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Old May 17th, 2012 #81
Colonus
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Para registrar prefiro alguma espingarda ou carabina,mas para andar nas ruas ou qualquer outro lugar gostaria do porte de uma pistola.

Hoje li todo a thread e pensei bem sobre o porte.Eu quero,mas claro que vou fazer todos os treinamentos.O "dom" de ser insensivel ja e' um fator positivo em mim(talvez ser um cao pastor seja genetico mesmo).Isso eu percebi com experiencias de morte ou ferimento de pessoas e animais.

A questao e' se o alvejamento resultar em alguma consequencia "ruim":ser preso,por exemplo(em caso de vida ou morte nao a balanço,claro).So o tempo podera mostrar,porem meu intuito e' seguir no treinamento.Por enquanto so paintball mesmo.

Poderia postar algo sobre coletes?

Ate.
 
Old May 17th, 2012 #82
Nikolas Försberg
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Quote:
Originally Posted by Colonus View Post
Para registrar prefiro alguma espingarda ou carabina, ...
Eu tenho uma espingarda Franchi SPAS, semi-automática no calibre .12 para a defesa em casa. Esta arma para defesa é extremamente eficaz, seja para quem mora em casa, apartamento ou área rural.


Foto de ilustração retirada da Internet.

É recomendada tanto para o uso civil, militar e policial.

Armas no calibre .12 são de uso permitido desde que o cano seja de tamanho igual ou superior a 24 polegadas.

Armas nesse calibre, mesmo as de ação "pump" são recomendadas tanto para o uso civil, militar e policial.

O impacto psicológico de uma desse tipo é tão grande que faz o agressor praticamente desistir do enfrentamento. O calibre .12 é um dos calibres com mais variações de munições, nesse calibre é encontrado munições do tipo "balote", 3T, Ideal, Home Load e etc.

Quote:
...mas para andar nas ruas ou qualquer outro lugar gostaria do porte de uma pistola.

Foto de ilustração retirada da Internet.

Eu recomendo para civis que querem portar uma arma de fogo a pistola TAURUS PT938 em calibre .380ACP (9mm curto), com capacidade de 16 tiros (15+1) pelos seguintes motivos:

-Preço. Custa em torno de R$2 mil reais, é caro eu sei, mas é o que vai encontrar mais barato em termos de pistola no Brasil.
-Tamanho. Embora seja uma pistola com dimensões reduzidas o que facilita muito o porte discreto de arma de fogo, é uma pistola fácil de manusear e que adequa-se facilmente nas mãos tanto de mulheres quanto de homens.
-Capacidade de tiro. A arma tem a capacidade de 16 tiros, 15 no carregador e 1 na camara. Mais 2 carregadores reserva você estará com 46 munições disponíveis para qualquer eventualidade.
-Calibre. Embora o calibre .380ACP não seja um "calibre potente" é o melhor que vai conseguir sendo um civil.

Eu porto uma pistola IMBEL MD5 em calibre .40S&W (calibre de uso restrito) de 16 tiros (15+1) com 11 carregadores reserva. Essa arma é de propiedade da polícia e esta acautelada sob minha responsabilidade.
É uma arma um pouco grande e desconfortável para portar, mas o porte de arma não foi feito para ser confortável e sim confortante.


Foto de ilustração retirada da Internet.

Como segunda arma (backup gun), eu porto no tonozelo um revólver TAURUS RT 85 em calibre .38 e com capacidade de 5 tiros. Costumo as vezes levar 2 jet-loaders de 5 tiros reserva comigo.


Foto de ilustração retirada da Internet.

As vezes como segunda arma (backup gun) eu porto no tornozelo uma Taurus PT938, igual a mostrada acima.

Para um outro post, eu vou comentar sobre as pequenas maravilhas fabricadas pela Beretta e pela Taurus. Beretta 950B e Taurus PT51, ambas em calibre 6.35mm.

Quote:
Hoje li todo a thread e pensei bem sobre o porte.Eu quero,mas claro que vou fazer todos os treinamentos.O "dom" de ser insensivel ja e' um fator positivo em mim(talvez ser um cao pastor seja genetico mesmo).Isso eu percebi com experiencias de morte ou ferimento de pessoas e animais.
Quanto mais suor você derramar em um treinamento, menos sangue de inocentes será derramado. Por isso é que eu digo e repito, capacitem-se!

Quote:
A questao e' se o alvejamento resultar em alguma consequencia "ruim":ser preso,por exemplo(em caso de vida ou morte nao a balanço,claro).
Você tem que ter em mente que deve sair vivo a qualquer custo de um confronto. O processo e o dinheiro gasto com advogados é algo secundário, e que só pode ser levado em conta com você vivo, depois do confronto.

Você não gastaria até o ultimo centavo pela sua vida e pela vida dos seus familiares? Então o processo e o dinheiro gasto não devem ser levados em conta o confronto iminente e a sua percepção e reação.

Por mais que o processo possa te render uma dôr de cabeça depois, você estará vivo. E legítima defesa é uma excludente, ou seja, não será condenado.

Quote:
So o tempo podera mostrar,porem meu intuito e' seguir no treinamento.Por enquanto so paintball mesmo.
Paintball é uma ótima idéia para treinar, saiba que até forças policiais e forças militares do mundo todo utilizam o paintball como alternativa de treinamento.

Quote:
Poderia postar algo sobre coletes?
Logo eu farei alguns posts sobre coletes balísticos aqui no tópico.

Precisando de mais alguma coisa, fique a vontade para perguntar.
 
Old May 18th, 2012 #83
Nikolas Försberg
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No ultimo post eu havia falado sobre portar "jet loaders" de 5 tiros para meu revólver que é usado como segunda arma (backup gun), mas acho que a maioria não conhece o que é um "jet loader" por isso eu vou deixar abaixo umas imagens que explicam o que é um jet loader.


Todas as imagens acima foram retiradas da Internet.

Eu havia comentando sobre que falaria sobre a Beretta 950B e da Taurus PT51, pois então...


Imagem retirada da Internet.

Beretta B 950 é um arma de fogo de pequeno porte com funcionamento por ação simples e operado a gás, medindo apenas 11,5 cm, menor que uma caneta esferográfica comum. De origem italiana mas também fabricada no Brasil, a Beretta 950B é encontrada em calibre 6,35 mm e.22 curto, é feita de aço e liga leve (corp em alumínio tratado), pesando aproximadamente 280 gramas. A mira é fixa no cano de 2,5 polegadas junto ao ferrolho, o carregador comporta 8 + 1 munições para calibre 6,35 mm (.25ACP), e 6 + 1 munições para o calibre.22 curto. De fácil manuseio por seu tamanho e peso, é comumente utilizada com trajes sociais, podendo ser carregada inclusive na perna. Foi lançada na década de 1950 e é uma das preferidas do famoso espião James Bond, o 007. É classificada com arma de defesa, classe B1.

Essas pistolas, Beretta 950 B, foi projetado para defesa pessoal, onde a arma se esconde facilmente pelo bolso ou alguma parte onde não atrai muita atenção. Por ter dimensões pequenas, pessoas com mãos relativamente médias e grandes possuem dificuldade em segurá-lo. As versões 6,35 mm (.25ACP) foram as mais aceitas no mercado devido à confiança das munições enjaquetados e ao maior número de munições comportado no carregador em comparação com a.22 curto. Por tratar de uma pistola de curto alcance, dispensa a precisão desses, embora foram vendidas canos com maior comprimento para melhorar a precisão desses.

Seu projeto é considerado bastante simples para uma arma de fogo e o custo de fabricação é reduzido. Possui trava manual, mas não há extrator, pois o cano basculante ejeta a cápsula para trás. Nesse processo, pode ocorrer de a cápsula vazia atingir o rosto do defensor e esse é considerado o defeito da arma. Para evitar isso, o modo adequado de utilizá-la seria com os braços pouco arqueados e o ferrolho a mais de um palmo e meio do rosto.

Para evitar tiros acidentais em função de queda da arma, é recomendado o travamento do gatilho: deve-se levar o percursor à posição semi-engatilhada. Ao ouvir o clique típico, estará travado também o gatilho.

Além das versões Beretta 950 B, também possuem as versões Beretta Mod. 21 disponível em 6,35 mm e calibre.22lr de 7+1 disparos.

Taurus PT51


Imagens retirada da Internet.

A pistola Taurus PT51 fabricada no Brasil e nos EUA é exatamente igual a pistola Beretta 950B fabricada na Itália. Tanto que as peças e acessórios de uma servem na outra perfeitamente.
 
Old May 18th, 2012 #84
Nikolas Försberg
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Conforme eu havia dito, vamos falar dos coletes balísticos.

Mas por onde começamos exatamente? Pela legislação vigente no Brasil acerca do tema.

MINISTÉRIO DA DEFESA
PORTARIA Nº 18, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO (D Log 2000):

Aprova as Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas, e dá providências.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO, no uso das atribuições constantes do inciso XVI do art. 3° e inciso IX do art. 11, tudo do Regulamento do Departamento Logístico (R 128) aprovado pela Portaria n° 201, de 2 de maio de 2001, e de acordo com o inciso I do art. 50 do Decreto n° 5.123, de 1° de julho de 2004, e por proposta da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), resolve::

Art. 1° Aprovar as Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas, que com esta baixa.:

Art. 2o Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.:

Art. 3o Revogar a Portaria n° 22-D Log, de 23 de dezembro de 2002.:

:

Gen. Ex. FRANCISCO JOSÉ DA SILVA FERNANDES:
Chefe do Departamento Logístico:

:

NORMAS REGULADORAS DA AVALIAÇÃO TÉCNICA, FABRICAÇÃO, AQUISIÇÃO, IMPORTAÇÃO E DESTRUIÇÃO DE COLETES À PROVA DE BALAS :

ÍNDICE:

CAPÍTULO I DA FINALIDADE ........................................ 1°:

CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................... 2° ao 7°:

CAPÍTULO III DA AVALIAÇÃO TÉCNICA ........................................................ 8° ao 14:

CAPÍTULO IV DA FABRICAÇÃO ........................................................................ 15 ao 21:

CAPÍTULO V DA AQUISIÇÃO E DA IMPORTAÇÃO .........................................22 ao 34:

CAPÍTULO VI DA DESTRUIÇÃO ......................................................................... 35 ao 42:

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................... 43 ao 51:

(Fl 2 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas):

CAPÍTULO I DA FINALIDADE:

Art. 1º As presentes normas regulam os procedimentos para a fabricação, avaliação técnica, aquisição, importação e destruição de coletes à prova de balas, estabelecendo providências que deverão ser observados no exercício das referidas atividades.:

CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES:

Art. 2º Coletes à prova de balas são produtos controlados pelo Exército, relacionados sob os números de ordem 1090 e 1100 e incluídos na Categoria de Controle nº “3” e “5”, respectivamente. :

Art. 3º Os coletes à prova de balas são testados e classificados quanto ao nível de proteção segundo a Norma “NIJ” Standard 0101.04, do Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos da América. :

Art. 4º Os coletes à prova de balas são classificados quanto ao grau de restrição, conforme art. 18 do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), em: I - uso permitido: os coletes à prova de balas que possuem níveis de proteção I, II-A, II e III-A; e II - uso restrito: os coletes à prova de balas que possuem níveis de proteção III e IV. :

Art 5º Coletes multiameaça, destinados a proteger contra agressões com objetos perfurocortantes, são produtos controlados pelo Exército e considerados como de uso permitido, independente do nível de proteção.:

Parágrafo único. Os coletes de proteção do tipo multiameaça são classificados em níveis I, II e III e são testados conforme Norma “NIJ” Standard 0115.01, do Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos da América.:

Art. 6º O colete pode ser fabricado utilizando-se material que se destina à proteção contra multiameaça e com material que se destina à prova de balas.:

§ 1º Qualquer vestimenta que utilize material balístico (terno, blazer, camisa, calça, casaco, etc) e ofereça proteção contra disparos de projéteis, será considerada como colete à prova de balas e tratada como tal.:

§ 2º Se a vestimenta oferecer proteção contra agressões com objetos perfurocortantes será classificada como colete multiameaça.:

Art. 7º Os coletes quando destinados ao uso feminino deverão ser adequados à proteção do busto e serão apostilados aos respectivos Títulos de Registro dos fabricantes, indicando a expressão: "uso feminino".:

CAPÍTULO III DA AVALIAÇÃO TÉCNICA:

Art. 8° Os fabricantes de coletes à prova de balas deverão submeter os novos coletes à avaliação técnica no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), baseando-se na Norma “NIJ” Standard (Fl 3 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas) 0101.04, do Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos da América, devendo neste caso, serem executados todos os testes previstos naquela Norma. :

§1º Caso o fabricante deseje, poderá solicitar a avaliação técnica baseando-se na Norma “NIJ” Standard 0101.03, do mesmo Instituto. :

§2º A partir de doze meses da publicação desta Portaria apenas a Norma “NIJ” Standard 0101.04 será utilizada para avaliação técnica de coletes à prova de balas. :

Art. 9° Os fabricantes de coletes multiameaça deverão submeter todos os seus produtos à avaliação técnica no CAEx, baseando-se na Norma “NIJ” Standard 0115.01, do Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos da América.:

Art. 10. O colete que for do tipo multiameaça e à prova de balas, deverá ser submetido à avaliação técnica no CAEx, baseando-se na Norma “NIJ” Standard 0115.01, para proteção contra objetos perfurocortantes, e na Norma “NIJ” Standard 0101.04, para proteção contra balas, ambas do Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos da América. :

Parágrafo único. No caso previsto no caput, o Relatório Técnico Experimental (ReTEx) deverá registrar os níveis de proteção contra as duas ameaças, uma relacionada ao colete multiameaça e outra ao colete à prova de balas. :

Art. 11. Para colete que possuir protetores pélvicos, glúteos ou laterais, essas proteções deverão ser submetidas aos testes previstos nas normas citadas. :

§1º Os protetores pélvicos e glúteos deverão ser avaliados independentemente do colete, gerando um ReTEx específico. §2º Se forem testados isoladamente, os protetores pélvicos e glúteos poderão ser fabricados com qualquer tipo de material. :

§3º Os protetores pélvicos e/ou glúteos, quando incorporados ao colete, devem possuir, no mínimo, o mesmo nível de proteção deste.:

§4º Nos casos em que os coletes à prova de balas possuírem níveis de proteção III ou IV, os protetores pélvicos e/ou glúteos deverão possuir, no mínimo, nível de proteção III-A. Art.12. As placas balísticas, destinadas a proverem nível de proteção desejado, poderão ser testadas e comercializadas separadamente dos coletes, observadas as dimensões mínimas previstas nas Normas “NIJ” Standard 0101.04.:

§1º Para fins de aplicação desta Portaria, o colete nível III deverá apresentar a seguinte composição::

I - placa balística nível III e tecido balístico nível III-A; ou:

II - placa balística e tecido balístico que, atuando em conjunto, produzam o nível de proteção III.:

§2º Placas balísticas somente serão autorizadas para prover proteções de níveis III e IV da Norma “NIJ” Standard 0101.04. (Fl 4 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas) :

§3º Os coletes que possuírem nível de proteção decorrente do conjunto da placa balística e painel balístico não poderão ser comercializados sem a respectiva placa. :

§4º A placa balística deve ter uma etiqueta que a identifique de forma a reconhecer que a mesma atua em conjunto com o painel balístico. :

Art. 13. Quando o colete se destinar ao uso feminino, o mesmo deve ser testado de modo específico para este fim, conforme prescreve a Norma “NIJ” Standard 0101.04. :

Art. 14. O Departamento Logístico poderá, a qualquer momento, solicitar aos fabricantes de coletes à prova de balas amostras aleatórias representativas dos coletes em produção, com a finalidade de verificar a conformidade do produto com suas especificações e/ou normas técnicas. :

Parágrafo único. No caso de ficar constatada a não-conformidade do produto, será solicitada nova avaliação técnica e, a critério do Exército Brasileiro, serão adotadas as providências de acordo com as exigências do § 3º do art. 57 e do art. 247, do Dec. 3.665 de 2000 (R-105). :

CAPÍTULO IV DA FABRICAÇÃO:

Art. 15. Os coletes são constituídos de painel balístico, envolto em um invólucro, e este conjunto inserido na capa do colete.:

§1º Tanto o painel balístico quanto a capa do colete devem possuir etiquetas de modo a serem identificados de maneira clara e durável. :

I - A etiqueta do painel balístico, conterá os seguintes dados: :

a) nome, logomarca e identificação do fabricante; b) nível de proteção do colete; c) alerta ao usuário para verificar o tipo de proteção fornecida pelo painel balístico; d) tamanho; e) data de fabricação; f) número de lote; g) designação de modelo ou estilo que identifique e diferencie o painel para os fins a que foi fabricado; h) expressão “superfície de impacto” ou “superfície vestida”; i) instruções de manuseio para o material balístico; j) para os tipos I a III-A, a identificação deve ser impressa em caracteres 1.5 vezes maior que os caracteres do resto da etiqueta, informando que o colete não foi projetado para proteger o usuário de fogo de armas longas, e se for o caso, que o colete não foi projetado para proteger o usuário de instrumentos perfurocortantes; (Fl 5 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas) l) certificado de concordância com a “NIJ” Standard 0101.04; e m) validade.:

II - A etiqueta do colete deverá conter os seguintes dados: :

a) nome, logomarca e identificação do fabricante; b) declaração informando ao usuário a necessidade de verificar os painéis balísticos para determinar o tipo de proteção fornecida; c) tamanho; d) data de fabricação; e) designação de modelo ou estilo que identifique ou diferencie o painel para os fins a que foi fabricado; f) instruções de manuseio para o material balístico; g) certificado de concordância com a “NIJ” Standard 0101.04; h) validade; e i) material de fabricação.:

Art. 16. O fabricante deverá enviar para a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), os dados referentes aos coletes à prova de balas, vendidos e entregues para pessoas físicas e jurídicas, para fim de cadastro no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA), de acordo com diretrizes específicas da DFPC. :

Parágrafo único. Os coletes à prova de balas devem ser identificados, para fim de cadastro no SICOFA, com o nome do fabricante, nível de proteção, tamanho, número de série, número do lote, modelo, tipo, validade e material de fabricação.:

Art. 17. O Comando do Exército não autorizará a fabricação de coletes à prova de balas de qualquer nível, tipo e modelo, com base no critério da “similaridade”.:

Art. 18. Os fabricantes de coletes à prova de balas determinarão o prazo de validade dos mesmos, sendo este improrrogável.:

Art. 19. Os coletes que forem constituídos de tecido balístico não mais fabricado, deverão ser retirados da apostila ao Título de Registro do respectivo fabricante e seu ReTEx recolhido à DFPC.:

Art. 20. A nomenclatura que identifica um colete à prova de balas e que deverá constar no ReTEx e na apostila ao Título de Registro da empresa deve possuir, no mínimo, as seguintes informações::

I - nível de proteção; II - tipo de fio (aramida ou polietileno); III - fabricante do fio; (Fl 6 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas) IV - peso do fio (em dTex ou Denier); V - gramatura do tecido (fio de aramida) ou do compósito (fio de polietileno); VI - número de camadas; VII - nome comercial do tecido (fio de aramida) ou do compósito (fio de polietileno); e VIII - o fabricante do tecido (fio de aramida) ou do compósito (fio de polietileno).:

Art. 21. A nomenclatura que identifica uma placa balística e que deverá constar no ReTEx e na apostila ao Título de Registro da empresa deve possuir, no mínimo, as seguintes informações::

I - material da placa; II - gramatura da placa; e III - o fabricante da placa.:

CAPÍTULO V DA AQUISIÇÃO E IMPORTAÇÃO:

Art. 22. Os coletes à prova de balas de uso permitido podem ser adquiridos no comércio especializado, por órgãos de segurança pública e empresas especializadas de segurança privada, por integrantes dos órgãos de segurança pública e Forças Armadas, guardas municipais e demais pessoas listadas no art. 6º da Lei 10.826 de 2003.:

Art. 23. A aquisição de coletes à prova de balas, apenas de uso permitido, pelo público em geral, deverá ser realizada em estabelecimentos comerciais especializados, sob as seguintes condições::

I - os adquirentes deverão ser maiores de vinte e um anos e serem alertados, por ocasião da compra, de que poderão vir a ser responsabilizados por quaisquer ocorrências irregulares previstas no art. 238 do R-105; e:

II - os adquirentes deverão ter autorização prévia da Secretaria de Segurança Publica da Unidade da Federação onde residem, a quem caberá registrá-lo.:

Art. 24. Os estabelecimentos comerciais especializados deverão remeter, mensalmente, aos órgãos de Segurança Pública da Unidade da Federação onde estiverem situados, a relação dos coletes à prova de balas de uso permitido vendidos ao público em geral, constando o nome completo, endereço e identificação dos adquirentes.:

Art. 25. As Regiões Militares, por intermédio de seus Serviços de Fiscalização de Produtos Controlados, apostilarão aos Certificados de Registro dos estabelecimentos comerciais especializados a autorização para o comércio de coletes a prova de balas de uso permitido.:

Art. 26. Os coletes à prova de balas só poderão ser retirados dos estabelecimentos comerciais pelos compradores, após o recebimento, pelo vendedor, da autorização dada pelo órgão de Segurança Pública estadual responsável. (Fl 7 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas):

Art. 27. Os coletes à prova de balas de uso permitido ou restrito poderão ser adquiridos diretamente na indústria, com autorização prévia do Comando do Exército, por::

I - órgãos de segurança pública constantes do art. 144 da Constituição Federal de 1988; II - empresas especializadas de segurança privada, somente de uso permitido, desde que com parecer favorável do Departamento de Polícia Federal (DPF); e III - outros órgãos públicos e privados, a critério da DFPC, mediante autorização prévia. Art. 28. Excepcionalmente, o Departamento Logístico (D Log) poderá autorizar a aquisição individual, diretamente na indústria, de colete à prova de balas de uso permitido ou restrito, por parte dos membros da Magistratura e do Ministério Público, da União, dos Estados e do Distrito Federal, desde que o requeiram por intermédio da Região Militar, em cuja circunscrição estiverem sediados. :

Art. 29. O Departamento Logístico (D Log) poderá autorizar a aquisição individual para uso particular, diretamente na indústria, de colete à prova de balas, de uso permitido ou restrito, para os integrantes dos órgãos de segurança pública e das Forças Armadas, de acordo com o art. 150 do R-105. :

Art. 30. Ao participarem de licitações que envolvam produtos controlados pelo Exército, as pessoas jurídicas deverão apresentar o correspondente Título de Registro (TR) ou Certificado de Registro (CR), emitido pelo Exército, o ReTEx do produto ofertado e a apostila do mesmo. :

Art. 31. Poderão ser importados os coletes à prova de balas: :

I - de uso permitido ou restrito para os órgãos de segurança pública, membros da Magistratura e do Ministério Público, da União, dos Estados e do Distrito Federal, e integrantes dos órgãos de segurança pública e das Forças Armadas; e :

II - de uso permitido para as empresas privadas especializadas em serviço de vigilância e transporte de valores.:

Art. 32. Somente será autorizada a importação de coletes à prova de balas, em caráter excepcional, quando a indústria nacional não tiver condições de atender à especificação técnica e/ou demanda desejada.:

Parágrafo único. Não serão autorizadas importações de coletes usados ou recondicionados. Art. 33. No caso de importação de coletes, poderão ser aceitos testes realizados em laboratórios estrangeiros, quando não houver possibilidade da realização dos testes no CAEx, dentro das seguintes condições::

I - o laboratório deverá ser de renome internacional ou ser reconhecido pelo CAEx; e II - os laudos dos testes realizados nos laboratórios estrangeiros, com a respectiva tradução juramentada, serão submetidos ao CAEx para verificação do cumprimento das Normas “NIJ” Standard 0101.04.:

Art. 34. A comercialização de coletes à prova de balas aprovados em Relatório Técnico Experimental (ReTEx), que recebam acréscimo de até 10% (dez por cento) do número de camadas, para cada tipo de tecido componente, será objeto de apostilamento ao TR do fabricante, desde que isto não implique em mudança do nível de proteção. (Fl 8 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas):

CAPÍTULO VI DA DESTRUIÇÃO:

Art. 35. Os coletes à prova de balas com prazo de validade expirado não poderão ser utilizados, devendo ser destruídos.:

Parágrafo único. O prazo de validade do colete deve estar conforme o indicado no testemunho de prova, encaminhado para o CAEx para realização da avaliação técnica.:

Art. 36. A destruição do colete à prova de balas poderá ser feita por picotamento ou, no caso do colete ser fabricado apenas em aramida, por incineração.:

Art. 37. No caso de um colete à prova de balas ser alvejado por um disparo, o mesmo não poderá ser reutilizado, devendo ser destruído.:

Art. 38. A destruição dos coletes com prazo de validade expirado pertencentes às empresas especializadas de segurança privada e ao cidadão comum deverá ser regulada pelo Departamento de Polícia Federal, observadas as prescrições contidas nos art. 34, 35, 36 e 37 das presentes Normas. :

Art. 39. A destruição dos coletes com prazo de validade expirado pertencentes aos órgãos de segurança pública, à Marinha do Brasil e à Força Aérea Brasileira, seus integrantes e aos membros da Magistratura e do Ministério Público, da União, dos Estados e do Distrito Federal deverá ser regulada pelos próprios órgãos, observadas as prescrições contidas nos art. 34, 35, 36 e 37 das presentes Normas. :

Art. 40. A destruição dos coletes com prazo de validade expirado pertencentes ao Exército deverá obedecer aos seguintes preceitos: :

I - as Organizações Militares com coletes vencidos providenciarão o recolhimento dos mesmos ao Órgão Provedor (B Sup/D Sup) da Região Militar de vinculação para fim de destruição. :

II - o Comando da Região Militar deverá nomear uma comissão composta por três integrantes, sendo, pelo menos, dois oficiais, para supervisionar a destruição dos coletes;:

III - a comissão deverá elaborar um termo de destruição com os dados dos coletes destruídos;:

IV - os dados que deverão constar do termo são os seguintes: fabricante, modelo, nível de proteção e número de série; e:

V - os Órgãos Provedores (B Sup/D Sup) que realizarem a destruição deverão comunicar à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, no prazo de 60 (sessenta) dias, os dados dos coletes destruídos.:

Art. 41. No caso do colete com prazo de validade expirado pertencente a integrantes do Exército, a destruição deverá seguir o seguinte procedimento::

I - os proprietários deverão encaminhar os coletes vencidos para os Órgão Provedores do Exército (B Sup/D Su);:

II - os Órgãos Provedores deverão nomear uma comissão composta de três integrantes, sendo, pelo menos, dois oficiais, para realizar a supervisão da destruição dos coletes; (Fl 9 de 9 das Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação, Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas):

III - a comissão deverá elaborar um termo de destruição com os dados dos coletes destruídos;:

IV - os dados que deverão constar do termo são os seguintes: fabricante, modelo, nível de proteção e número de série; e:

V - os Órgãos Provedores (B Sup/D Sup) deverão comunicar à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, no prazo de 60 (sessenta) dias, os dados dos coletes destruídos. :

Art. 42. As despesas decorrentes da destruição correrão por conta do interessado.:

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS:

Art. 43. A DFPC poderá fornecer, mediante solicitação dos interessados ou por iniciativa própria, uma relação atualizada de fabricantes de coletes à prova de balas e seus produtos homologados.:

Art. 44. Caso haja dúvidas sobre especificações de coletes à prova de balas, os interessados poderão consultar a DFPC sobre dados de caráter técnico ou administrativo.:

Art. 45. O exercício de qualquer atividade com coletes à prova de balas em desacordo com o disposto nestas Normas, sujeitará o infrator às penalidades previstas no art. 247 do R-105.:

Art. 46. Em casos de roubo, furto ou extravio, o detentor do colete à prova de balas deverá informar imediatamente a ocorrência e os dados do produto às autoridades policiais.:

Art. 47. A transferência de coletes à prova de balas, no caso do proprietário ser pessoa física, deverá ser comunicada ao órgão que autorizou a aquisição. :

Art. 48. As empresas privadas, especializadas em serviço de vigilância e transporte de valores, poderão transferir os coletes à prova de balas de sua propriedade, para pessoas físicas ou jurídicas habilitadas, desde que autorizadas previamente pelo Departamento da Policia Federal. :

Art. 49. Não será autorizado o recondicionamento ou a reutilização do colete à prova de balas com prazo de validade expirado.:

Art. 50. Os coletes que são produzidos com materiais não mais fabricados comercialmente deverão ser retirados das respectivas apostilas aos títulos de registros das empresas, e os ReTEx correspondentes a esses produtos deverão ser devolvidos à DFPC. :

Art. 51. Os casos não previstos nestas normas serão solucionados pelo Chefe do Departamento Logístico.
 
Old May 18th, 2012 #85
Nikolas Försberg
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Princípio da Bola de Futebol



Por que usar fibras num colete a prova de balas? Imagine uma bola de futebol indo em direção à rede da trave. A rede, aqui, representa nossa fibra, a bola, o projétil que foi disparado. Assim que a bola (projétil) entra em contato com a rede, a energia contida no movimento da bola é transferida para a rede. Percebam que isso não é feito de maneira muito localizada, já que quase todas as linhas da rede recebem parte da energia (por isso se movimentam).

A fibra de um colete exerce essa mesma função: absorve a energia contida no projétil e dispersa para toda a sua área. Caso isso não ocorresse, o impacto localizado se efetivaria, e a lesão no indivíduo seria inevitável (mesmo sem perfuração). É esse poder de dispersão que faz um colete eficiente. Apesar de haver substancial diferença na densidade das fibras de um colete em comparação com uma rede de futebol, o princípio utilizado é o mesmo.

Princípio do Carro de Fórmula 1



A aerodinâmica de um carro de Fórmula 1 é algo fenomenal. Cada estrutura do automóvel é milimetricamente projetada para seu objetivo: atingir centenas de quilômetros por hora de velocidade. O que ocorreria se substituíssemos a chaparia de um carro de Fórmula 1 pela chaparia de um fusca, mesmo mantendo seu motor? Certamente, a velocidade alcançada seria bem menor, mesmo que ignorássemos o peso das duas chaparias. Se os projéteis das armas de fogo fossem dispostos nos cartuchos de maneira inversa ao convencional (com a parte “fina” para dentro do estojo), certamente obteríamos um efeito análogo no que se refere ao seu poder de perfuração.

Os coletes a prova de balas fazem justamente isso: deformam os projéteis para que eles se tornem “fuscas”, mesmo que seus motores (armas de fogo) sejam os melhores possíveis. Quanto mais deformado estiver o projétil, menos perfurante ele ficará, e mais fácil sua energia se dissipará na estrutura do colete.

* * *

Unindo o Princípio da Bola de Futebol com o Princípio do Carro de Fórmula 1, fica fácil entender basicamente como funcionam os coletes a prova de bala. Porém, nem tudo é tão fácil assim… Cada colete tem uma capacidade máxima de resistência à ação dos projéteis. A depender do material que o compõe e de como estão dispostos, os coletes resistirão mais ou menos às diversas munições e armas utilizadas. Para deixar isso claro, existe uma classificação do Ministério da Defesa, onde são regulamentados os coletes de acordo com a energia (em joules) que suporta:



Não irei informar a fonte dos dados acima pois a mesma contém dados e informações erradas. Coloquei acima somente a parte que é correta.

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Coletes Balísticos- Informações

INTRODUÇÃO


Desde os primórdios da história, o ser humano busca criar e aperfeiçoar mecanismos que o protegesse das agressões dos inimigos. Provavelmente, a primeira destas proteções a ser utilizada pelo homem tenha sido o escudo, peça esta que remonta aos homens das cavernas e que até hoje continua em processo de evolução.

Primeiramente fabricados em couro, recobertos por algum tipo de resina, e posteriormente talhados em madeira, com o desenvolvimento da metalurgia primitiva, começaram a surgir os escudos feitos em bronze e ferro, chegando aos dias atuais aqueles fabricados em plástico de alto impacto e os escudos balísticos.
No século XII armaduras, capacetes e blusas metálicas foram sendo criadas a fim de complementarem a frágil proteção oferecida pelo escudo, chegando ao ponto de uma armadura modesta de um cavaleiro medieval chegar a pesar cerca de 50 quilos, o que, por si só, implicaria na quase total imobilidade do soldado e sua condenação à morte numa eventual queda do cavalo.
Assim como nas Guerras Napoleônicas, onde pouquíssimos eram os soldados que utilizavam os ditos peitilhos metálicos, nas 1ª e 2ª Guerras Mundiais, a estratégia militar continuou desprezando totalmente o conceito de proteção individual dos combatentes. Apenas na segunda metade da década de 60, nas Guerras da Coréia e do Vietnam, um tímido embrião das proteções balísticas foi amplamente utilizado pelas tropas americanas: as "flak jackets", ou seja, pesados jaquetões acolchoados e revestidos de fibra de vidro laminado, destinados a proteger os soldados dos estilhaços de granadas, o que, na verdade, não acontecia com a eficácia pretendida.
Atualmente o uso do colete a prova de balas como equipamento de proteção individual está amplamente difundido tanto no meio militar como no policial, desde as equipes dos grupos de operações especiais, no policiamento motorizado e até mesmo aos que cumprem o policiamento ostensivo a pé.
Conforme pesquisa coordenada pelo Ten Cel RR Martin Luiz Gomes, editada pelo IPBM, 82% dos policiais-militares feridos ou mortos em serviço o foram por disparos de arma de fogo no tórax. Por si só, este dado vem a confirmar a premente necessidade de utilizarmos o colete balístico nas atividades policiais.
Particularmente no uso militar ou nas equipes dos grupos especiais, onde há maior probabilidade de confronto com oponentes utilizando fuzis de assalto ou munições de projéteis perfurantes (Armour Piercing - AP), de uso exclusive militar, utiliza-se uma blindagem não convencional. Esta blindagem, além do painel composto de fibra Aramida ou Spectra Shield, contém em sua área frontal externa uma superfície dura, fabricada em cerâmica especial, projetada para que, no momento em que o projétil atingir o composto balístico cerâmica/fibra, seu núcleo seja deformado no impacto sobre a placa de cerâmica. Por sua vez a cerâmica quebra-se, transferindo a carga para o painel de fibra aramida ou de polietileno, que impede a passagem, tanto da energia residual do projétil, quanto dos fragmentos da cerâmica fraturada.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Para começarmos a compreender o funcionamento dos painéis balísticos, imagine diversas varas de madeira. Com seu punho você poderá quebrá-las uma de cada vez. Se forem amarradas juntas em um pacote, nenhuma ou apenas as primeiras sofrerão algum tipo de dano enquanto que as demais permanecerão intactas.
Parar o projétil é somente parte do problema. Os painéis não possuem elasticidade considerável, e, dessa forma, são dispostos em camadas com o objetivo de romper-se ao impacto do projétil, envolvendo-o, e com isso absorvendo gradativamente sua energia, ao mesmo tempo em que esta mesma energia é transferida aos demais painéis e ao corpo. Este impacto no corpo é chamado de "trauma fechado" e deve ser mantido em um nível tal que dele não decorra nenhum ferimento considerável para o usuário do colete. Compreendendo isto, nós podemos compreender algumas outras propriedades dos coletes..
Considerando a mesma energia total, um projétil de pequeno calibre mas com alta velocidade penetrará os painéis mais profundamente do que um projétil maior e de menor velocidade. Um .357 Magnum disparado de um revólver é consequentemente mais fácil de parar do que um .22 Magnum disparado de um fuzil. Além disso, os projéteis constituídos de material mais resistente não deformam no impacto e não penetram tanto mais que projéteis de ponta macia (soft point).

MATERIAIS

a) KEVLAR

A grande revolução no desenvolvimento de tecidos modernos para coletes balísticos viria em 1960, dos laboratórios da indústria química Du Pont, com a produção industrial de uma fibra de polímero amido-aromática (poliaramida), a qual deu-se o nome comercial de Kevlar 29. Porém, sua fabricação só tornou-se economicamente viável a partir de 1965, quando Stephanie Kwolek, um cientista de pesquisa da estação experimental da DuPont, em Wilmington, descobriu que o amidobenzóico poderia ser polimerizado e solubilizado sob circunstâncias especiais, produzindo um polímero com uma resistência aproximada em cinco vezes superior a do aço.
Hoje, nas proteções balísticas é utilizada a segunda geração deste material, o KEVLAR 129. Este é 15% mais forte e 20% mais macio do que o KEVLAR original.
Quase que simultaneamente, uma equipe de químicos da Akzo Inc., multinacional com sede na Holanda, também desenvolveu outro tipo de solvente, similar ao da Du Pont, comercializando um tecido balístico idêntico ao Kevlar, com o nome comercial de Twaron. Este fato gerou um grande processo no registro das respectivas patentes, que culminou em um acordo entre ambas as empresas, onde a Akzo foi proibida de comercializar o Twaron nos EUA até 1990.

CARACTERÍSTICAS DO KEVLAR:

- 5 vezes mais resistente que o aço e 10 vezes mais que o alumínio
- densidade de cerca da metade daquela encontrada na fibra de vidro habitual
- não funde-se nem incandesce, podendo ser usada sem risco de degradação em temperaturas insuportáveis pelo corpo humano
- altamente flexível, podendo ser costurada e inserida em vestes comuns, tais como camisetas, bonés e até mesmo sutiãs.
- Velocidade de dissipação de energia em torno de 6800 m/s
- não é impermeável, perdendo sua eficiência balística quando exposta à umidade, devido à ação lubrificante da água, que facilita a entrada do projétil e a conseqüente ruptura das placas do material
- durabilidade de aproximadamente 2 a 5 anos, requerendo cuidados especiais durante a lavagem, além de necessitarem de repotencialização após 2 anos, isto é, um novo banho do verniz hidrorepelente, pois, com a utilização contínua dos coletes de aramida, o verniz acaba se partindo, permitindo a absorção de umidade através do suor do corpo do usuário e da água da chuva, reduzindo, como vimos, seu grau de proteção.

A dispersão de energia no material balístico Kevlar é mais pontual, isto é, atinge uma menor área mais com maior intensidade. Note o formato de estrela na fotografia acima.

b) SPECTRA SHIELD / DYNEEMA - DMS

Produzido pela empresa norte-americana AlliedSignal, Spectra é o nome comercial da fibra sintética polímero de polietileno, de peso molecular extremamente elevado ("UHMWPE - Ultra High Molecular Weight Polyethylene").

Quando transformado pela AlliedSignal em fio do tipo filamento contínuo, em processo conhecido tecnicamente por "gel spinning", a fibra de polietileno adquire orientação molecular no filamento, a qual é responsável pela elevação da resistência à ruptura deste a níveis difíceis de serem igualados e por um alongamento praticamente igual a zero. É utilizada desde 1985 em substituição ao aço em cabos, encordoamento de raquetes, velas para barcos de competição, luvas de segurança e adaptada para uso em painéis balísticos em 1988.
Sob forma composta, a fibra passa a ser chamada de Spectra Shield, resultado da montagem de duas camadas (urdumes) de fios exatamente a 90º entre si e mantidos nessa posição pela aplicação de uma película de resina plástica derivada das conchas dos moluscos, denominada Kraton. Os dois urdumes e a película de resina são, por sua vez, selados entre dois outros filmes de polietileno de baixa densidade, dando como resultado um produto com características balísticas excepcionais.

CARACTERÍSTICAS DO SPECTRA SHIELD

- dez vezes mais resistente que o aço
- mais leve que a Aramida, resultando numa maior proteção com menor número de painéis, com peso específico de 0,97, significando que pode boiar sobre a água
- maior flexibilidade, conseqüente da conformação dos painéis, compostos por fios longitudinais a 0º e 90 º, não existindo tramas nem costuras, evitando que o colete se transforme numa carapaça, reduzindo a mobilidade do policial
- Por não possuir nenhum tipo de costura, os coletes de Spectra Shield permitem, quando baleados, que as lâminas perfuradas pelo disparo, sejam substituídas sem que se perca por completo o equipamento, o que também não acontece com os coletes tradicionais: no caso de um disparo recebido por um colete de aramida, o usuário é obrigado a desprezá-lo, pois suas tramas são rompidas impossibilitando sua reutilização em definitivo.
- quanto a durabilidade, os coletes confeccionados em Spectra Shield tem sua vida útil por tempo indeterminado.
- total impermeabilidade, sendo utilizada até nos coletes dos mergulhadores das tropas especiais dos EUA (SEALS)
- menor trauma fechado, isto é, menor aprofundamento do colete sobre o corpo do usuário (o máximo permitido pelas normas americanas é de 44 mm), devido a sua maior velocidade de dissipação de energia do projétil, de cerca de 13400 m/s

O padrão de dispersão de energia no Spectra Shield cobre uma área maior e de forma mais uniforme, possuindo, com isso, vantagens sobre o Kevlar.

RECOMENDAÇÕES

Nenhum tipo de objeto rígido deve ser utilizado por baixo do colete, como jóias, canetas metálicas, crucifixos, etc., pois estes, quando atrás da área do impacto, podem transformar-se em projéteis secundários quando impactados pelos projéteis ditos primários, penetrando no corpo do usuário e causando-lhe sérias lesões.
Outro aspecto importante é o correto ajuste do colete ao corpo. Se estiver demasiadamente frouxo torna-se incômodo; se apertado demasiadamente sobre seu peito pode restringir a provisão de ar em seus pulmões e, caso seu corpo não prover oxigênio para o cérebro e músculos durante tensão, simplesmente você perderá grande parte dos reflexos e da velocidade, tão necessárias nos confrontos armados. O ideal é seja mantida uma distância de dois dedos entre seu corpo e o colete, de forma que haja um espaço para o resfriamento do corpo.
O tamanho do colete também deve merecer atenção, devendo ser conforme a compleição física do usuário. pois sendo muito grande escavará na garganta quando você sentar-se, ou se demasiado pequeno, não oferecerá a cobertura necessária para o baixo abdômen e não cobrirá as laterais da caixa toráxica corretamente. O colete deve proteger preferencialmente o tórax em detrimento do abdômen, logicamente em razão da localização dos principais órgãos vitais do corpo humano naquele.

CUIDADOS E MANUTENÇÃO

Armazenamento:

- Os coletes, quando não utilizados, devem ser preferencialmente pendurados com o auxílio de um cabide, a fim de evitar rugas e deformações em seus painéis, podendo causar perda de proteção;
- Nunca devem ser deixados sobre os bancos da viatura, expostos diretamente ao sol ou em lugares muito úmidos
- Não estique em excesso as correias de velcro, pois isto retirará a sua capacidade de estiramento
- Nunca ser guardado enquanto está úmido em conseqüência de uma lavagem ou da transpiração, a fim de evitar o aparecimento de mofo

Lavagem:

Os fabricantes não só permitem como recomendam que as capas dos coletes sejam lavadas periodicamente, à mão e em água morna, aguardando que sequem à sombra, completamente, antes de serem recolocadas nos painéis.
Inspeção visual
Os painéis devem ser inspecionados visualmente objetivando identificar qualquer ofensa a sua integridade, não devendo ser utilizados aqueles já atingidos por projéteis antes de prévio contato com o fabricante para que seja providenciado o devido reparo.

POLIETILENO: DYNEEMA E SPECTRA CBC

O uso do polietileno na confecção de coletes balísticos foi uma revolução tecnológica. Isso aconteceu na segunda metade da década de 80. As fibras de polietileno têm altíssimo peso molecular e são 10 vezes mais resistentes que o aço. Isso faz do polietileno um dos materiais sintéticos mais resistentes e leves disponíveis no mercado.

A produção de lâminas balísticas de performance superior é garantida pelo processo de termofixação, no qual as fibras unidirecionais do polietileno são dispostas perpendicularmente e prensadas.

Os coletes confeccionados com o polietileno têm um excelente poder de parada (stopping power) e maior proteção contra traumas decorrentes do impacto.
A CBC fabrica três linhas de coletes à prova de bala confeccionadas em polietileno: a Spectra Shield® Plus, a Spectra Flex® e o Dyneema®.

A combinação das fibras especiais de polietileno com a tecnologia de proteção Shield foi desenvolvida com a meta de proporcionar flexibilidade e leveza adicionais aos coletes à prova de bala. O resultado disso foi a criação de três avançadas proteções balísticas: Spectra Shield® Plus, Spectra Flex® e Dyneema®.

Essas três lâminas balísticas são compostas por duas camadas de fibras de polietileno unidirecionais, de cadeia estendida, com orientação 0°/90° e recobertas com filme termoplástico prensado. Essa composição é processada de forma a proporcionar flexibilidade adicional à proteção balística.

Por ter um excelente poder de parada (stopping power), excepcional resistência a múltiplos disparos, tiros em ângulo e redução de trauma, a tecnologia de proteção Shield é utilizada em uma grande variedade de coletes dissimulados e ostensivos para polícia, forças militares e agentes de segurança privada.

SPECTRA SHIELD

Os coletes de Spectra Shield® Plus contêm, em toda a superfície dos painéis balísticos, duas lâminas de antitrauma, constituídas de tecido de fibras de polietileno. Além de paralisar a trajetória do projétil, as lâminas antitrauma agem absorvendo as ondas de choque provocadas por seu impacto e dissipando a energia decorrente dele. Os materiais usados na confecção do colete de Spectra Shield® Plus CBC diluem os efeitos de deformação causados pelo impacto do projétil e os traumas sofridos pelo usuário, garantindo sua integridade e permitindo que ele reaja com maior rapidez. Toda a segurança oferecida pelo colete CBC Spectra Shield® Plus torna-se mais atraente ainda pelo fato de seu material ser 25% mais leve que o Spectra Flex®.

Devido ao seu sistema especial “Light Trauma”, esse colete é especialmente indicado para as compleições físicas médias e pequenas, nas quais os efeitos dos traumas elevados são mais agressivos.

NÍVEL DE PROTEÇÃO

TECIDO BALÍSTICO

GRAMATURA

PAINEL BALÍSTICO
(nº total de camadas)

II-A

Spectra Shield® Plus
Tecido de Spectra® antitrauma

113 g/m2
540 g/m2

32

II

Spectra Shield® Plus
Tecido de Spectra® antitrauma

113 g/m2
540 g/m2

37

III-A

Spectra Shield® Plus
Tecido de Spectra® antitrauma

113 g/m2
540 g/m2

42

Todos os coletes CBC atendem plenamente aos requisitos da Norma NIJ 0101.03. Os coletes com o sistema "Light Trauma" excedem esses requisitos, oferecendo reduções consideráveis do trauma resultante do impacto.

O sistema "Light Trauma" é parte integrante do painel balístico, não podendo ser retirado do mesmo ou utilizado em separado em nenhuma condição.


SPECTRA FLEX

A combinação das propriedades do Spectra Flex® com a tecnologia balística da CBC permitiu o desenvolvimento de um produto leve, flexível e de alta performance. O resultado da união dessas propriedades é o colete de Spectra Flex® CBC. Essa proteção balística oferece todas as vantagens da tecnologia Spectra Shield®, incluindo grande resistência a produtos químicos, alto poder de parada (stopping power), baixo trauma decorrente do impacto e impermeabilidade, ou seja, sua performance não é reduzida quando o colete está molhado.

NÍVEL DE PROTEÇÃO

TECIDO BALÍSTICO

GRAMATURA

PAINEL BALÍSTICO
(nº total de camadas)

II-A

Spectra Flex®

150 g/m2

23

II

Spectra Flex®

150 g/m2

30

III-A

Spectra Flex®

150 g/m2

35

DYNEEMA

Os coletes Dyneema® possuem características de resistência balística semelhantes aos “spectra flex” e sua matéria-prima é produzida pela DSM da Holanda. A tecnologia desenvolvida pela DSM permitiu a redução do peso por metro quadrado das lâminas de 150g/m2 para 145g/m2 apresentando, ainda, resistência balística superior. Em face dessa melhoria, os coletes fabricados com Dyneema® possuem 1 lâmina a menos do que o Spectra Flex tanto no nível II quanto no III A e, portanto, peso total menor.

NÍVEL DE PROTEÇÃO

TECIDO BALÍSTICO

GRAMATURA

PAINEL BALÍSTICO
(nº total de camadas)

II

Dyneema® UD SB 21

145 g/m2

29

III-A

Dyneema® UD SB 21

145 g/m2

34

Tabela Simplificada de Níveis de Proteção

Uso Indicado

Nível de Proteção

Munição

Massa nominal do Projétil

Velocidade mínima exigida

Policiais Civis, Militares, Forças Armadas e população em geral

I

38 SpecialRN Lead

10.2 g

259 m/s

22 LRHVLead

2.6 g

320 m/s

IIA

.357 MagnumJSP

10.2 g

381 m/s

9 mmFMJ

8.0 g

332 m/s

II

.357 MagnumJSP

10.2 g

425 m/s

9 mmFMJ

8.0 g

358 m/s

IIIA

.44 Magnum
Lead SWC GasChecked

15.5 g

426 m/s

9 mmFMJ

8.0 g

426 m/s

III

7,62 x 57 mm FMJ

838 m/s

5,56x 45 mm NATO

IV

7,62 x 57 mm AP

30.06 AP

868 m/s

Tabela Ilustrada



Legenda
1 - .22 Magnum 40 gr. JHP (1209 FPS / 369 MPS)
2 - .32 ACP 60 gr. Silvertip JHP (936 FPS / 285 MPS)
3 - .380 ACP 95 gr. FMC (902 FPS / 275 MPS)
4 - .38 Special 125 gr. Nyclad SWHP (1009 FPS / 308 MPS)
5 - .38 Special +P 110 gr. JHP (1049 FPS / 320 MPS)
6 - .38 Special +P 140 gr. JHP (869 FPS / 265 MPS)
7 - 9mm 124 gr. FMC (1173 FPS / 358 MPS)*
8 - 9mm 125 gr. JSP (1121 FPS / 342 MPS)
9 - 9mm 147 gr. Black Talon (1010 FPS / 308 MPS)
10 - 9mm 147 gr. Golden Saber (1083 FPS / 330 MPS)
11 - 9mm 147 gr. Hydra Shok (1011 FPS / 308 MPS)
12 - .357 Magnum 158 gr. JSP (1308 FPS / 399 MPS)*
13 - .357 Magnum 110 gr. JHP (1292 FPS / 394 MPS)
14 - .357 Magnum 125 gr. JHP (1335 FPS / 407 MPS)
15 - .40 Caliber 180 gr. FMJTC (992 FPS / 302 MPS)
16 - .40 Caliber 170 gr. FMJTC (1095 FPS / 334 MPS)
17 - 10mm 155 gr. FMJTC (1024 FPS / 312 MPS)
18 - 10mm 170 gr. JHP (1137 FPS / 347 MPS)
19 - .41 Magnum 210 gr. LSWC (1141 FPS / 348 MPS)
20 - .44 Magnum 240 gr. LFP (1017 FPS / 310 MPS)
21 - .45 Long Colt 250 gr. LRN (778 FPS / 237 MPS)
22 - .45 ACP 230 gr. FMJ (826 FPS / 252 MPS)
23 - 12 ga. 00 Buck (9 pellet) (1063 FPS / 324 MPS)
24 - 9mm 124 gr. FMJ (1215 FPS / 370 MPS)*
25 - 9mm 115 gr. Silvertip JHP (1252 FPS / 382 MPS)
26 - 9mm 124 gr. Starfire JHP (1174 FPS / 358 MPS)
27 - .357 Magnum 158 gr. JSP (1453 FPS / 443 MPS)*
28 - .357 Magnum 145 gr. Silvertip JHP (1371 FPS / 418 MPS)
29 - .357 Magnum 125 gr. JHP (1428 FPS / 435 MPS)
30 - 10 mm 175 gr. Silvertip JHP (1246 FPS / 380 MPS)
31 - .41 Magnum 210 gr. JSP (1322 FPS / 403 MPS)
32 - .44 Magnum 240 gr. SJHP (1270 FPS / 387 MPS)
33 - 9mm 124 gr. FMJ (1440 FPS / 439 MPS)*
34 - 9mm 115 gr. FMJ Israeli (1499 FPS / 457 MPS)
35 - 9mm 123 gr. FMJ Geco (1372 FPS / 418 MPS)
36 - 9mm 124 gr. FMJ Cavim (1259 FPS / 384 MPS)
37 - .44 Magnum 240 gr. LSWC (1448 FPS / 441 MPS)*
38 - .44 Magnum 240 gr. HSP (1320 FPS / 402 MPS)
39- 12 ga. 1 oz. Rifled Slug (1290 FPS / 393 MPS)
40 - 12 ga. 1 oz. Rifle Slug (1254 FPS / 382 MPS)
* NIJ certification round when used in concert with the NFCAS sternum plate.

FMC/J - Full Metal Case/ Full metal Jacket
FMJTC - Full Metal Jacket Truncated Cone
HSP - Hollow Soft Point
LRB - Lead Round Ball
LRN - Lead Round Nose
LSWC - Lead Semi-Wadcutter
JHP - Jacketed Hollow Point
JSP - Jacketed Soft Point
LFP - Lead Flat Point
SJHP - Semi-Jacketed Hollow Point
SWHP - Semi-Wadcutter Hollow Point

Fibras utilizadas nos coletes

DYNEEMA®

Kevlar®
Os fios de Kevlar®, produzidos pela DuPont, utilizados na construção de tecidos para coletes balísticos, mantém suas propriedades físicas inalteradas, sempre que se mantenham em condições normais de uso, por um periodo mínimo de dez anos. Kevlar

SPECTRA®
O material balístico Spectraflex oferece uma excelente proteção balística leve, sendo resistente a produtos químicos e à umidade, extremamente eficaz na proteção contra o impacto de vários projéteis em impactos em ângulo, proporcionando uma maior flexibilidade e conforto.

FONTE.
 
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Introdução

As pessoas vestem armaduras há milhares de anos. Tribos antigas prendiam peles de animais e material vegetal ao redor dos seus corpos quando saíam para caçar, e os guerreiros da Roma antiga e Europa medieval cobriam seus torsos com placas de metal antes de entrar na batalha. Por volta do século 13, as armaduras no mundo ocidental já tinham se tornado altamente sofisticadas. Com a armadura certa, você era quase invencível.

Tudo isso mudou com o desenvolvimento de canhões e armas de fogo no século 19. Essas armas disparam projéteis em alta velocidade, conferindo-lhes energia suficiente para penetrar camadas finas de metal. Você pode aumentar a espessura dos materiais de armaduras tradicionais, mas elas logo se tornam desajeitadas e pesadas demais para uma pessoa vestir. Foi só nos anos 60 que os engenheiros desenvolveram um colete de segurança resistente a balas e confiável, que se podia vestir confortavelmente. Diferente de armaduras tradicionais, este colete de segurança macio não é feito de pedaços de metal; ele é formado a partir de fibras tramadas avançadas, que podem ser costuradas em coletes e outras roupas macias.

Neste artigo, vamos dar uma olhada no colete de segurança macio e outras tecnologias de proteção pessoal modernas para ver como eles conseguem parar as balas. Descobriremos também a gama de opções de coletes de segurança disponíveis e veremos como o governo os testa e classifica.

Colete de segurança rígido
Os coletes de segurança modernos são divididos em duas categorias principais: coletes de segurança rígidos e coletes de segurança macios.

O colete de segurança rígido, feito com placas cerâmicas ou metálicas grossas, funciona basicamente da mesma maneira que as armaduras de ferro usadas por cavaleiros medievais: é rígida o suficiente para que uma bala ou outra arma seja desviada. Ou seja, o material do colete deflete a bala com a mesma força (ou quase a mesma força) com que a bala atinge o colete e assim ele não é penetrado.



Foto cedida por Bullet Proof ME
Capacetes à prova de balas para uso policial (esquerda) e uso militar (direita)

O colete de segurança rígido oferece mais proteção que o colete de segurança macio, mas é muito mais desajeitado. Policiais e militares podem usar este tipo de proteção quando há um alto risco de ataque, mas para uso diário eles geralmente usam coletes de segurança macios, uma proteção flexível que você usa como uma camisa ou jaqueta normal.



Foto cedida por Bullet Proof ME
Um colete à prova de balas Pro MAX, projetado para ocultação fácil sob roupas normais

Cerâmica?
Por que coletes de segurança seriam feitos com placas de cerâmica? Azulejos são feitos com cerâmica e são extremamente quebradiços e frágeis. Como serviriam em um colete de segurança?

O fato é que existem milhares de materiais diferentes classificados como cerâmica. A cerâmica utilizada em coletes de segurança é chamada de alumina, com a fórmula química AI2O3. As safiras são feitas de alumina e a safira é um material muito resistente (veja este site - em inglês).

Você também pode encontrar placas rígidas feitas de plástico polietileno. É mais espesso que a cerâmica e não tão resistente, mas é mais leve.

Também verifique este artigo (em inglês), que explica como o colete de segurança poderia ser um herói de guerra tecnológico no Iraque.

Colete de segurança macio
O colete de segurança macio é um conceito bastante misterioso: como uma roupa macia consegue parar as balas? O princípio é, na verdade, bem simples. No seu interior, o material à prova de balas é apenas uma rede muito resistente.

Para ver como isto funciona, imagine um gol de futebol. A rede do gol é formada por várias seções de cordão, entrelaçados entre si e fixados na estrutura da trave. Quando você chuta a bola de futebol para dentro do gol, ela possui uma determinada quantidade de energia, na forma de inércia, para frente. Quando a bola atinge a rede, ela empurra para trás as linhas de cordões em um ponto específico. Cada cordão se estende de um lado da estrutura ao outro, dispersando a energia do ponto de impacto sobre uma área ampla.

A energia é dispersa ainda mais porque os cordões estão entrelaçados. Quando a bola empurra uma linha horizontal de cordão, este puxa cada cordão vertical entrelaçado. Esses cordões, por sua vez, puxam todos os cordões horizontais conectados. Desta forma, a rede inteira absorve a energia cinética da bola, independente de onde a bola a atinja.



Em um colete à prova de balas, várias camadas de uma trama resistente a balas (como o Kevlar) são interpostas entre camadas de filme plástico. Essas camadas, então, são entrelaçadas com a portadora, uma camada externa de material tradicional de roupas.

Se você colocasse um retalho de material à prova de balas sob um microscópio poderoso, veria uma estrutura similar. Longos fios de fibra são entrelaçados para formar uma rede densa. Uma bala percorre distâncias a uma velocidade muito mais rápida que uma bola de futebol, é claro, portanto a rede precisa ser feita de um material mais resistente. O material mais famoso utilizado em coletes de segurança é a fibra KEVLAR da DuPont (site em inglês). Kevlar é leve, como fibras tradicionais de roupas, mas é cinco vezes mais resistente do que um fio de aço do mesmo peso. Quando entrelaçado em uma rede densa, este material pode absorver uma grande quantidade de energia.

Além de impedir que a bala atinja o seu corpo, um colete de segurança também precisa protegê-lo de um trauma de impacto causado pela força da bala. Na próxima seção, veremos como coletes de segurança macios lidam com esta energia de modo que o usuário não sofra ferimentos graves.

Além do Kevlar
O Kevlar é, de longe, a fibra mais comum utilizada na fabricação de coletes de segurança, mas outros materiais estão sendo desenvolvidos.

A fibra alternativa mais facilmente disponível é chamada Vectran, que é aproximadamente duas vezes mais resistente que o Kevlar. A Vectran é 5 a 10 vezes mais resistente que o aço.

Outra fibra que está emergindo rapidamente é a seda de aranha. Sim, seda de aranha. Os bodes têm sido geneticamente alterados para produzir os componentes químicos da seda de aranha e o material resultante é chamado Bioaço. Um fio de Bioaço (site em inglês) pode ser até 20 vezes mais resistente do que um fio equivalente de aço. As penas de galinha também são uma possibilidade. Pesquisadores da Universidade de Nebraska-Lincoln estão colocando-as em um tecido que é leve e muito resistente. Como as penas possuem uma textura fina de colméia, elas poderiam ser resistentes a balas.

Outro candidato são os nanotubos de carbono, que prometem ser ainda mais resistentes do que seda de aranha. Fios de nanotubos de carbono ainda são raros (e o seu tecido é ainda mais). A CNet relata (site em inglês) que o preço atual dos nanotubos é de R$ 1000/grama. Com o tempo, os preços devem cair e tornar os nanotubos de carbono uma fibra viável para coletes de segurança.

Trauma por impacto e classificação de resistência
Na última seção, nós vimos que um retalho de material à prova de balas macio funciona da mesma forma básica que uma rede em um gol de futebol. Como um gol de futebol, ele precisa "ceder" um pouco para absorver a energia de um projétil.

Quando você chuta uma bola em um gol de futebol, a rede é empurrada para trás por uma determinada distância, diminuindo a velocidade da bola gradualmente. Este é um sistema muito eficiente para um gol, pois impede que a bola seja rebatida de volta ao campo. Mas o material à prova de balas não pode ceder tanto porque a vestimenta empurraria longe demais o corpo de quem a veste no momento do impacto. Concentrar o trauma por impacto em uma área reduzida poderia causar ferimentos internos graves.

Coletes à prova de balas precisam dispersar o trauma por impacto por todo o colete para que a força não seja sentida com uma intensidade grande demais sobre um determinado ponto. Para fazer isso, o material à prova de balas deve ser uma trama muito estreita. As fibras individuais são torcidas, aumentando a sua densidade e espessura em cada ponto. Para torná-lo ainda mais rígido, o material é recoberto com uma resina e interposto entre duas camadas de filme plástico.

Uma pessoa vestindo um colete de segurança ainda sentiria a energia do impacto da bala, é claro, mas sobre todo o torso, em vez de sobre uma área específica. Se tudo funcionar direito, a vítima não se ferirá com gravidade.

Como nenhuma camada individual pode se mover por uma grande distância, o colete deve reduzir a velocidade da bala empregando diferentes camadas. Cada "rede" reduz a velocidade da bala um pouco mais, até que ela finalmente pare. O material também faz com que a bala se deforme no ponto de impacto. Essencialmente, a bala se espalha na ponta, da mesma forma que um pedaço de barro se espalha se você atirá-lo contra a parede. Este processo, que reduz progressivamente a energia da bala, é chamado de "cogumelação."

Nenhum colete à prova de balas é totalmente impenetrável e não existe um colete de segurança que o tornará invulnerável a ataques. Na realidade, existe uma grande variedade de coletes de segurança disponíveis hoje em dia e os tipos variam consideravelmente em eficácia.

Nós acabamos de ver que o colete de segurança moderno consiste em várias camadas de uma trama super resistente. Este material dispersa a energia da bala sobre uma área ampla, impedindo a penetração e dissipando o trauma por impacto. Este tipo de colete, bem como o colete rígido, possui uma considerável eficácia, dependendo dos materiais empregados, bem como do projeto do colete.

Nos Estados Unidos, os níveis de coletes de segurança são certificados pelo Instituto Nacional de Justiça (NIJ), que é uma agência do Departamento de Justiça dos EUA. Os níveis são I, II-A, II, III-A, III e IV. Com base em extensos testes laboratoriais, os pesquisadores classificam qualquer projeto novo de colete de segurança em uma das sete categorias: a Categoria I de colete de segurança oferece o menor nível de proteção e a categoria IV oferece o maior. As classes de colete de segurança são muitas vezes descritas pelo tipo de armas contra as quais elas oferecem proteção. O colete de segurança de nível mais baixo apenas pode ser utilizado para se proteger contra balas de um calibre (diâmetro) relativamente pequeno, que tende a possuir menos força de impacto. Alguns coletes de segurança de grau mais alto podem proteger contra um tiro poderoso de escopeta. As Categorias de I a III-A são macias e ocultáveis. O Tipo III é o primeiro a empregar placas rígidas ou semi-rígidas.



Foto cedida por Bullet Proof ME
A parte frontal (esquerda) e traseira (direita) de uma placa de aço de colete de segurança rígido. A placa foi atingida com diferentes disparos de rifle, todos os quais foram defletidos. O disparo de maior calibre criou um ligeiro entalhe na parte traseira da placa, mas nenhum dos disparos teria causado um trauma por impacto significativo.

De maneira geral, coletes de segurança com maior quantidade de camadas de material à prova de balas oferecem maior proteção. É possível agregar camadas em alguns coletes à prova de bala. Um design comum inclui bolsos na parte interna ou externa do colete. Quando você necessitar de proteção adicional, pode inserir placas de metal ou cerâmica nos bolsos. Quando não precisar de tanta proteção, pode vesti-lo como um colete normal.

Para determinar a eficácia de um determinado projeto de colete de segurança, os pesquisadores disparam contra ele todo tipo de balas, em diversos ângulos e distâncias. Para que um colete seja considerado eficaz contra um determinado tipo de arma a uma distância específica, ele tem que parar uma bala sem causar um perigoso trauma por impacto. Os pesquisadores determinam o trauma por impacto moldando uma camada de argila na parte interna do colete. Se a argila for deformada mais que uma determinada quantidade no ponto de impacto, o colete é considerado ineficaz contra tal armamento.

Escolha do colete de segurança
Pode parecer estranho que um policial vista um colete de segurança de categoria I, que apenas pararia balas de calibre relativamente pequeno, quando poderia ter uma proteção superior de um colete de classificação mais elevada. Mas existe uma boa razão para tal decisão. Geralmente, coletes de segurança de classificação mais elevada são muito mais volumosos e pesados do que os de classificação mais baixa, o que causa vários problemas:


Foto cedida por Bullet Proof ME
Colete à prova de balas projetado para vestimenta civil do dia-a-dia

um policial tem flexibilidade e conforto reduzidos em coletes de segurança mais volumosos, o que impede o trabalho policial. Não é possível perseguir muito bem um criminoso quando se está carregando um grande peso sobre o torso.

coletes de segurança podem, na verdade, aumentar a probabilidade de um policial ser ferido gravemente. Um atacante perceberia melhor um colete de segurança pesado do que uma vestimenta fina oculta e, portanto, poderia alvejar uma parte não protegida do corpo, como a cabeça.

o desconforto do colete de segurança mais pesado faria com que o policial provavelmente não usasse nenhuma proteção. Os departamentos de polícia são muito cuidadosos em selecionar coletes à prova de balas que sejam relativamente confortáveis para estimular os policiais a realmente os vestirem.

A eficácia e o conforto do colete de segurança com certeza serão aperfeiçoados no futuro, à medida que as empresas tecnológicas desenvolvem materiais mais leves e resistentes. Certamente demorará bastante até criarmos um colete de segurança impenetrável mas, em 50 anos, os coletes de segurança avançados proporcionarão aos policiais um nível muito maior de proteção ao fazer sua patrulha. Muito provavelmente também veremos um aumento nos coletes de proteção civis nos próximos anos. Existe um mercado crescente por coletes de segurança macios e confortáveis que possam ser ajustados sob as roupas, ou mesmo usados como uma jaqueta externa. Com o aumento da violência com armas de fogo, muitos cidadãos se sentem como se estivessem entrando em um campo de batalha todos os dias e desejam se vestir de acordo.

Para aprender mais sobre coletes de segurança civis e os vários outros tipos de proteção corporal no mercado, confira os links na próxima página.

Como funciona o vidro à prova de balas?
 
Old May 25th, 2012 #87
Nikolas Försberg
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Muito se é falado, e é bom deixar claro que é falado de forma mentirosa pelos anti-armas de que armas não são efetivas como forma de segurança. Mas então, porque será que em todo o planeta os traficantes, policiais, Forças Armadas utilizam armas se elas não são efetivas na segurança? Uma simples pergunta acabou com o falso argumento de que armas não são boas para alcançar um objetivo ou promover segurança. Armas são efetivas sim!

Os anti-armas tentam desesperadamente esconder notícias de cidadãos armados que reagiram a agressões ou assaltos e se deram bem em suas ações, mas colocam na primeira página dos jornais quando alguém tenta reagir e acaba ferido ou morto. Acho que seria importante que o povo soubesse que centenas de milhares de pessoas são salvas todos os anos no Brasil pelo fato de terem uma arma ao seu alcance.

Os anti-armas também tentam esconder que onde existe mais armas nas mãos de civis, os crimes violentos ou que utilizam meios violentos são em numero extremamente menores, chegando ao ponto de simplesmente nem existirem dependendo do lugar. E que onde civis possuem menos armas ou simplesmente não possuem, a criminalidade reina.

Para quem não sabe, o Estatuto do Desarmamento atinge somente as pessoas honestas que compram armas e munições legalmente - dentro da lei - e em nada afeta os bandidos.
Matar é crime, e mesmo assim centenas de pessoas são mortas diariamente no Brasil, traficar também é crime e mesmo assim as drogas estão soltas pelas ruas, possuir armas sem registro e portar arma de fogo sem autorização também é crime e mesmo assim os marginais estão cada vez mais armados.
A frase: "quando as armas forem fora da lei, somente os foras da lei terão armas", quer um exemplo melhor que esse?
Tornar a posse e o porte de armas crime não impede o marginal, que já vive fora da lei de possuir e portar armas, pois se fosse assim matar, traficar e roubar já são crimes, e nem por isso esses crimes diminuiram.

Outra mentira amplamente divulgada pelos anti-armas é de que as armas que vão parar nas mãos dos criminosos foram roubadas dos civis que possuiam armas legais. Cerca de 80% das armas ilegais que estão no Brasil e que são apreendidas jamais possuiram registro no Brasil e entram ilegalmente no Brasil por meio das fronteiras. Em outras palavras é a incapacidade do Governo e das forças de segurança de impedir que essas armas entrem no Brasil e querem responsabilizar o cidadão.
Outro argumento é de que essas armas tem escrito nelas "Made In Brazil"... Mas consultando os dados das fábricas de armas descobrimos que essas armas foram produzidas para exportação, e que são vendidas legalmente para outros paises como Paraguai e que acabam retornando ilegalmente para o Brasil através das fronteiras. Isso acaba com a argumentação de que as armas que estão nas mãos dos criminosos eram de civis que possuiam armas ilegalmente.
80% das armas nas mãos de criminosos são fruto do tráfico internacional de armas, 17% são armas roubadas ou desviadas da polícia/forças armadas e empresas de segurança e apenas 3% das armas nas mãos de criminosos são armas que já possuiram registro nas mãos de civis no Brasil.

Abaixo deixarei alguns textos de apoio, todos os comentários em vermelho são meus.


Desarmamento: dez mentiras sobre o assunto

Resumo: Por que deputados e senadores se auto-excluíram das restrições à posse e porte de armas de fogo? Se desarmar o cidadão é tão importante assim, não deveriam Suas Excelências dar o bom exemplo sendo os primeiros a abrir mão desse odioso privilégio?

Primeira mentira: a campanha para recolher armas das mãos da população é um grande sucesso. Isto é o que vivem apregoando os jornalistas, as ONGs e alguns elementos do Governo. Trata-se de uma grande mentira.
Senão vejamos:
segundo os últimos dados, foram entregues 350 mil armas por assustados cidadãos de bem numa campanha iniciada em julho de 2004. O Ministro da Justiça trombeteou na imprensa que seriam recolhidas 500 mil armas. Depois o número reduziu-se para 400 mil, e agora patina em 350 mil. Segundo a
revista Veja de 20/04/05, edição 1901, pág. 42, existem 8,7 milhões de armas ilegais no país. Somemos a isto os três milhões de armas legais registradas no SINARM. Assim, depois de um ano, foram recolhidas apenas 3% das armas existentes. Isso debaixo de intensa campanha por parte da imprensa, que tem alternado histórias de acidentes com armas de fogo, "por si só tristes e de partir o coração", com ameaças de prisão sem direito à fiança. O leitor classificaria como um sucesso a Campanha Anti-Pólio do Governo se esta vacinasse apenas 3% das crianças brasileiras em idade de receber a vacina?

Segunda mentira: a campanha para recolher armas tem tido o entusiástico apoio de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. Segundo o jornal O Globo (19/10/04, pág. 16), 42% das pessoas que entregaram armas tinham mais de 60 anos, e 20% entre 50 e 59 anos. O que isto significa? Que quem está entregando suas armas são idosos, em especial viúvas, com medo das ameaças através da imprensa para quem cometer o pecado capital de ter uma arma em casa para sua defesa, somado à idéia de receber míseros 100
reais por uma arma que pode valer até 20 vezes mais. Para coroar, o mesmo O Globo de 15/06/05 publica que apenas 10% das armas recolhidas na campanha foram entregues por pessoas das classes A e B. Assim, este seria o perfil dos otários que caíram na conversa fiada do governo e da imprensa: idosos e pobres, que buscavam receber um dinheirinho que o governo agora reluta em lhes pagar. Pensando melhor, bem feito! Quem manda confiar nesse governo...

Terceira mentira: ter arma em casa não defende um cidadão da ação dos bandidos. No Brasil este número é difícil de se obter, pois ninguém é tolo o suficiente para declarar numa delegacia que expulsou a tiro alguém quetentava invadir sua casa. Neste país defender o seu lar e sua família pode dar cadeia. Mas a revista brasileira Magnum tem uma seção intitulada Resposta Armada onde, a cada edição, são mostrados casos documentados de cidadãos que escaparam de assaltos ou coisa pior por terem uma arma à mão.
Nos Estados Unidos, a revista National Rifleman mantém uma coluna mensal de uma página inteira com inúmeras narrativas de cidadãos que puderam se defender contra assaltantes por terem uma arma à mão. O leitor pode ainda acessar o site http://old-yankee.com/rkba/armcit/ . Lá encontrará uma farta e bem documentada relação de pessoas que evitaram problemas com o uso de suas armas de fogo.

Quarta mentira: é preciso desarmar os cidadãos de bem para acabarmos com as cem mortes por armas de fogo que ocorrem diariamente. O Governo e os antiarmas que batem tanto nesta tecla sempre "esquecem" de dizer que este é o total de mortes ocorridas - ou seja, aí estão incluídas mortes decorrentes da guerra do tráfico, assaltos, policiais mortos, execuções - o qual não vai sofrer alteração devido ao Estatuto do Desarmamento. A verdade, que todos os antiarmas desesperadamente tratam de ocultar, é que apenas 3,7% (três vírgula sete por cento) das cem mortes diárias são causadas por cidadãos sem passado criminal.

Quinta mentira: o cidadão de bem não precisa de arma, a função de protegê-lo é tarefa da polícia. Esta é uma combinação de mentira com piada de mau gosto. O tempo de resposta da polícia do Rio de Janeiro a um chamado 190 pode chegar até noventa minutos, isto quando a polícia atende. Além do mais, as polícias estão desaparelhadas, com veículos em mau estado e com pouca gasolina, e a situação tende a piorar com o corte de mais de 500 milhões de reais feitos pelo governo Lula no Orçamento de Segurança. Este dinheiro, que deveria ir para os governos estaduais, está servindo para aumentar o superávit primário. O jornal O Globo, com uma freqüência assustadora, publica cartas de leitores que pediram auxílio à polícia e estão até hoje esperando que esta os socorra.

Sexta mentira: países que se empenharam em um programa de desarmamento dos cidadãos obtiveram um retumbante sucesso. A Inglaterra é o melhor exemplo.
Esta é a mais perversa e goebelliana de todas as mentiras. Os antiarmas pegaram uma história, deram-lhe uma guinada de 180 graus e apresentam como sucesso o que foi e vem sendo uma fragorosa derrota. Basta ler o livro GUNS AND VIOLENCE - The English experience - escrito por Joyce Lee Malcolm (340 páginas, editado pela Editora da Universidade de Harvard, 2002, US$ 11,53).
O livro, extremamente bem documentado mostra que a Velha e querida Inglaterra da literatura é hoje um país mergulhado numa violência sem precedentes. Apenas um exemplo pinçado do livro: entre 1989 e 1996 os crimes por armas de fogo, na Inglaterra, aumentaram 500% (quinhentos por cento).

Sétima mentira: os resultados no Brasil já começam a ser notados. Há uma sensível redução nos homicídios. Conversa fiada. Em São Paulo os repórteres da Folha contestaram as estatísticas oficiais em matéria publicada em 17/01/05. Mesmo assim houve uma redução nos crimes. Os antiarmas apenas "esquecem" outra vez de dizer que a ocorrência de homicídios dolosos na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo vem caindo substancialmente desde o Primeiro Trimestre de 2000, três anos antes da vigência do Estatuto do
Desarmamento (vide relatório Estatística da Criminalidade; Coordenadoria de Análise e Planejamento - Secretaria de Segurança Pública - São Paulo, 2005). O mérito, portanto, é da Polícia de São Paulo e dos investimentos em segurança feitos pelo Estado de São Paulo, e não como resultado do asinino Estatuto. No Rio de Janeiro, com uma diferente estratégia de enfrentar o crime, os homicídios com armas de fogo no primeiro trimestre de 2005, comparados com 2004, aumentaram em 10%, batendo em março o recorde
histórico do ano de 1995. Aqui também aparece a mesma velhacaria: apresenta-se um número fechado (total de homicídios) e como sempre se esquecem de abri-lo em crimes evitáveis e não evitáveis pelo Estatuto do Desarmamento.

Oitava mentira: o Estatuto do Desarmamento não proíbe a posse de armas de fogo, ela apenas a regulamenta. Qualquer pessoa que se deu ao trabalho de ler a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, mais conhecida como Estatuto do Desarmamento, sabe perfeitamente que as dificuldades criadas são tantas que o cidadão de bem não consegue cumpri-las, seja pelo aspecto burocrático seja pelo custo. Segundo um despachante que consultei, o custo para o registro de uma arma de fogo é de R$ 1.100 (300 para o governo, 250 de honorários do despachante, 250 de certidões negativas, 200 do psicotécnico, 100 para aluguel do stand para a prova prática em um clube de tiro). E como faz alguém que more em uma localidade onde não exista delegacia da Polícia Federal ou clube de tiro? O que acontecerá com uma pessoa que se aposentou e passa a receber esta miséria que o governo paga (exceto para aqueles aposentados classificados como "perseguidos políticos")? Como se não bastasse, essa despesa e esse imenso aborrecimento devem se repetir a cada três anos! E se a pessoa por alguma razão não passar em qualquer exame durante a renovação, a arma será confiscada pela polícia. Pergunte a um advogado onde se encontra capitulada, na
Constituição Brasileira, a figura do confisco para casos como esse.

Nona mentira: o 'lobby da armaria' está cheio de dinheiro e vai jogar pesado. Interessante que o 'lobby da armaria', como jornal O Globo, num maroto esforço para desmoralizar aqueles que defendem o direito a
autodefesa nos chama, não recebe um tostão de organismos internacionais enquanto o Viva-Rio refestela-se em generosas contribuições anuais do Governo Inglês (2,5 milhões de reais/ano). Uma prova disto está nos
anúncios de página inteira que os antiarmas publicaram em O Globo de 24/6/05 e 6/7/05. Segundo me informou a funcionária da área comercial de O Globo, um anúncio deste tipo, que o jornal classifica como De Opinião, custa 'apenas' R$ 390.312,00 (Trezentos e noventa mil trezentos e doze reais). Assim, os dois anúncios somados totalizaram R$ 780.624,00 (Setecentos e oitenta mil seiscentos e vinte e quatro reais). Sobre esse valor é preciso ainda acrescentar o custo de produção que também não é barato. Isto só para pressionar (neste caso O Globo não considera lobby) os deputados para que votassem o referendo para este ano. Imaginem a quantidade de dinheiro que esse pessoal tem para despejar durante a campanha! E aqui vale abrir um parêntesis: em uma mesa redonda na TV Câmara (30/6/05), da qual participaram os deputados Josias Quintal, Alberto Fraga, o delegado federal Wilson Damásio, o professor Bene Barbosa (Viva Brasil) e o senhor Antonio Rangel (Viva Rio), o professor Bene, cuja ONG defende o direito do cidadão se defender com uma arma de fogo, contou que o Viva Brasil, dentro de suas modestas disponibilidades financeiras, havia doado 10 coletes a prova de bala para a polícia. Cada colete custa R$ 2.500,00.
Os antiarmas gastaram 780 mil reais com dois anúncios, apenas para apoiar a definição de uma data para o referendo. Este valor equivale ao custo de 312 coletes. Pergunto ao leitor: o que traz mais benefício para a segurança dos policiais, e por extensão dos cidadãos: 312 coletes ou dois anúncios de jornal? Talvez os antiarmas não tenham grande apreciação pela vida dos policiais...

Décima mentira: o Estatuto do Desarmamento representa um passo avante para a sociedade brasileira e por isto deve ter o apoio de todos os brasileiros, sem exceção. Se isto é verdade por que Deputados e Senadores se auto-excluíram das restrições à posse e porte de armas de fogo? Por que decidiram continuar gozando de um privilégio que cassaram de toda a população brasileira? Se desarmar o cidadão é tão importante assim, não deveriam Suas Excelências dar o bom exemplo sendo os primeiros a abrir mão desse odioso privilégio?

Lembra da historia do desarmamento?

Pouco antes do Referendo de 23 de Outubro de 2005, circulou
por toda Internet uma notícia dando conta de que, a razão pela qual a
Rede Globo apoiava fervorosamente a Campanha de Desarmamento , seria o
fato de que essa empresa teria se associado a Glock, fabricante
austríaca de pistolas semi-automáticas, para dominar o mercado de
segurança privada em todo o País. Com o cidadão proibido de ter armas
e com a segurança pública praticamente falida, a Rede Globo criaria
uma gigantesca empresa de segurança particular e a Glock por sua vez,
forneceria as armas com exclusividade.


Na época, tal idéia parecia absurda! Alguns afirmaram que
era um simples boato ou invenção dos defensores do NÃO! Ora, como uma
empresa de armas de fogo estrangeira se instalaria em um País cujo
Governo estava em franca campanha contra o comércio de armas de fogo?


Pois agora a verdade veio a se confirmar. Acaba de ser
inaugurada a Glock do Brasil S.A. na Av. Cidade Jardim, 400 em São
Paulo/SP. Uma distribuidora oficial das pistolas Glock em solo
brasileiro. E agora a surpresa; quem teria dado suporte político para
mais essa falcatrua? Ele mesmo, o mentor do desarmamento brasileiro, o
senador antiarmas Renan Calheiros!


Renan , segundo notícias que somente agora vazaram, teve a
canalhice de, na época em que começaram a fermentar as primeiras
propostas de desarmamento, ameaçar a diretoria das Forjas Taurus do
Rio Grande do Sul ( maior fabricante de armas leves da América do Sul
), com a seguinte proposta criminosa: ele exigia três milhões de reais
da empresa para, não apenas engavetar o então projeto do Estatuto do
Desarmamento, como continuaria usando as pistolas Taurus nas Forças
Nacionais de Segurança.


Como a Taurus recusou-se a fazer tal negociata, Renan
Calheiros e sua comparsa Rede Globo levaram a cabo seus planos,
iniciando aquela brutal campanha contra o comércio de armas de fogo no
Brasil. É verdade que o povo brasileiro não engoliu todas aquelas
mentiras e eles acabaram sendo derrotados no Referendo com uma
carraspana de 64,93% de NÃO! Hoje está comprovado que tudo era
verdade. Aliás, o próprio presidente da Glock do Brasil, Luiz A. Horta
declarou:


"... o maior garoto propaganda de nossas armas é o próprio Presidente Lula, pois todos os agentes de segurança do Governo e os
homens do Serviço Secreto, tiveram suas pistolas Taurus trocadas por Glocks novinhas em folha". E tem mais,
o recadastramento gratuito que o governo esta propondo é mais um engodo para mais tarde cobrar um imposto altíssimo dos trouxas.


Se, após tomar conhecimento de mais essa vergonha, você, mesmo não gostando de armas, ficou indignado, repasse o mais possível
essa mensagem. Vamos fazer com que todos saibam de mais essa sujeira do " Senador das laranjas" Renan Calheiros !

A EXPERIÊNCIA FRACASSADA

Gary A. Mauser

A ampla divulgação pela televisão de assassinos com armas de fogo em muitos países durante o século XX, incitaram os políticos a introduzir leis restritivas em relação às armas de fogo. Os políticos garantiram, então, que as novas restrições iriam reduzir a violência criminal e “criar uma sociedade mais segura”. Chegou o momento de parar e perguntar se as leis sobre armas realmente reduziram a violência criminal.
As leis sobre armas de fogo, que devem evidenciar terem resultado em um corte nos crimes violentos ou o controle sobre as armas, não passam de uma promessa vazia. O que faz com que o controle sobre as armas de fogo seja tão atraente para muitos, é a crença de que os crimes violentos são cometidos devido à facilidade de se obter uma arma e, mais importante, de que a violência criminal de modo geral, pode ser reduzida através do limite ao acesso às armas de fogo.
Neste estudo, foram examinadas as tendências criminosas nos países da República Inglesa que, recentemente introduziram os regulamentos sobre armas de fogo como, por exemplo, a Grã-Bretanha, a Austrália e o Canadá. A chave amplamente ignorada para avaliação da regulamentação das armas de fogo está em examinar as tendências diante do total de crimes violentos, e não apenas daqueles relacionados com armas de fogo. Uma vez que as armas de fogo são apenas uma pequena fração da violência criminal, o público não estará mais seguro se a nova lei puder reduzir a violência com armas de fogo, mas não tiver efeito sobre a violência criminal como um todo.
Os Estados Unidos são um valioso termo de comparação em relação aos índices de criminalidade porque o sistema de justiça criminal lá difere drasticamente dos da Europa e da República Inglesa. Não só as penas são tipicamente mais severas, como também as penas e o encarceramento são, normalmente, muito mais altos. Talvez a diferença mais gritante seja que, cidadãos habilitados nos Estados Unidos, podem levar consigo armas de mão para auto-defesa. Durante as últimas décadas, mais de 25 estados dos Estados Unidos aprovaram leis permitindo aos cidadãos responsáveis o porte de armas de mão para auto-defesa. Em 2003, 35 estados nos Estados Unidos passam a permitir que os cidadãos obtenham essa autorização.
O resultado é que as taxas de crime violento e de homicídios em particular, têm declinado nos Estados Unidos. A queda na taxa de criminalidade é ainda mais impressionante se comparada com o resto do mundo. Em 18 dos 25 países pesquisados pelo British Home Office, os crimes violentos aumentaram nos anos 90. Esse contraste deveria fazer com que as pessoas conscientes se perguntem o que foi que aconteceu naqueles países onde, cada vez mais, leis de restrição às armas foram aprovadas.

Grã-Bretanha

Nos últimos 20 anos, tanto os governos do Partido Conservador quanto os do Partido Trabalhista, introduziram leis de restrição às armas, sendo que, em 1997, foram banidas todas as armas de mão. Infelizmente, essas regras draconianas de restrição às armas falharam por completo. O público não está minimamente mais protegido, podendo até estar menos protegido do que antes. As estatísticas da polícia mostram que a Inglaterra e o País de Gales estão passando por uma séria onda de crimes. Em contraste com a densidade de armas de mão dos Estados Unidos, onde a taxa de criminalidade vem caindo há mais de 20 anos, a taxa de homicídios na Inglaterra e no País de Gales, países onde as armas de mão foram banidas, tem crescido. Apenas em 1990 a taxa de homicídios subiu em 50%, indo de 10 por milhão de habitantes em 1990, para 15 por milhão em 2000.
As estatísticas policiais mostram que o crime violento em geral, tem aumentado desde os últimos anos da década de 80 e, de fato, desde 1996 têm sido mais sérios do que nos Estados Unidos.
As leis contra as armas de fogo podem, inclusive, ter aumentado o índice de violência criminal, através do desarmamento do público em geral. Não obstante a Grã-Bretanha ter banido e confiscado todas as armas de mão, os crimes violentos e por arma de fogo continuam a crescer.

Austrália

Após as matanças chocantes em 1996, o governo australiano fez mudanças cabais na legislação concernente às armas em 1997. As recentes leis referentes às armas de fogo, infelizmente, não tornaram nem de longe as ruas da Austrália mais seguras.
O índice total de homicídios, após ter-se mantido basicamente estático de 1995 a 2001, começou, agora, a crescer novamente. O declínio na taxa de homicídios na permissiva legislação referente às armas dos Estados Unidos, contrapõe-se à tendência da Austrália.
A divergência entre a Austrália e os Estados Unidos fica ainda mais evidente com relação ao crime violento. Enquanto o crime violento vem declinando nos Estados Unidos, na Austrália, está aumentando. Nos últimos seis anos o índice geral do crime violento na Austrália tem continuado a crescer. Os índices de assalto e de assalto à mão armada têm continuado a aumentar. Os assaltos à mão armada aumentaram em 166% em todo o país. O confisco e a destruição de armas de fogo legais custaram aos contribuintes australianos pelo menos $500 milhões. Os custos com os serviços burocráticos da polícia, inclusive o imenso custo da infraestrutura do sistema de registro de armas aumentaram em 200 milhões desde 1997. E para quê? Não houve um impacto visível sobre o crime violento. É impossível justificar o aumento substancial da soma desembolsada pelos contribuintes, sem que tenha havido qualquer decréscimo da criminalidade. Pelo montante de tal tipo de imposto, a polícia poderia ter mais carros de patrulha, plantões mais curtos, ou até mesmo um melhor equipamento. Pense em quantas vidas poderiam ter sido salvas.

Canadá

Nos anos 90, mudanças radicais foram feitas nas leis relacionadas a armas de fogo, primeiro em 1991 e, novamente, em 1995. A licença e o registro ainda estão sendo implantados. O contraste entre os índices de violência criminal nos Estados Unidos e no Canadá, é dramático. Na última década, a taxa de crimes violentos tem aumentado, enquanto que, nos Estados Unidos, ela tem diminuído verticalmente.
A experiência canadense com a regulamentação das armas de fogo está se tornando uma farsa. O esforço de registrar todas as armas de fogo que, inicialmente apregoou ter um custo de apenas $ 2 milhões de dólares canadenses, está sendo estimado em algo como $ 1 bilhão pelo Auditor Geral. Os custos finais são desconhecidos mas, se os custos da imposição estão inclusos, o total pode facilmente atingir $3 bilhões. Os contribuintes fariam bem em solicitar estudos independentes do custo-benefício registrado, para saber quanto mais o registro de armas já está custando.
A legislação restritiva sobre armas de fogo falhou em reduzir os crimes violentos na Austrália, no Canadá ou na Grã- Bretanha. A política de confisco das armas foi um malogro de alto custo. A violência criminal não decresceu. Ao contrário, ela continua a aumentar. Infelizmente, a política avisa que as diretrizes atuais irão permanecer e, mais importante, que não serão examinadas criticamente.
Apenas os Estados Unidos testemunharam uma queda dramática na violência criminal na década passada. Talvez esteja na hora de os políticos da Comunidade dos Países Britânicos reverem sua tradicional antipatia com relação à legislação relativa à posse de armas de fogo.
É uma ilusão achar que o banimento das armas proteja o público. Nenhuma lei, não importa o quão restritiva ela seja, pode proteger-nos de pessoas decididas a cometer crimes violentos. Talvez devamos ser mais rigorosos no trato com os criminosos do que com os caçadores e esportistas do tiro ao alvo?.
 
Old May 26th, 2012 #88
Luigi.
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E o que o Nikolas tem a dizer a respeito de massacres como o aconteceu ontem na Filândia? Não acha que a liberalização do porte de armas pode facilitar esse tipo de tragédias? O facto de mesmo pessoas de bem portarem armas no seu dia a dia não poderá comportar riscos, como a sua utilização numa briga de trânsito por exemplo?
 
Old May 26th, 2012 #89
Nikolas Försberg
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E o que o Nikolas tem a dizer a respeito de massacres como o aconteceu ontem na Filândia?
Até onde eu li sobre esse fato, trata-se de um atirador que ainda não teve a identidade divulgada e que atirou em 9 pessoas, matando 2 pessoas e ferindo 7. O mesmo foi detido 5 horas depois pela polícia e estava vestindo um uniforme de combate e portando duas armas de fogo.

As matérias sobre o caso não informam a motivação do atentado, nem a identidade do atirador, nem a origem das armas utilizadas e muito menos o estado de saúde mental do mesmo, por isso a opção mais acertada é aguadar o desenrolar dos fatos.

É válido lembrar que o atentado da Noruega, que foi cometido por Anders Breivik, que é um sionista defensor de Israel e o da França foi cometido por um não-branco.

Quote:
Não acha que a liberalização do porte de armas pode facilitar esse tipo de tragédias?
Definitivamente não! Pelo contrário!

Para começar, é bom deixar claro que atentados como esse não são comuns e quase sempre são motivados por fanatismo religioso, transtornos mentais, problemas de socializar-se e outros.

O caso do atentado de Realengo no Rio de Janeiro foi realizado por um jovem com sérios problemas mentais, que tinha sérios problemas de socializar-se, utilizando armas ilegais e o mesmo apresentava tendências "jihadistas", acreditando que o fazia em nome de Deus, motivado por uma definição torta de religião. O fato dele - atirador de Realengo - ser não-branco não é nem levado em conta nesse caso, pois não em nada tem haver com o fato.

Faça um pequeno comparativo de quantas armas registradas existem no Brasil nas mãos de civis (cerca de 2 milhões de armas registradas) e em quantos incidentes essas armas estão associadas.

Pessoas que possuem armas registradas não se envolvem em atentados, roubos, mortes premeditadas ou decorrentes de discurssões de trânsito e outras formas. Na realidade 99,9% das pessoas que possuem armas registradas não se envolvem em crimes, talvez apenas 0,01% se envolvam, mas será que é justo punir 99,9% das pessoas que andam corretas por causa de 0,01% que não andam corretas?

É válido lembrar que quase todas as armas envolvidas em crimes não possuem registro e estão nas mãos de psicopatas e de marginais contumazes, ou nas mãos de agentes públicos corruptos que utilizam-se das prerrogativas do cargo para praticarem suas ações criminosas.
Antes que você cite os raros casos de policiais que surtaram e fizeram merda, é válido lembrar que policiais vivem sobre forte stress, sem acompanhamento piscológico que deveria ser obrigatório e gratuitamente cedido pelo Estado e que vivem sem reconhecimento e apoio algum.

Existem casos onde alunos e professores armados detiveram maniacos armados dentro de escolas e evitaram tragédias. O atirador foi abatido por alunos e professores que estavam portando armas de fogo antes mesmo de causar estragos.

Praticamente não existem casos de pessoas que possuem suas armas dentro da lei e que cometeram crimes. Por isso afirmar que armas aumentam a violência é uma mentira enorme.

As armas utilizadas por marginais e maniacos no Brasil são em sua grande maioria fruto do tráfico internacional de armas.

Um bom comparativo quanto as segurança efetiva das armas, é a comparação dos estados do Sul do Brasil, onde existem mais armas registradas e a criminalidade é bem menor e os estados do Nordeste onde tem menos armas registradas e crimes de pistolagem, roubos e homicidios existem em numeros absurdamente maiores.

O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com o maior numero de armas registradas nas mãos de civis, nem por isso vemos na TV notícias de pessoas atirando umas nas outras.

A arma de fogo NÃO potencializa a violência, pelo contrário, ela inibe a violência. Existe um video na internet, onde ladrões e assaltantes dizem que o maior temor deles é exatamente entrarem em uma casa para roubar ou abordarem alguém na rua e essa pessoa estar armada.

Mortes no trânsito causam mais mortes do que armas de fogo, e mesmo assim ninguém pensa em proibir a aquisição e o uso de veiculos. O pênis é o principal instrumento em um estupro, e mesmo assim ninguém pensa em arrancar fora o pênis de um homem para evitar casos de estupro.

Sou policial há muitos anos, e desde que ingressei nessa profissão eu porto armas de fogo 24 horas por dia, seja de folga ou trabalhando, e não existe um único caso na minha ficha onde eu não tenha utilizado minha arma no estrito cumprimento do dever ou na legítima defesa própria ou de terceiros.

Como policial, não me lembro de um único caso envovlendo civis com armas registradas cometendo crimes.

Ao contrário do que a grande maioria das pessoas pensa, armas NÃO matam pessoas, ARMAS SALVAM VIDAS.

Olhe pela internet e você verá milhares de casos de civis armados que detiveram homicidas, estupradores e assaltantes.

Quote:
O facto de mesmo pessoas de bem portarem armas no seu dia a dia não poderá comportar riscos, como a sua utilização numa briga de trânsito por exemplo?
Esses casos são extremamente raros, e em 99,9% dos casos as armas não possuem registro, estão nas mãos de pessoas com antecedentes criminais, que estavam indo praticar algum crime e sob efeito de drogas ou álcool.

Como complemento, leia novamente o que eu escrevi acima.

Last edited by Nikolas Försberg; May 26th, 2012 at 04:49 PM.
 
Old May 26th, 2012 #90
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No Facebook existe uma campanha chamada "Campanha do Armamento", e esta no link http://www.facebook.com/campdoarmamento, nesse link tem todas as provas de que o desarmamento civil é uma farsa total, e todo e qualquer manipulação a favor do desarmamento esta devidamente refutado e desmentido. Fica a díca ae para quem quiser ler sobre o tema.

Canais do Youtube sobre o tema:
http://www.youtube.com/presidentemvb É um bom canal, mas como sempre tem um video explorando um fato histórico que não ocorreu, que é a farsa do holocausto. Mesmo assim é um bom canal, vale a pena dar uma conferida nos videos desse canal.

http://www.youtube.com/user/deppaesdelira



Abaixo eu vou deixar um video que foi feito com uma cena do filme "A Queda", E NÃO FOI FEITO POR MIM, mas esta cena já foi utilizada em vários outros momentos para fins diversos - NÃO POR MIM - , é sempre a mesma cena com outras legendas.

O video utiliza as cenas do filme para desmentir os argumentos dos anti-armas e suas reais intenções. EU NÃO APÓIO A UTILIZAÇÃO DE VIDEOS QUE ATAQUEM O III REICH OU QUE RIDICULARIZEM HITLER OU O NS ALEMÃO.
Mas o video passa uma mensagem boa e bem explicada, mesmo que utilizando uma propaganda negativa contra Hitler. Por isso peço que aos que assistirem o video concentrem apenas na mensagem do video, sem levar em conta a utilização do material para tal.

Deixo claro isso desde já antes apareça alguém me criticando e falando que eu apóio mentiras. Estou divulgando o video apenas por causa das legendas conforme foi dito acima.


APENAS PARA DEIXAR CLARO

Hitler NUNCA apoiou o desarmamento dos civis na Alemanha. A afirmação de que Hitler desarmou a população alemã é mentirosa. Muito pelo contrário, Hitler facilitou a aquisição da armas para a população alemã, passando a idade para comprar armas de 21 anos para 18 anos.
Os únicos que foram impedidos de possuir armas foram os que não eram considerados alemães, os seres considerados nocivos para a sociedade da Alemanha (judeus por exemplo) e os criminosos contumazes.

Last edited by Nikolas Försberg; May 26th, 2012 at 06:37 PM.
 
Old May 26th, 2012 #91
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Acabei lembrando por alto de um caso comentado pelo apresentador Jô Soares, e que é mais ou menos assim:

Um editor reclamou com um fotógrafo que ele não estava tirando boas fotos, quase que imediatamente o fotógrafo respondeu "mas é que a câmera não é boa qualidade, se o senhor me der uma câmera melhor eu posso tirar fotos melhores". O editor então respondeu "se eu te der uma caneta de ouro você é capaz de escrever livros como fulano de tal*"?

Conclusão

Se armas são a causa da violência, então canetas seriam a causa dos erros ortográficos?

*Não me lembro o nome do escritor que ele citou.
 
Old June 1st, 2012 #92
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Eu ia postar uma notícia antiga sobre estudantes armados que salvaram as próprias vidas e as de outras pessoas pelo simples fato de estarem armados e reagirem, mas como tem uma recente, eu vou postar a recente mesmo.

[Video] GA Student Shoots and Kills 1 of 2 Armed Home Invaders, Saved Lives of Party Guests

From April. A student near Atlanta, GA acted quickly when 2 masked gunmen busted into a private party. The student retrieved his own handgun and shot at the suspects. One of the would be home invaders was shot and died on the scene. The other intruder got away, but police have several leads to his identity based on the identity of the deceased intruder.

Fonte http://gunssavelives.net/ Nesse link tem muitos mais casos que são escondidos pela imprensa de civis armados que reagem a agressões e salvam suas vidas.

 
Old June 12th, 2012 #94
Lusi
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Em Portugal só com licença de caçador, pistolas só para quem tiver profissão de risco (polícia, ourives etc.).

Mas uma pistola que gostava um dia de experimentar era a Desert Eagle



Imagem retirada da Internet

Também gosto muito de revolver, pois acho que não encrava e a manutenção é fácil.
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Old June 12th, 2012 #95
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Em Portugal só com licença de caçador, pistolas só para quem tiver profissão de risco (polícia, ourives etc.).
Olhando por essa ótica parece que certos grupos profissionais são melhores que os outros, é um completo absurdo essa restrição de armas, calibres e similares.

Na Argentina e o Paraguai por exemplo não existe restrição de armas, calibres e similares e nem de longe a criminalidade de lá chega aos altos índices de criminalidade do Brasil, onde comprar uma arma é sinônimo de humilhação.

Existem países que nem exigem registro de armas de fogo, ou seja, você vai na loja compra sua arma e sai com ela na hora, não é necessário registrar a arma no Governo para ter uma arma de fogo, e mesmo assim a criminalidade não é alta, pelo contrário, é muito baixo.

No Canadá por exemplo não é necessário registro para armas longas, veja a matéria:

Conservadores extinguem registro de armas longas no Canadá

Escrito por Bene Barbosa | 05 Março 2012
Artigos - Desarmamento

O recadastramento periódico brasileiro jamais teve o objetivo de gerar melhora na caótica segurança pública. Tem, sim, o veio totalitarista que tenta impedir o cidadão de exercer o seu direito conquistado no referendo de 2005.


No último dia 15 de fevereiro, o Parlamento Canadense aprovou, com o voto de todos os deputados conservadores e com apoio de muitos deputados de esquerda, o fim da exigência de registro para armas longas. A lei segue agora para o Senado, onde a previsão é de que seja aprovada sem maiores surpresas.

A exigência vigorava desde 1998 e consumiu a exorbitante soma de 2,7 bilhões de dólares para criação e execução do programa nacional de registro de armas longas. Coincidência ou não, sua instituição ocorreu um ano após o desarmamento ser “importado” também para o Brasil, pelas mãos do então presidente Fernando Henrique Cardoso, que culminou na aprovação do malfadado “Estatuto do Desarmamento”, em 2003, já pelo então presidente Lula. Porém, após 13 anos de vigência do programa, os canadenses não resolveram um só caso de homicídio graças ao registro obrigatório, consolidando seu fracasso.

Aliás, crimes cometidos com armas longas foram raríssimos. Desde 1997, apenas três homicídios ocorreram com a utilização de armas deste tipo de armamento registradas e, ainda assim, em nenhum dos três casos a polícia esclarece se os autores foram condenados ou se agiram, por exemplo, em legítima defesa.

Os desarmamentistas sempre alardearam por lá o mesmo que aqui, isto é, que o registro seria responsável não só por ajudar a elucidar crimes, como também os reduziria. Ledo engano. Um estudo produzido na Universidade McMaster, de autoria do professor Caillin Langmann e publicado no conceituado Journal of Interpersonal Violence, reconheceu categoricamente que “não se conseguiu demonstrar uma associação benéfica entre a legislação e as taxas de homicídio por arma de fogo entre 1974 e 2008".

Na realidade, não há um único estudo acadêmico arbitrado por criminologistas ou economistas que tenha encontrado um benefício significativo de leis sobre armas em qualquer país que tenha adotado maiores restrições à sua circulação civil, como o próprio Canadá, a Inglaterra, a Austrália ou mesmo o Brasil.

O sistema brasileiro, inclusive, é ainda mais rígido, pois, além de ser obrigatório o registro na Polícia Federal até das velhas cartucheiras de nossos sertanejos e ribeirinhos, este ainda precisa ser refeito a cada três anos. Um total disparate, um desperdício de dinheiro público, que prende em funções burocráticas policiais que poderiam estar, por exemplo, em nossas escancaradas fronteiras. E o mais grave é que, a cada ano, mais e mais armas passam da legalidade à ilegalidade, uma vez que, se o registro vencer, não é mais possível restaurá-lo, jogando-se, assim, na ilegalidade milhares de pessoas que passam a ter de escolher entre arriscar e ficar com uma arma ilegal, ou entregá-la ao governo.

O recadastramento periódico brasileiro jamais teve o objetivo de gerar melhora na caótica segurança pública. Tem, sim, o veio totalitarista que por vias burocráticas tenta, de todas as formas, impedir o cidadão de exercer o seu direito conquistado no referendo de 2005, no qual quase 60 milhões de brasileiros disseram não ao desarmamento e sim ao seu sagrado direito de não entregar sua vida e a de seus familiares nas mãos de um Estado inepto em defendê-lo.

Os canadenses evoluíram e abandonaram um sistema burocrático, dispendioso e que não apresentava qualquer resultado válido. Considerando que, na década de 90, o Brasil não pestanejou em copiar a onda desarmamentista do Canadá, da Inglaterra e da Austrália, a pergunta a se fazer agora é: vai copiar novamente?

Bene Barbosa é especialista em segurança pública e presidente do Movimento Viva Brasil - www.mvb.org.br

Quote:
Mas uma pistola que gostava um dia de experimentar era a Desert Eagle



Imagem retirada da Internet
Eu já tive a oportunidade de atirar algumas vezes com essa pistola, achei ela extremamente grande e pesada, é literalmente um "jumbo". Esse é o tipo de arma que eu NÃO recomendo para quem quer se defender, até porque no Brasil, armas como essa em calibres como .357 MAGNUM, .44MAGNUM e .50AE são de uso restrito, podendo ser adquiridas somente com CR de Colecionador. Armas registradas como Coleção não podem ser utilizadas como armas de Defesa. Existe uma versão dela em .22LR, que é algo que eu também não recomendo, pois além de ser muito grande, o calibre é muito pequeno e tem a capacidade do carregador reduzida, é mais uma peça de coleção mesmo. É muita arma para pouco calibre.

As Desert Eagle's que eu atirei eram em calibre .50AE (Action Express) e .44 MAGNUM, o "coice" (recuo) gerado pelos potentes calibres são grandes, mas nada que não possa ser controlado.

Na época eu tive a curiosidade de colocar uma delas na cintura para sentir como seria portar uma arma dessas, é algo QUASE (repito, QUASE) impossivel.

Quote:
Também gosto muito de revolver, pois acho que não encrava e a manutenção é fácil.
Toda arma requer munição e prática por parte de quem a possui.
 
Old June 13th, 2012 #96
Nikolas Försberg
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Idosa de 87 anos reage a assalto e mata assaltante.

Notícia de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

A notícia abaixo é para os desarmamentistas que mentem descaradamente dizendo que pessoas armadas não tem chance alguma contra "bandidos profissionais" (este é o termo utilizado pelo mentirosos desarmamentistas).

Uma senhora de 87 anos de idade reagiu a um roubo na residência dela e matou um assaltante com 3 tiros.

O que os desarmamentistas tem a dizer agora?

Idosa reage a assalto e mata assaltante

Obs: A reportagem "esqueceu" de citar que o vagabundo também estava armado e já tinha passagem pela polícia.
 
Old June 13th, 2012 #97
Lusi
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Pelo menos nos jogos tipo Call Of Duty, eu gosto de jogar com ele. Dá um grande coice mas faz uns belos estragos, será que também acontece na vida real? Quais foram os estragos Nikolas?

É claro que toda a arma requer munição e práctica

Entre Revolver e Pistola, qual deles é mais fácil a manutenção? Qual deles tem maior chance de encravar?
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Old June 13th, 2012 #98
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Aqui fica um produto nacional

A Lusa é uma pistola-metralhadora compacta, de calibre 9 x 19 mm, desenvolvida pelas Indústrias Nacionais de Defesa de Portugal (INDEP) em 1983. Os seus melhoramentos e modificações culminaram em 1992 ao atingir-se os 2,5 milhões de dólares em custos de desenvolvimento. A arma foi desenvolvida especialmente para membros de forças de segurança pessoal e de forças especiais. Devido aos custos de produção nunca chegou à fase de produção em massa nas INDEP.

Nas Forças Armadas Portuguesas a Lusa destinar-se-ia a substituir a pistola-metralhadora FBP. No entanto, estas forças acabaram por adoptar outros modelos de pistola-metralhadora.

Em 2004, a INDEP vendeu uma licença, tal como todas as ferramentas e máquinas para o fabrico da Lusa A2, a um grupo de empresários da indústria de armas. Stan Andrewski, Jerry Prasser e Ralph Dimicco, que fundaram uma empresa com o nome LUSA USA. Não sendo conhecidos clientes militares, a arma é vendida para o mercado civil e policial nos Estados Unidos da América.

A arma é considerada pelas publicações especializadas como extremamente fiável, precisa (para uma submetralhadora) e representa uma das melhores senão a melhor relação qualidade/preço para este tipo de arma no mercado norte-americano.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lusa_(pistola-metralhadora)

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Old June 13th, 2012 #99
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Dá um grande coice mas faz uns belos estragos, será que também acontece na vida real? Quais foram os estragos Nikolas?
Com essa pistola eu atirei apenas em latarias de carros velhos e blocos de argila, mas com certeza o estrago causado no corpo humano devido aos potentes calibres que essa arma emprega são enormes.

Com os calibres .44 MAGNUM e .50AE os blocos de argila literalmente "explodiram", já com o .357 MAGNUM o buraco do tiro bloco de argila dava para passar meu braço por dentro dele.

Obs: Lembre-se que o a argila não tem a mesma estrutura do corpo humano. Quando possível eu vou comprar umas peças de carne no açougue e vou fazer o teste novamente atirando nelas com os calibres .357 MAGNUM, .44 MAGNUM e .50AE e vou colocar as fotos aqui no tópico.



Quote:
É claro que toda a arma requer munição e práctica
Eu disse que armas necessitam de munição e prática, mas eu queria escrever que armas necessitam de MANUTENÇÃO e prática.

Quote:
Entre Revolver e Pistola, qual deles é mais fácil a manutenção? Qual deles tem maior chance de encravar?
Toda arma que estiver limpa, lubrificada, bem cuidada - observando até se existe algum desgaste na arma - e com munição boa (não recarregada e de fabricante idôneo e de confiança) irá funcionar bem, isso serve para revólveres e pistolas.

-A munição deve ser nova, estar sempre seca e bem acondicionada. Obs: Agora pouco nós vimos o caso da idosa de 87 anos que utilizou uma arma que as munições estão guardadas a mais de 50 anos, mas eu troco todas as minhas munições das armas que porto na rua de 6 em 6 meses, as outras de 2 em 2 anos.

-O cano da arma deve estar sempre limpo, livre de resíduos e sem óleo no interior dele. Sem óleo também onde as munições ficam acomodadas, interior do tambor (revólver) e interior do carregador (pistola).

-Sempre que vou fazer a limpeza e a lubrificação das minhas armas eu desmonto as armas procuro por desgastes e similares dentro e fora dela.

Falhas na arma só ocorrem quando algum dos ítens acima não são seguidos.



Essa arma parece um "meio termo" entre a H&K MP5 e a UZI.


HK MP5


UZI

Last edited by Nikolas Försberg; June 13th, 2012 at 12:01 PM.
 
Old June 13th, 2012 #100
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Sim, mas o que eu queria saber era a nível de ficar encravada.
Já ouvi dizer que o tambor do revolver está sempre em movimento, enquanto que na arma normal se ela fica presa, acabou, mas qual deles é melhor?
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