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Old December 3rd, 2019 #581
Weschenfelder
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Default Desmantelada rede neonazi italiana com ligações a Portugal

Polícia italiana realizou uma mega operação que deteve 19 extremistas que queriam criar uma rede europeia neonazi. Uma das detidas esteve em Lisboa no último verão

Quote:
ma mega-operação de duas agências italianas anti-terrorismo desmantelou uma rede europeia neonazi com ramificações em Portugal. Os 19 extremistas detidos em 16 cidades italianas queriam criar um partido abertamente pró-Nazi, antisemita e xenófobo chamado Partido Nacional-Socialista Italiano do Trabalho.

Um grupo fechado criado nas redes sociais chamado 'Militia' recrutava pessoas nas redes sociais e tinha relações estreitas com o Nova Ordem Social, movimento neonazi português entretanto extinto por problemas na liderança.

Os neonazis italianos tinham como objetivo criar uma aliança europeia de movimentos da extrema-direita, de acordo com fontes da investigação. Através das buscas em Itália foi encontrado armamento, explosivos, facas e simbologia nazi.

Uma das pessoas detidas foi uma ex-Miss Hitler [concurso organizado por um português na rede social russa VK] oriunda da Sicília que esteve em Lisboa em agosto numa conferência organizada por Mário Machado. Outra foi uma mulher de 50 anos de Pádua, sem cadastro criminal, e que era uma funcionária pública cujo nickname era “Hitler’s Sergeant Major” , de acordo com o "The Guardian".
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Old December 9th, 2019 #582
Weschenfelder
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Default Silvio Santos é acusado de racismo após tirar prêmio de candidata negra

Silvio Santos está sendo acusado de racismo por internautas após um episódio do programa deste domingo, 8, no SBT. Durante um quadro musical, o apresentador contrariou a votação do auditório, que escolheu como melhor cantora uma mulher negra, e deu o prêmio para outra candidata.

Jennyfer Oliver, que era a única negra das quatro participantes, recebeu 84 votos da plateia contra oito da segunda colocada. Mesmo assim, Silvio Santos deu o prêmio de R$ 500 para todas e mais R$ 500 para a mulher escolhida por ele.

“É quinhentos reais para cada uma porque eu é que vou escolher agora quem vai ganhar mais quinhentos”, justificou o apresentador. “Se eu estivesse na minha casa vendo o programa, depois que ouvi essa música Caneta Azul, na minha opinião, a melhor intérprete é a Juliani. Você ganhou! Você é muito bonita, canta bem e ganhou mais quinhentos”, concluiu.

Nas redes sociais, os internautas não entenderam a mudança nas regras do quadro no último minuto e muitos consideraram que o comportamento do apresentador foi de racismo. “O fato de Silvio Santos ser velho não justifica o motivo dele ser racista”, escreveu um internauta.

No Instagram, Jennyfer Oliver, que é cantora, publicou uma série de stories falando sobre o caso. “Eu fiquei super constrangida no momento, mas como demorou três semanas para ir para o ar, eu não podia mencionar nada sobre o assunto e muito menos expor nada. Eu jurava que ia ser editado e eles iriam pular essa parte que ele me barrou de cantar a música”, contou.

Jennyfer disse que em nenhum momento acusou Silvio Santos de racismo, mas ressaltou: “as pessoas sentiram e comentaram nas redes sociais. Se as pessoas sentiram, eu respeito a opinião de todo mundo. Eu respeito as pessoas como elas me respeitam. Não estou me fazendo de vítima, só me senti prejudicada. Quem assistiu viu a minha cara”, afirmou.

Fonte: https://istoe.com.br/silvio-santos-e...ndidata-negra/
 
Old December 17th, 2019 #583
Weschenfelder
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Default Macacos haitianos migrando para o Brasil.

Nova onda de haitianos chega ao Brasil pela Guiana e engrossa êxodo de estrangeiros em Roraima

Até novembro, mais de 13 mil imigrantes vindos do Haiti entraram no país pela fronteira da Guiana, em Bonfim (RR) -- foram 993 em 2018; mesma rota trouxe 31 mil cubanos desde 2018. Estado também é porta de entrada do êxodo venezuelano ao Brasil

Quote:
Os haitianos chegam em vans abarrotadas trazendo muitas malas. Mal desembarcam na beira da pista e os veículos já dão meia volta para depois regressarem com um novo grupo que é igualmente despejado na fronteira. É assim durante todo o dia.

Depois que descem das vans, os estrangeiros fazem fila para entrar no posto de imigração da Polícia Federal na fronteira brasileira com a Guiana, em Bonfim, no Norte de Roraima. Chegam assustados e falam muito pouco. A maioria está só de passagem, alguns pagando coiotes.

Em 16 de novembro, após passar por três países (República Dominicana, Panamá e Guiana), o haitiano Wesley Castelli cruzou a fronteira brasileira. Aos 27 anos, ele se via desempregado e sem perspectivas no seu país natal. Testemunhou miséria, fome, epidemias e catástrofes naturais - como o terremoto que em 2010 matou mais de 300 mil pessoas no Haiti.
Fonte
 
Old December 18th, 2019 #584
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Portugal é um dos dez países da UE onde menos de 5% da população é estrangeira
O número de imigrantes tem aumentado, a população estrangeira também e o saldo migratório é positivo há dois anos. A emigração desce, mas desde 2010 que Portugal perde população todos os anos. Esta quarta-feira assinala-se o Dia Internacional das Migrações e o tema continua a ser central, mais ainda quando se fala de declínio demográfico

á três anos que a população estrangeira está a crescer em Portugal, mas ainda representa apenas 4,1% do total de residentes. Na União Europeia só há outros nove países além de Portugal onde menos de 5% da população é estrangeira, mostram os destaques estatísticos partilhados pela Pordata para assinalar o Dia Internacional das Migrações, esta quarta-feira.

Polónia (0,6%), Roménia (0,6%), Lituânia (1%), Bulgária (1,2%), Croácia (1,3%), Eslováquia (1,3%), Hungria (1,7%), Finlândia (4,5%) e República Checa (4,9%) são precisamente os outros nove países europeus onde a população estrangeira tem menos peso. No extremo oposto da lista está o Luxemburgo com quase metade de residentes estrangeiros (47,8%), Chipre (17,3%) e Áustria (15,7%). Outros países como Espanha (9,8%) ou Itália (8,5%) também ficam acima de Portugal na lista.

Os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), recolhidos pela Pordata, mostram que havia cerca de 480 mil cidadãos estrangeiros com estatuto legal de residente em Portugal em 2018. Cerca de um em cada quatro tem nacionalidade brasileira, seguindo-se os cabo-verdianos, romenos e ucranianos.

Sabe-se também que mais de metade das 43 mil pessoas que entraram em Portugal em 2018 eram mulheres e que 55% tinham acima de 30 anos. Aliás, um em cada dez bebés nascidos no ano passado tinha mãe estrangeira, sendo mais de 9 mil bebés entre os 87 mil nascimentos registados.

AS MAIORES COMUNIDADES

A comunidade que mais cresceu nos últimos dez anos, em termos relativos, foi a nepalesa: contam-se cerca de 12 mil cidadãos, 21 vezes mais do que em 2008. Também os franceses quadruplicaram numa década. Os indianos, italianos, chineses e britânicos praticamente passaram para o dobro no mesmo período desde 2008.

Os dados da Pordata, a base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), também mostram que, em comparação com os portugueses, a população estrangeira é mais vulnerável ao desemprego. A taxa de desemprego atinge quase 12% dos imigrantes, acima dos 7% entre os nacionais.

Já no que toca aos refugiados, Portugal já acolheu 2.141 pessoas desde 2015, segundo os dados enviados em comunicado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), a propósito da presença do ministro Eduardo Cabrita no Fórum Global para os Refugiados em Genebra.

Registam-se 1552 refugiados acolhidos no âmbito do Programa de Recolocação, provenientes da Grécia (1.192) e da Itália (360), aos quais se juntam mais 403 pessoas do Programa Voluntário de Reinstalação, no qual Portugal assumiu o compromisso de reinstalar até 1.010 pessoas. “Até ao momento, chegaram ao nosso país 403 refugiados (179 a partir da Turquia e 224 a partir do Egito)”, lê-se no comunicado.

Além destes programas de recolocação e reinstalação, em resultado do compromisso de solidariedade e de cooperação europeia em matéria de migrações, “chegaram a Portugal 186 pessoas, desde julho de 2018, na sequência de resgates de navios humanitários no Mediterrâneo.”

SAÍDAS E PERDA DE POPULAÇÃO

Mas as migrações fazem-se também de saídas do país. Segundo os dados mais recentes, divulgados esta terça-feira pelo Observatório da Emigração, cerca de 80 mil pessoas deixaram Portugal em 2018 e o Reino Unido continua a ser o principal destino, apesar de estar a atrair menos portugueses.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) permitem ver que dois em cada três emigrantes são homens e que 30% têm mais de 40 anos.

O que se sabe também é que há oito anos seguidos que a população em Portugal está a diminuir. Perderam-se quase 300 mil pessoas e desde 2009 morre-se mais do que se nasce. O único dado bom é o saldo migratório positivo em 2017 e 2018. Contudo, como conclui a Pordata, “os valores positivos dos saldos migratórios não foram suficientemente elevados para compensar os saldos naturais negativos”.

Desenhar políticas para fixar a população evitando que os portugueses emigrem e apostar em políticas para incentivar o regresso dos que já saíram são dois eixos importantes, realçados pela Secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, no relatório do Observatório da Emigração. Mas há também quem não tenha dúvidas de que é necessário atrair mais imigrantes se se quiser garantir a sustentabilidade demográfica em Portugal.



Fonte: https://expresso.pt/sociedade/2019-1...-e-estrangeira
 
Old December 18th, 2019 #585
Weschenfelder
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Ex-militar dos EUA é preso por planejar ataque terrorista em Los Angeles
Mark Domingo foi preso enquanto supostamente planejava bombardear uma manifestação da supremacia branca
Um ex-militar americano foi detido por suspeita de planejar um atentado terrorista de grande envergadura, em Los Angeles, em represália aos ataques contra uma mesquita na Nova Zelândia - informou a Justiça nesta segunda-feira (29).

Mark Steven Domingo, de 26 anos, um ex-soldado de Infantaria do Exército que combateu no Afeganistão e professava a fé muçulmana, foi preso por agentes federais na sexta-feira enquanto finalizava planos para plantar uma bomba em um comício nazista que havia sido programado no domingo em Long Beach.

Domingo supostamente disse que queria vingar-se por ataques a mesquitas na Nova Zelândia que mataram 50 pessoas no mês passado.

Fonte

 
Old December 19th, 2019 #586
Weschenfelder
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Unidade de elite alemã afasta sargento acusado de neonazismo

Investigação que apura presença de extremistas de direita nas Forças Armadas da Alemanha também mira em dois militares de tropa de elite acusados de fazer saudação nazista em uma festa.


Um novo escândalo envolvendo a presença de neonazistas eclodiu nas Forças Armadas da Alemanha (Bundeswehr). Desta vez, o caso envolve membros da unidade de elite militar Comando de Forças Especiais (KSK), segundo reportagem publicada neste domingo (1º) pelo jornal "Bild am Sonntag".

Quote:
Um sargento da unidade militar foi apontado como suspeito de participação na cena extremista de direita e deve ser afastado nos próximos dias. O caso surgiu após uma operação do Serviço alemão de Contrainteligência Militar (MAD). O sargento, que cumpriu várias missões no Afeganistão, passou a ser secretamente investigado pelo serviço depois que um informante fez uma denúncia.
Após um mês de investigações, o MAD recomendou que o oficial fosse imediatamente removido do Comando de Forças Especiais e impedido e de continuar a servir na Bundeswehr. Ele deve deixar o posto na próxima semana.

Um porta-voz do Ministério da Defesa confirmou que a investigação.

Quote:
Dois outros oficiais no Comando de Forças Especiais também estão no radar dos investigadores por suspeitas de ligação com extremistas de direita.
Eles foram acusados de fazer a saudação nazista em uma festa privada organizada pelo sargento do KSK que deve que ser deligado da unidade. Fazer a saudação nazista e exibir publicamente símbolos nazistas é ilegal na Alemanha.

Um dos oficiais já foi suspenso de serviço há algumas semanas, informou a "Bild am Sonntag". O outro ainda está sendo investigado.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2...onazismo.ghtml
 
Old January 16th, 2020 #587
Weschenfelder
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Juiz aprova política de Trump para separação de famílias imigrantes
O veredicto foi uma vitória rara para o governo do republicano no caso que se desenrola desde 2018


https://exame.abril.com.br/mundo/jui...as-imigrantes/
 
Old January 17th, 2020 #588
Lutador Branco
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Juiz aprova política de Trump para separação de famílias imigrantes
O veredicto foi uma vitória rara para o governo do republicano no caso que se desenrola desde 2018


https://exame.abril.com.br/mundo/jui...as-imigrantes/

Parabéns por mais está vitória, Presidente Trump.

O combate continua.
 
Old January 18th, 2020 #589
Weschenfelder
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Parabéns por mais está vitória, Presidente Trump.

O combate continua.
Hail Trump.
 
Old February 6th, 2020 #590
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SÍMBOLO DA DIREITA RADICAL AMERICANA, SAPO 'PEPE' SURGE EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS
Meme é associado ao discurso de ódio e se proliferou nos chans, fóruns anônimos da internet


Fonte:https://epoca.globo.com/simbolo-da-d...eiras-23674678
 
Old February 7th, 2020 #591
Weschenfelder
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Página de esquerda Quebrando o Tabu convocou seguidores para derrubar Dicas Dollynho (Veja)
Segundo os administradores da página Dicas Dollynho, eles sofreram uma onda de denúncias após um post da página esquerdista Quebrando o Tabu sugerir aos seus seguidores para denunciar a página para acabar com a glorificação do “racismo, machismo, homofobia e etc”.

Dicas Dollynho é uma página de humor que muitas vezes ataca o politicamente correto e estava crescendo de forma muito rápida, com quase 1 milhão de seguidores. Obviamente o crescimento da página era uma enorme ameaça para os esquerdistas, que dizem lutar pela liberdade de expressão, desde que não fale mal da esquerda.


Fonte: http://www.ilisp.org/noticias/pagina...dollynho-veja/
 
Old April 9th, 2020 #592
Weschenfelder
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Portugal é um objetivo militar dos neonazis europeus
São várias as ligações da extrema-direita europeia à Ucrânia, onde há cinco anos decorre uma guerra que já vitimou mais de 13 mil pessoas. É aqui que militantes de todo o continente treinam e combatem. Três portugueses receberam treino militar dos neonazis ucranianos.

Quote:
Na semana passada, uma operação policial em vários pontos de Itália que deu com um autêntico arsenal militar nas mãos de um grupo de simpatizantes neonazis. A descoberta surpreendeu as autoridades que revelaram a apreensão de um míssil ar-ar em perfeitas condições para além de 26 fuzis e metralhadoras de última geração, 20 baionetas, 306 peças de diferentes armas, incluindo silenciadores e 800 munições de diversos calibres, e também propaganda nazi.

O míssil Matra 530F-1 foi encontrado num armazém perto do aeroporto de Voghera-Rivanazzo em Terne, na região da Lombardia, e, de acordo com as imagens divulgadas pela polícia italiana, o projétil que está marcado como sendo do exército do Qatar e foi fabricado em outubro de 1980 em França. O ministro catari dos Negócios Estrangeiros confirmou a informação e revelou que o míssil tinha sido vendido há 25 anos a outro país que o representante do país do Médio Oriente não quis especificar. Várias fontes recordaram que foi há precisamente 25 anos que Espanha adquiriu 40 destes mísseis ao Qatar durante a compra de 13 caças Mirage F-1.

Não se sabe ainda como é que os três únicos detidos durante a operação adquiriram o míssil e o restante arsenal mas sabe-se que tentavam vender o projétil que estava escondido no armazém do suíço Alessandro Monti. Para além de Fabio Bernardi, que estará ligado a Monti no negócio ilegal, foi preso, em Turim, Fabio Del Bergiolo, ex-inspetor alfandegário, líder de uma claque da Juventus e também militante do partido de extrema-direita Forza Nuova, pelo qual se candidatou ao Senado em 2001.

Numa breve declaração à imprensa, o vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini, que lidera a pasta da Administração Interna, também ele de extrema-direita, eleito pela Liga Norte, acusou os detidos de estarem envolvidos numa conspiração com grupos nazis ucranianos para o assassinar. Por sua vez, a polícia confirmou num primeiro comunicado que a operação se dirigia contra “algumas pessoas ligadas a movimentos políticos da ultra-direita e que tinham combatido na região ucraniana de Donbass contra os independentistas [pró-russos]”.

O relatório anual da Europol referente a 2017 mencionava as preocupações da Húngria com o elevado número de armas disponíveis no mercado negro devido à guerra em Donbass. O mesmo documento mas referente ao ano passado classificava precisamente o terrorismo na Europa como uma ameaça e recordava o atentado da extrema-direita na cidade italiana de Macerata levado a cabo por Luca Traini, que tinha sido candidato pela Liga Norte nas eleições locais e que disparou contra vários imigrantes negros. O documento alertava para o agravamento “significativo” da tensão entre extremistas de direita e grupos antifascistas mas sem “alterações significativas”.

De facto, desde que caiu na Ucrânia o governo de Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, depois dos violentos protestos, em 2014, em Kiev, que a guerra civil entre separatistas e as forças governamentais apoiadas pelo Ocidente tem servido de palco para grupos neonazis e antifascistas de toda a Europa. No ano seguinte, o relatório da Europol apontava a deterioração da situação na Ucrânia como um dos maiores problemas e referia os vários grupos separatistas, onde se incluíam antifascistas e fascistas “pró-russos”, mas também batalhões da ultra-direita ucraniana. Destes, destacava o Batalhão Azov e a sua capacidade de mobilizar violentos hooligans neonazis, que teve origem na claque do FC Metalist da cidade de Cracóvia. É precisamente este grupo que realiza paradas nas ruas da Ucrânia com milhares de tochas em chamas a imitar as marchas hitlerianas que mantém relações com inúmeras organizações fascistas europeias que enviam membros seus para se treinarem militarmente. Participou no levantamento contra Viktor Yanukovich e ganhou importância política na guerra que o Estado ucraniano trava com as populações de Donetsk e Lugansk que proclamaram a independência em 2014.

O Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas acusou em 2018 o Batalhão Azov de ter cometido vários crimes de guerra como detenções ilegais, tortura, violações, saques e perseguição de minorias. As autoridades europeias têm estado atentas ao impacto que pode ter a militarização da extrema-direita através da experiência de luta em Donbass com a Áustria a alertar ainda, no relatório deste ano da Europol, para a presença de dois membros do Estado Islâmico no combate aos separatistas.

Portugal na rota da militarização da extrema-direita

Se é certo que Portugal é um dos poucos países, com o Luxemburgo, que não regista a presença de qualquer elemento da extrema-direita nos principais órgãos de poder, o mesmo documento destacou que os nacionalistas portugueses revelam “grande dinamismo na luta pela ‘reconquista’ da Europa, nomeadamente no que diz respeito ao combate à imigração ilegal, à [suposta] islamização, ao multiculturalismo e ao marxismo cultural”. Nesse sentido, o setor identitário e neofascista destacou-se novamente no ano passado através da organização de conferências, ações de propaganda, celebrações de datas simbólicas, ações de protesto, eventos musicais e sessões de treino de artes marciais, num “perfeito alinhamento com o modo de atuação dos seus congéneres europeus, com quem manteve contactos frequentes”.

Um desses contactos é precisamente o Batalhão Azov, onde participam vários combatentes estrangeiros. A 4 de maio deste ano, Olena Semenyaka, responsável internacional do Corpo Nacional, braço político desta organização militar neonazi ucraniana, visitou Lisboa para participar numa conferência organizada pelo Escudo Identitário. Sobre o evento, a organização portuguesa de extrema-direita destacou nas redes sociais o retrato feito sobre a “militância no [Batalhão] Azov e o caráter inovador do projeto Intermarium”, que vêem como um dos “projetos europeus mais fascinantes”.

Mas há outros grupos igualmente perigosos que têm ligações às organizações portuguesas de extrema-direita. Em setembro de 2015, um ano depois de rebentar a guerra na Ucrânia, Francesco Fontana foi a estrela de uma conferência que se realizou nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, em Oeiras. De acordo com a sua conta pessoal no Facebook, o italiano que se juntou ao Setor Direito, outro dos partidos neonazis ucranianos, estava em Odessa no dia 2 de maio de 2014 quando esta organização em conjunto com hooligans locais de extrema-direita cercaram a Casa dos Sindicatos onde se encontravam manifestantes antifascistas e pegaram fogo ao edifício através do lançamento de cocktails molotov. De acordo com a Voice of America, 38 pessoas morreram queimadas enquanto os que tentavam saltar pelas janelas eram alvejados pelos grupos de extrema-direita. Não é certo que Francesco Fontana tenha participado diretamente nos acontecimentos mas sabe-se que mais tarde se juntou ao Batalhão Azov e que, segundo o Jornal de Notícias, era “assumido membro ativo da Misanthropic Division”, uma organização paramilitar neonazi internacional que luta pela reconquista da Europa branca.

Quatro anos depois, prossegue na Ucrânia uma guerra que já provocou mais de 13 mil mortos que, para além de ser o epicentro de uma clivagem entre o Ocidente e a Rússia, serve de referência a grupos de extrema-direita em toda a Europa. Portugal não é exceção. Ao Contacto, o investigador Riccardo Marchi, do Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa, afirmou que em Donbass “a direita de matriz neofascista dividiu-se” entre os dois lados da barricada mas as organizações portuguesas de extrema-direita só se identificam com o lado pró-ucraniano.

Sabe-se que o neofascismo português se implantou recentemente no Bairro Alto, uma das zonas privilegiadas da noite lisboeta onde há 24 anos, num 10 de junho, um grupo de skinheads espancou várias pessoas e assassinou o cabo-verdiano Alcindo Monteiro. O bar A Cave, situado na Rua da Rosa, é um dos pontos de encontro dos militantes de extrema-direita e a gerência está a cargo de Gonçalo Neves. Em maio e dezembro do ano passado, o gerente do espaço noturno esteve na Ucrânia, onde publicou várias fotografias no Instagram a fazer exercício físico com máquinas de musculação e nas quais exibia várias tatuagens neonazis.

Outro dos membros da extrema-direita portuguesa que trabalha no mesmo bar é Luís Graça, um dos principais dirigentes do Escudo Identitário, e sabe-se que outros membros deste movimento viajaram à Ucrânia nos últimos tempos.

Esta organização que tem crescido em vários pontos do país tem tentado descolar-se da imagem de violência skinhead e motard e procura ampliar a sua influência através de algumas reivindicações que normalmente estão na agenda da esquerda. De acordo com Riccardo Marchi, os identitários tratam-se de jovens “com habilitações superiores, ou estudantes universitários ou trabalhadores das profissões liberais, diferentemente dos skinheads oriundos mais da classe trabalhadora”.

Mas as autoridades monitorizam outras figuras da extrema-direita nacional como o membro do Partido Nacional Renovador João Martins, que foi condenado pelo assassinato de Alcindo Monteiro e que participou na organização, em 2015, da vinda do italiano Francesco Fontana a Portugal. “O Francesco tinha estado na linha da frente do nacionalismo ucraniano, na guerra civil, e eu e alguns camaradas declarámos apoio a essa causa, criando uma página de apoio nas redes sociais. A vinda dele cá não teve nada de violento e a sugestão de que a Misanthtropic Divison é uma coisa séria no nosso país é delirante”, reagiu desta forma na revista Visão do mês passado. A verdade é que segundo fonte policial que acompanha este tipo de movimentos esta estrutura internacional procura criar pequenos exércitos neonazis em toda a Europa e que Portugal já figura no organograma da organização em sites ligados a essa organização.
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Old April 13th, 2020 #593
Weschenfelder
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Líder da KKK ameaça queimar jornalista latina afrodescendente e a chama de "negra"

Expressão utilizada por Barker é considerada racismo nos Estados Unidos



Ameaças aconteceram durante entrevista ao vivo

O líder da KKK (Ku Klux Klan), Chris Barker, ameaçou queimar uma jornalista latina afrodescendente e a chamou de "negra" durante uma entrevista da emissora de televisão americana Univision. A expressão é considerada racista nos Estados Unidos.

A entrevista aconteceu após Ilia Calderón, nascida na Colômbia, ter feito a cobertura de uma marcha da KKK na qual os membros desfilaram com os tradicionais capuzes brancos.

Logo nos primeiros minutos de conversa, na casa de Barker, ele imediatamente perguntou porque Ilia não "volta" para o país de origem dela. Ilia é imigrante nos Estados Unidos.

— Nós não temos nada aqui nos Estados Unidos e vocês continuam vindo para cá. Mas como Deus diz, nós vamos expulsar vocês daqui.

Alguns minutos depois, Barker interrompeu a jornalista e corrigiu o que ele mesmo havia dito.

Quando a jornalista perguntou como ele faria isso, Barker fez uma clara referência ao extermínio de judeus feito pelo exército nazista.

— Nós matamos 6 milhões de judeus da última vez. 11 milhões não é nada.

O líder da KKK foi uma das pessoas que esteve presente na vigília contra negros, gays e judeus realizada no último final de semana em Charlottesville, nos Estados Unidos.

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Old April 13th, 2020 #594
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Canal americano cancela exibição de série que pagou a membros da KKK
Grupos ativistas acusavam série de normalizar movimentos que pregam o ódio


Documentário mostraria o dia a dia de membros da Ku Klux Klan Foto: REPRODUÇÃO

RIO — O canal americano A&E Network anunciou o cancelamento da exibição do controverso documentário “Escaping the KKK: A Documentary Series Exposing Hate in America“. A decisão foi tomada no sábado, após a emissora ter descoberto que os produtores da série de oito episódios realizaram pagamentos a membros da Ku Klux Klan para terem acesso a informações.


“Embora apoiemos a intenção da série e a seriedade do conteúdo, esses pagamentos são uma violação direta das políticas e práticas da A7E para um documentário”, disse a emissora, em comunicado. “Agora nós decidimos não prosseguir com a exibição do projeto”.

O documentário vem atraindo a atenção do público, sobretudo no atual ambiente político de ascensão da extrema direita. Na semana passada, a A&E havia determinado a alteração do nome do programa, que era chamado “Geração KKK”, após receber críticas de grupos americanos de direitos civis.

Desde que foi anunciado, na segunda-feira passada, o documentário vem sendo alvo de críticas de grupos de direitos civis, como a Anti-Defamation League e a Color of Change. Os ativistas afirmam que um programa sobre “altos membros da Ku Klux Klan e suas famílias” por servir para uma maior aceitação do movimento extremista, que, entre outras posições reacionárias, defende a supremacia branca.

No comunicado, a A&E defende que o documentário pretendia focar na ajuda a pessoas que queriam deixar a KKK, “o grupo de ódio racista com um longo histórico de violência contra negros e outros. Nosso objetivo com essa série sempre foi expôr e combater o racismo e o ódio em todas as suas formas”.

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Old April 20th, 2020 #595
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Jornal espanhol deixa remorso de lado e elogia Divisão Azul que lutou por Hitler
Um jornal espanhol publicou um artigo elogiando o "heroísmo" de voluntários que lutaram por Adolf Hitler contra a União Soviética na Segunda Guerra Mundial. O artigo destaca apenas as dificuldades que eles enfrentaram, e não se incomoda em contar toda a história.

O texto foi publicado por um dos principais jornais do país — o ABC — no início de fevereiro. Ele veio logo antes do aniversário da principal batalha da Segunda Guerra Mundial na Espanha. Não, a Espanha não participou do conflito — mas seus voluntários o fizeram.

A Divisão Azul — batizada com o nome de camisas azuis do movimento falangista do ditador Francisco Franco — era oficialmente conhecida como a 250ª Divisão de Infantaria da Wehrmacht, da Alemanha nazista. Foi criada em 1941 como uma unidade voluntária, para mostrar a devoção da Espanha à causa de Hitler sem atrair abertamente o país para a guerra.

A designação de 'divisão' é bastante enganadora e minimiza a escala da participação da Espanha. Pelo menos 47.000 espanhóis serviram ao longo dos anos como a unidade teve numerosas rotações e reforços.

O artigo do ABC centra-se na Batalha de Krasny Bor, um episódio da Operação Estrela Polar, em grande parte mal-sucedida, quando o Exército soviético tentou empurrar as forças de ocupação para longe de Leningrado (atual São Petersburgo) sitiada no início de 1943.

Enquanto o ataque falhou na maioria das direções, em um deles os soldados soviéticos enfrentaram a Divisão Azul. O artigo elogia o "heroísmo" da divisão, com destaque para as condições climáticas adversas e a logística ruim que os espanhóis tiveram de suportar para "defender" o assentamento de Krasny Bor, nos arredores da cidade de Leningrado e parar "38 batalhões de Stalin", como o artigo coloca.

Os espanhóis conseguiram resistir ao ataque, apesar de estarem em desvantagem e em menor número. A divisão, no entanto, acabou perdendo o assentamento de Krasny Bor e sofreu pesadas baixas, mas isso não ajudou a ofensiva soviética que havia parado.

A Operação Estrela Polar soviética foi em grande parte um fracasso e o Cerco de Leningrado continuou por mais um ano. No geral, o cerco custou a vida de pelo menos 650 mil civis, mas alguns historiadores acreditam que o número poderia ser duas vezes maior. Nenhum desses fatos é mencionado no artigo.

A unidade de voluntariado espanhola acabou por ser desmantelada em 1943. Os falangistas mais ferrenhos, no entanto, estavam ansiosos para continuar lutando e um grupo menor de voluntários, a Legião Azul, foi formada e tomou o lugar da Divisão Azul. Os últimos espanhóis entre as fileiras alemãs lutaram até o final da guerra e participaram da Batalha de Berlim.

Essa abordagem unilateral da Divisão Azul não é novidade na Espanha. A história da participação espanhola na guerra de Hitler contra a União Soviética não foi esquecida ou condenada por qualquer meio — apenas varrida para debaixo do tapete um pouco depois da derrota do nazismo.

Muitos veteranos da divisão desfrutaram de carreiras bem-sucedidas com o Exército espanhol e ocuparam altos cargos militares — e alguns até desfrutaram de aposentadorias da Alemanha não-nazista muito depois da guerra.

Os monumentos para os mortos da Divisão Azul permanecem erguidos, ruas em muitas cidades levam seu nome, os últimos membros sobreviventes dão orgulhosamente entrevistas, e a mídia fica nostálgica a respeito, concentrando-se nas dificuldades enfrentadas pelos valentes espanhóis na nevada e distante Rússia.

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Old May 1st, 2020 #596
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Default Clube de futebol russo cancela contratação de jogador negro após protestos da torcida



Após o fim da Copa do Mundo da Rússia, assuntos como racismo voltaram a virar notícia no futebol russo. A Esporte Fera informa que, no último fim de semana, torcedores do clube Torpedo Moscou protestaram contra a chegada de um zagueiro negro na equipe. Hoje, o clube anunciou a desistência da contratação.

Em uma nota oficial, o clube russo alega que a desistência está exclusivamente atrelada ao custo da transferência não planejado antes, e que não dá para fazer qualquer tipo de negócio no momento.

“Declaramos que nossa política de transferência é baseada exclusivamente em princípios esportivos. Nós nos opomos a qualquer forma de discriminação. O cancelamento da transferência de Erving Botaka-Yoboma está relacionado apenas ao custo da transferência”.

“Recebemos uma carta do clube anterior do jogador com uma advertência sobre uma exigência de pagamento de compensação. A política do clube não inclui o pagamento de transferências”, diz parte da declaração veiculada pelo britânico The Sun.

Erving Botaka-Yoboma, de 19 anos, nasceu na Rússia, mas tem origem congolesa. O jogador veio do time B do Lokomotiv Moscou. Com faixas, a torcida afirmou que não deseja contar com o novo reforço. “Pode haver preto nas cores do clube, mas só há brancos entre os torcedores”, diz uma das mensagens.

Não foram apenas faixas que pediram a saída do jogador, os torcedores também publicaram uma foto de Botaka-Yoboma com um símbolo de proibição nas rede sociais. “Nosso clube, nossas regras”, afirmaram.

(…)

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Old May 11th, 2020 #597
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Hitler enviou médicos nazistas para o ES para atestar "pureza da raça"

Equipe de médicos percorreu a Região Serrana do Espírito Santo, em 1936, para saber se os imigrantes alemães mantinham sua "germanidade" em ambientes tropicais. Pesquisa tinha o intuito de colaborar com os planos de Hitler para expandir o território alemão

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Old May 28th, 2020 #598
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Post Empresário é preso com arsenal, bandeira nazista e munição de uso restrito em escritório

Empresário é preso com arsenal, bandeira nazista e munição de uso restrito em escritório
Homem de 65 anos alegou que era colecionador, mas não apresentou documentação. Segundo delegado, também havia retrato de Hitler no local.


Um homem de 65 anos foi preso nesta quarta-feira (27) com um arsenal e materiais que fazem apologia ao nazismo em uma empresa do ramo de equipamentos para construção civil, no bairro Vila Paraíso, em Várzea Paulista (SP).

De acordo com o delegado Marcel Fehr, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), a equipe estava em busca de uma denúncia sobre um local onde funcionaria uma suposta base de criminosos.

No endereço, os policiais encontraram o idoso e várias armas espalhadas em gavetas do escritório e perto de uma cama. Ao todo, foram apreendidos um fuzil, três espingardas, quatro revólveres e uma pistola.

Durante a busca pelo imóvel, também foram encontradas uma bandeira nazista e fotos de Hitler. O suspeito contou à polícia que era colecionador, mas não tinha registros das armas e das 300 munições.

Quote:
“Vimos que ele tem uma certa fissura pela 2ª Guerra Mundial e disse que ama o Hitler. Agora, vamos trabalhar para ver como ele conseguiu essas armas, inclusive de uso restrito”, explicou Fehr.
O homem foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e munição de uso restrito, sem direito à fiança, e encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.





https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jun...critorio.ghtml
 
Old May 28th, 2020 #599
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Default EUA designam supremacistas brancos na Rússia como grupo terrorista

EUA designam supremacistas brancos na Rússia como grupo terrorista

7 de abril de 2020

O Departamento de Estado dos EUA na segunda-feira designou o Movimento Imperial Russo (RIM) como terroristas globais, a primeira vez que o departamento designou um grupo terrorista de motivação racial ou étnica.

A RIM é um grupo terrorista que fornece treinamento em estilo paramilitar para neonazistas e supremacistas brancos, e desempenha um papel importante na tentativa de reunir europeus e americanos com ideias semelhantes em uma frente comum contra seus inimigos. A RIM possui duas instalações de treinamento em São Petersburgo, Rússia, que provavelmente estão sendo usadas para ataques florestais e urbanos, armas táticas e treinamento de combate corpo a corpo.

https://www.jurist.org/news/2020/04/...rrorist-group/
 
Old May 28th, 2020 #600
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Suspeito de matar político pró-imigração na Alemanha seria neonazista, diz imprensa

A Procuradoria Federal alemã declarou, nesta segunda-feira (17), que o assassinato do político pró-imigração Walter Lübcke, 65 anos, está, muito provavelmente, ligado à extrema direita neonazista.


Neonazistas marcham nas ruas da cidade de Ramagen, na Alemanha, em 2011

Em entrevista à imprensa, o porta-voz da Procuradoria alemã declarou que o suspeito do crime, um homem de 45 anos, foi preso no final de semana, com base em uma análise de DNA.

O presidente do conselho regional de Kassel, no centro do país, e membro do partido de centro-direita da chanceler Angela Merkel, foi encontrado morto no dia 2 de junho no terraço de sua, na cidade de Wolfhagen. Ele levou um tiro e foi encontrado deitado em uma poça de sangue, segundo a polícia. Em Berlim, Merkel afirmou que a notícia é "deprimente". "Espero que logo possamos esclarecer por completo" este caso, acrescentou.

Em outubro de 2015, após a decisão de Angela Merkel de abrir as fronteiras a várias centenas de milhares de iraquianos e sírios, ele defendeu os direitos dos refugiados, provocando a ira da extrema direita. "Devemos defender nossos valores. E qualquer um que não represente esses valores pode deixar o país a qualquer momento se não estiver de acordo, é a liberdade de cada alemão", disse ele em uma reunião pública.

Durante dez anos, Lübcke liderou uma autoridade administrativa entre o estado de Hesse e seus municípios. Também foi membro do Parlamento de Hesse. As homenagens e artigos dedicados à sua morte provocaram uma avalanche de comentários nas redes sociais, muitos deles comemorando o assassinato. Um internauta comemorou a morte "deste traidor", enquanto outro advertiu: "é isso que vai acontecer com Merkel e com os outros".

Primeiro crime de extrema direita desde a Segunda Guerra

Segundo a imprensa alemã, o suspeito da morte do representante alemão foi preso em 2009 com outros 400 militantes neonazistas, por atacar uma manifestação da Federação dos Sindicatos Alemães (DBG) em Dortmund, no oeste do país. Na época ele foi condenado a sete meses de prisão. De acordo com a revista Der Spiegel, o suposto autor do assassinato já teve outros problemas com a polícia, por envolvimento em atos de violência e posse de armas.

Em 2009, ele foi preso junto com outros 400 militantes neonazistas por atacar uma manifestação da Federação dos Sindicatos Alemães (DBG) em Dortmund, informou a Der Spiegel em seu site. Ele foi condenado a sete meses de prisão. Segundo a revista, teve outros problemas com a polícia, por envolvimento em atos de violência e posse de armas.

Se a motivação política for confirmada, seria o primeiro assassinato dessa natureza desde os ataques da Fração do Exército Vermelho. Em 1981, o grupo de extrema esquerda assassinou um ministro regional da Economia, membro do partido liberal FDP.Seria também o primeiro homicídio na Alemanha de um político eleito motivado por ideias da extrema direita desde a Segunda Guerra Mundial.

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