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Old January 14th, 2012 #77
Ricardo Mendonça
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Neste momento somos demasiado poucos. Por quantos seria feita a divisão?

O Henzo por exemplo ainda agora aqui apareceu, vai ficar?

Quanto ao backup do material etc. Excelentes conselhos que qualquer um devia seguir.

A preguiça e o descuido podem sair caro.

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Quanto ao activismo e à sensação de algumas discussões se repetirem. Aqui no VNN não vejo isso.

Vejo o material ser mencionado repetidamente, o que é algo fundamentalmente diferente.

Quando o Nikolas, ou eu, ou o Afonso (em tempos...) o fazemos é no sentido de ajudar quem cá está e os que chegam a situarem-se melhor, quer na discussão quer na secção.

E é uma forma de não sobrecarregar os tópicos (lá está evitar a verdadeira repetição...) e auxiliar a que se liguem as matérias os assuntos.

É portanto uma forma de cada um mostrar como está a associar os assuntos e a apontar outros possíveis caminhos de pensamento.

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O activismo para que serve?

Em linhas rápidas...

1) É impossível que alguém saiba tudo.Certo?

2) É impossível que alguém consiga duplicar letra por letra o que leu, Dispender em duplicado o tempo que já perdeu fora do fórum a formar-se. Sim ou não? Penso que sim.

3) Sendo impossível "viver duas vezes" tem-se uma questão prévia a enunciar, os tipos de pessoa que aqui estão para comunicar.

3.1 - Um tipo mais velho, menos ou mais "produtivo" na aquisição de conhecimento, mas com mais "produção", está nesta vida há mais tempo, logo sabe mais.

3.2 - Novo, mas com elevada maturidade e "produtividade". Por questões subjectivas (elevada capacidade natural de trabalho, sensível a um imposição de consciência que o obriga a "perder" tempo a aprofundar os assuntos a um ritmo elevado, gosto natural pela leitura, etc...)

3.3 - Novo, mas sem condições para aprofundar conhecimentos. Mundo social envolvente desprovido de estímulos. Falta de uma presença que o auxilie a encontrar o rumo certo nas leituras, indique leituras, etc. Mas cheio de potencial, vontade de aprender, bom, honesto e curioso.

Estas, categorias de pessoas podem e devem complementar-se. Há mais, mas já serve.

Como? Repito que alguém que passou a vida toda num sistema educativo "moderno" não consegue sequer perceber o quanto lhe foi ROUBADO!

A esses jovens, hoje retiraram os estímulos mentais no mundo envolvente que o fariam pensar de forma crítica e, sublinho, assertiva sobre os problemas.

Mas acima de tudo retiraram, ao retirar os ditos elementos de raciocínio da sua formação (da vida em sentido geral e abrangente..), a vontade de os procurar.

Nem sabem que existem! Nem sentem por isso a falta que lhe fazem.

Vivem mancos, coxos sem saber.

Em conclusão :

I - Não é possível pedir a essas pessoas que dupliquem o seu percurso formativo escolar e não só. Está vivido está vivido. E mesmo que quisessem o mundo exterior continua com as mesmíssimas escolas e falta de estímulos de formação intelectual que tinha antes de ele acordar.

II- Aqueles com mais saber adquirido (velhos ou novos...) aqueles que possuem pela idade ou pelas condições próprias da sua vida, mais, podem e devem ajudar os outros. Estão a ajudar-se, neste caso concreto a si também.

Até o outro caminhar sozinho. É branco, está acordado, o potencial está lá, mas viveu num sistema de estupidificação colectiva, ensino anti-branco, sociedade anti branca etc.

4) Estímulos e exemplos de partilha.

O verdadeiro camarada ajuda e deixa-se ajudar. É uma relação entre iguais, sublinho. O valor de cada um revela-se na forma como o fazem e apenas nisso.

Não se mede no saber. Mede-se NA VONTADE, é um factor qualitativo e não quantitativo.

Não há hoje à venda livros capazes! Não há jogos! Não há música! Não há móveis para colocar em casa! (coisas nossas...e só nossas, como havia dantes...) Não há o SENTIR quem se é!

Mostrar um jogo (vida em família)

Mostrar um determinado ambiente familiar

Mostrar um determinado ambiente social

Mostrar um livro e com isso estimular uma pesquisa. E criar o sonho de uma viagem a um museu na Europa. A uma sala de espectáculos. A uma localização histórica ou natural...

Mostrar como encadear assuntos (mero caminho exemplificativo...há vários, quase um por pessoa...a forma de o fazer correctamente é que não deve ser diferente)

ISSO tudo junto ajuda e MUITO a que o nosso amigo, o nosso camarada, o nosso IGUAL, irmão de sangue, encontre formas de preencher o seu mundo individual.

COM COISAS. Coisas materiais, objectos materiais que devem representar a projecção do seu mundo interior no mundo exterior. Serão os seus estímulos e será ao mesmo tempo a marca da sua identidade a partilhar.

Tu não és um MILHÃO de livros! Diz lá a alguém que tu "estás" algures numa biblioteca com UM MILHÃO de livros! Isso mostra quem "és"? Mesmo que lá "estejas" ...Tu mostras quem és ,o que pensas, o que tens dentro, por exemplo, através de livros...Certo. Mas dos "teus" livros, "daqueles" livros especificamente, aqueles que são que no seu conjunto, e apenas por ele, podem representar no mundo físico quem és por dentro.

É esse o papel das "coisas"...Só deve ser esse. Tens de te projectar. Caso contrário não "existes"...Se disseres sou "humano" isso pouco dirá de ti...Tens de ser mais concreto não é? Então projecta quem és, em quem está ao teu redor, e procura maneiras de perceber quem "são" verdadeiramente os que te rodeiam e de quem gostas...

Ajuda-os a a ganhar substância..."

São as peças com que interiormente se estará a formar, e por elas, apenas por, por exemplo as colocar ao alcance da vista ou dos ouvidos de outros, vão fazendo uma SOCIEDADE em que se vive e se sente o ser branco, europeu, esteja-se onde se estiver.

EXEMPLO:

O som que sai da minha casa é apenas fado, muita música clássica, e sempre música nossa.

O som que sai da minha casa é de uma família que se reune. Que vive junta e conversa, que se escuta e que realmente partilha.

Eu jogo todos os fins de semana jogos com os meus filhos no alpendre. Cada jogo ensina e estimula (já dei exemplos) um jogo, traz um livro, um filme, uma conversa.

De 15 em 15 dias junto amigos e família e passamos filmes no exterior da habitação. Projector e puffs. Novamente cinema que estimule. Que forme, que deixe sementes nos pequenos e mantenha os outros com capacidade pensante.

Estou presente na vida familiar, acompanho os estudos e estou presente enquanto pai na vida de cada um dos meus filhos. Os meus filhos têm diferenças de idades consideráveis (entre os mais velhos e o mais novo) estou presente.

Na minha casa há livros. Na minha casa fala-se. Na minha casa discute-se. Na minha casa somos uma família a viver à portuguesa.

Nos fórums partilho o quê?

Partilho o fruto do esforço da minha vida. O verdadeiro. Mostro "quem sou"! Como vivo. Porque é que penso assim.

O mérito se é que há é meu? Não é todo meu. Eu partilho aquilo que sinto que me deram para guardar e que a outros foi ROUBADO.

Eu partilho PORQUE HÁ INTERNET, uma educação, uma maneira de estar perante a vida, que se perdeu. Eramos quase todos assim cá. Perdeu-se...

Eu tive a sorte e de ter tido isto. Isto é o que cada um pode fazer. PARTILHAR...Está-se a ajudar a si mesmo. É a ajuda sem estar pervertida pela esquerda, pela comunice...é o verdadeiro ser branco.

Faço aqui o que faço e faria caso não houvesse internet. Receber e falar com cada um, ouvir e dizer, e com isso EXERCEMOS o nosso "ser" europeus.

Vive disto, é concreto. É isto que creio precisa de ser dito, ou sentido em cada post.

Last edited by Ricardo Mendonça; January 14th, 2012 at 06:33 PM.