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Old March 12th, 2011 #86
RickHolland
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Dezenas de milhares saíram às ruas contra a precariedade laboral

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas, esta tarde, contra a precariedade laboral, iniciativa organizada pelo movimento Geração à Rasca. Ainda não há números oficiais, mas a estimativa dos organizadores aponta para 200 mil pessoas em Lisboa e cerca de 80 mil no Porto.

Na Avenida da Liberdade, a excitação tomou conta da população quando os Homens da Luta chegaram ao local, a cantar a sua música em cima de uma carrinha de caixa aberta, o que lhes valeu uma grande salva de palmas. Os músicos Fernando Tordo e Nuno Norte também marcaram presença ao lado da dupla de comediantes, aos quais se juntou os Blasted Mechanism, que arrastaram igualmente centenas de pessoas da Avenida da Liberdade ao Rossio.

Pessoas com idades entre os 15 e os 55 anos juntaram-se ao protesto, deitando por terra a ideia de que seria apenas uma manifestação de jovens precários. Entre actores, jornalistas, cantores, pessoas de variados campos profissionais compõem a manifestação. A BOLA testemunhou igualmente a presença de um médico, que justificou a sua presença pelo «estado actual da Saúde e a revolta» que sente todos os dias com «a atitude das pessoas para com os mais idosos.»

As pessoas começaram a descer o Marquês de Pombal em direcção ao Rossio e apanharam um segundo grupo de manifestantes que iniciou a marcha no Cinema São Jorge. A praça do Rossio encheu-se de manifestantes que cantaram palavras de ordem pela liberdade e contra a precariedade laboral.

Vários deputados comunistas, como Rita Rato, João Oliveira, Miguel Tiago e Bruno Dias juntaram-se aos manifestantes, bem como alguns deputados do Bloco de Esquerda, como Helena Pinto.

Também o ex-candidato presidencial José Manuel Coelho esteve presente na Marcha. Em declarações à RTP, o madeirense disse que «o povo tem que se unir» e chamou o primeiro-ministro, José Sócrates, de «traidor» e de Miguel Vasconcelos dos novos tempos, lembrando que «há 300 anos o povo uniu-se contra Miguel Vasconcelos que quis entregar os portugueses aos espanhóis». Para José Manuel Coelho, Sócrates «traiu a pátria» e está «subserviente aos interesses estrangeiros», nomeadamente aos da «feiticeira Merkel».

«Com precariedade não há liberdade» e «Esta crise não é nossa» são duas das muitas frases de luta entoadas, por entre diversos megafones e grupos organizados, desde estudantes de engenharia até grupos extremistas, que hoje acabaram por não causar qualquer problema numa manifestação adjectivada por todos como «pacífica».

Os manifestantes começaram depois a subir e a reunir-se no Largo Camões, onde os Homens da Luta deveriam dar um espectáculo, mas a chuva começou a fazer desmobilizar a multidão.

Também no Porto, segundo a RTP, milhares de pessoas concentraram-se na Avenida dos Aliados contra a precariedade no mercado laboral, estimando-se um total de 80 mil nas ruas.

Já em Coimbra, várias pessoas saíram à rua, mas não foram suficientes para encher a Praça da República.

O protesto da «Geração à Rasca» arrancou às 15 horas em 11 cidades portuguesas e em oito outras cidades europeias, mas foi em Lisboa e no Porto que teve maior expressão.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=252023



Poucos políticos e todos discretos


A manifestação da "Geração à Rasca" em Lisboa contou com a presença de algumas figuras políticas, que tentaram passar despercebidos. Enquanto a marcha seguia pela Avenida da Liberdade abaixo, colocaram-se discretamente nas margens e no meio da coluna de protesto, misturando-se com a multidão.

O Bloco de Esquerda e o PCP fizeram-se representar pelos seus deputados mais jovens: Catarina Martins, José Guilherme Gusmão e Rita Calvário, no caso dos bloquistas; Rita Rato, João Oliveira, Miguel Tiago e Bruno Dias, no caso dos comunistas.

Presente na manifestação esteve também Garcia Pereira, do PCTP-MRPP, que se colocou fora de qualquer tentativa de colagem política face a esta manifestação. "Houve tentativas de colagem a este movimento espôntaneo. Até o Presidente da República, de repente, se lembrou de que havia jovens", declarou, à agência Lusa.

Quem também marcou presença em Lisboa foram os grupos de extrema esquerda e de extrema direita. Professores, advogados, médicos, precários e não precários, grupos anarquistas e nacionalistas fizeram da contestação e das palavras as principais armas do protesto. Na linha da frente da Avenida da Liberdade, um grupo de nacionalistas ostentava bandeiras negras, gritando "Acção, acção, lutar pela nação".

Além destes grupos, partiram também da Avenida da Liberdade centenas de estudantes vindos de Coimbra e movimentos gay, como os Pantera Rosa.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacio...ent_id=1804173




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Last edited by RickHolland; March 12th, 2011 at 05:57 PM.