fim essencial a procriação. Também já cheguei a ouvir da boca de pessoas que têm direito de antena nos meios de comunicação social, que o casamento não é uma Instituição Milenar, e que por essa via o argumento dos mais conservadores da tradição milenar cai por terra. Bem, em relação a este último argumento, e sem ser necessário ir mais longe, basta-me recordar que os pais do fundador da minha Nação, D. Henrique de Borgonha e D. Teresa eram casados, e desse casamento nasceu D. Afonso Henriques, fundador da Nação Portuguesa, e este casamento realizou-se há cerca de 900 anos atrás... Quanto aos outros argumentos sobre a procriação e as pessoas de sexo diferente, eu poderia justificar com base no ideário católico, mas visto não ser crente, fá-lo-ei com base na sabedoria da ancestralidade pagã. É sabido que a vida dos antigos era regida por ciclos (ciclos lunares = ciclos da fertilidade feminina = calendário agrícola) e que a vida de toda a comunidade dependia de uma boa colheita agrícola (= Terra, ou seja, Deusa-Mãe fecundada com sucesso). No equinócio da primavera celebrava-se a morte do Inverno e o nascimento do Verão: “o dia em que os primeiros raios (semente) do Deus Sol (elemento masculino) irão penetrar (fecundar) a Terra (elemento feminino), e à parte de todas as festividades de cariz sexual e mesmo de orgia que envolvia algumas destas celebrações, a verdade é que muitas “uniões de facto” eram celebradas nesta altura, para que o casal pudesse beneficiar da simpatia dos Deuses. Posteriormente, são os próprios romanos que, para além de manterem muitos destes rituais, marcavam a data dos seus matrimónios de forma selectiva consoante o ciclo lunar em questão. Todos estes povos sabiam que, sem esta fecundação, a comunidade extinguir-se-ia, exactamente como defendido no capítulo anterior…

Capítulo III – O Facto Científico
Visto eu não ser clínico de profissão, nem psicólogo de formação, falei com duas pessoas da área, dois psicólogos, um masculino e um feminino, para que me esclarecessem acerca dessas evidências científicas que alteraram por completo, durante o século que ainda há pouco acabou de findar, a forma como a sociedade “vê” os homossexuais. As duas pessoas com quem falei, ao contrário do que eu esperava, não tiveram quaisquer dúvidas na resposta, e em parte, essa facilidade com que ma deram fez-me pensar no porquê de, perante o que ouvi, haver toda uma sociedade (classe médica incluída) a aceitar passivamente a “verdade” que nos foi imposta. Segundo estes dois psicólogos, não há qualquer evidência científica, nem uma teoria única, sobre este assunto. Existem sim várias teorias, de diversos clínicos que estudaram e têm mais ou menos bibliografia escrita sobre o assunto, e estas várias teorias, resumindo, podem ser agrupadas em dois grandes grupos: o primeiro com as teorias que consideram a homossexualidade uma questão genética, e o segundo com as que a consideram como uma questão mental. Ora, para entendermos estas respostas, não carece que sejamos clínicos. Se considerarmos o primeiro grupo de teorias, então a homossexualidade é uma anomalia física, herdada geneticamente, tal como acontece com muitas outras doenças que podem ter uma origem genética, como por exemplo a Sida. Se optarmos pelo segundo grupo, então a homossexualidade é de facto um distúrbio de origem mental, como por exemplo a esquizofrenia. Em ambos os casos, fica bem patente que estamos a falar de uma doença, que pode e deve ser tratada, com base nos conhecimentos científicos disponíveis. Mas então, sendo uma doença cientificamente comprovada (apesar de não se ver em nenhuma publicação da área, de forma explícita, a palavra “doença”), por que é que todos temos de a aceitar como uma “opção de vida”? A resposta de um dos dois psicólogos foi peremptória, e ao mesmo tempo totalmente esclarecedora para mim: “a sociedade do século XXI aceita estas pessoas como iguais às outras, com os mesmos direitos”. Repare-se… “a sociedade (…) aceita (…)”: não é aceite pela classe médica, não é aceite pelas pessoas que reflictam um pouco sobre o assunto, como eu o fiz, mas é aceite pela “sociedade do século XXI”. E o que é esta sociedade do século XXI que atropela a própria ciência, razão e bom senso? Talvez a resposta esteja no próximo capítulo.

Capítulo IV – O Facto Político

Richard Von Krafft-Ebing, em 1886, foi talvez o primeiro psicólogo a classificar a homossexualidade: fê-lo colocando-a ao lado de outras duas centenas de práticas sexuais desviantes, hoje em dia conhecidas como parafilias, ao lado do sadismo, masoquismo ou da necrofilia, só para citar alguns exemplos.
Nos Estados Unidos da América, em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou o seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM), resultado de décadas de trabalho e de estudo, e onde a homossexualidade foi incluída como uma desordem. Logo de seguida (eu diria, não pecando por demasiado exagero que, “logo no dia seguinte”) o Instituto Nacional de Saúde Mental, instituto que era na altura 100% financiado pelo Estado americano (Estado esse que, convém dizer, estava nas mãos de Harry S. Truman e do aparelho democrata), inicia um detalhado escrutínio a essas conclusões e refuta-as, alegando que a homossexualidade é uma orientação sexual normal e saudável e que ela em si não implica “qualquer prejuízo no julgamento, estabilidade, confiança ou capacidades gerais sociais e vocacionais” (curioso… eu poderia enumerar uma extensa lista de doenças às quais se poderia aplicar a justificação anterior, como por exemplo a sinusite crónica, e quanto ao “prejuízo no julgamento”, a partir do momento em que consideramos, como temos direito, de que essa opção é nefasta para os demais membros da sociedade, nem que seja simplesmente pela razão descrita no capítulo 1, a conclusão daquela Associação é meramente subjectiva). Em 1973 a homossexualidade sai definitivamente da DSM e em 1975 a própria Associação Americana de Psiquiatria adoptou posição idêntica.
Em Portugal, assumindo o pressuposto de que a homossexualidade tem explicações bioquímicas, Egas Moniz desenvolve em 1935 um método que ficou conhecido como lobotomia, que tanto servia para tratar a homossexualidade como outras perturbações, tal como a esquizofrenia. Esta técnica foi utilizada em Portugal até 1979, e em muitos outros países até, pelo menos, ao início da década de 50. Então afinal porque é que é a partir da década de 50 que se vão dando as tais mudanças na “sociedade” que alteram a concepção de algo, sem evidências científicas? É a partir desta altura que se assiste na Europa ao advento das democracias modernas, e como consequência, podendo qualquer pessoa eleger-se ou eleger livremente quem quiser para a governação, todos os tipos de pessoa acabam por, mais cedo ou mais tarde, alcançar esse poder, e naturalmente que, quando o alcançam, farão todos os possíveis por conceber e fazer aprovar leis que vão de encontro aos seus interesses pessoais e aos interesses do grupo a que essa pessoa pertence. Ao longo das últimas décadas, muitos governos europeus têm registado nas suas fileiras membros assumidamente homossexuais. Obviamente, se o poder instalado tem interesse em aprovar determinada lei e em fazer uma forte propaganda para que ela seja aceite como um “sinal do progresso”, ou “sinal da evolução humana”, fá-lo-á. Em Portugal, é em 2010, quando o país é governado por uma maioria parlamentar de esquerda, e quando um dos deputados do partido socialista do governo é o líder de uma das organizações gays do país, que a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo é aprovada. Quanto aos EUA e àquele triste evento de 1973… eles têm todo o interesse em apoiar o actual sistema europeu, que não coloca em perigo a sua própria política…

Por todas as razões e factos apresentados, apelo ao bom senso dos que leram estas linhas, e que não fiquem indiferentes perante este mal que nos é vendido pelo sistema vigente como um factor de progresso, de tolerância, de humanismo e de igualdade. Todas estas palavras carecem de qualquer valor ou conteúdo neste caso concreto: não é progresso esquecer todo o conhecimento proveniente da Mãe Natureza e que os nossos ancestrais sempre respeitaram, não pode haver tolerância com quem nos vende uma mentira, não há humanismo na destruição da Raça Humana, e não pode haver igualdade para aquilo que é por natureza diferente.
Sol Invictus!