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Old December 20th, 2012 #81
Nikolas Försberg
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Como deter a matança dos inocentes

Joseph Farah

Depois do massacre na Escola Primária Sandy Hook, será que deveríamos deixar que os políticos e os meios de comunicação estatais que vivem cercados de seguranças armados o tempo inteiro ofereçam exatamente a prescrição errada para deter a matança de mais inocentes?
Assim como dá para prever o avanço dos ponteiros do relógio, dava para prever que aqueles que buscam um monopólio estatal sobre o poder de fogo explorariam uma tragédia como essa para impor soluções inconstitucionais, contraprodutivas e antiamericanas para resolver uma bagunça que eles ajudaram a criar.
Permita-me lhe dar algumas coisas para pensar — coisas que você provavelmente não ouvirá nem lerá em nenhum outro lugar.
Primeiramente, considere a razão por que Israel, uma nação cercada por loucos que buscam matar crianças judias inocentes de todos os jeitos que puderem, raramente vê os tipos de carnificina que os EUA testemunharam em Newtown, Connecticut. Posso lhe mostrar numa única foto, que não requer nenhuma explicação adicional.


É um fato que muitos assassinatos em massa como o que testemunhamos na Escola Primária Sandy Hook foram evitados porque crianças e adultos inocentes não foram deixados sem defesa. Eis apenas alguns exemplos:
* Em 1 de outubro de 1997, Luke Woodham, de 16 anos, membros de uma religião satânica, deu facadas e porretadas em sua mãe antes de dirigir o carro dela para a Escola Secundária Pearl em Pearl, Mississippi, onde ele matou a tiros dois estudantes e feriu sete outros com um rifle que ele não fez tentativa alguma de esconder. Ele então voltou ao carro de sua mãe e planejava ir para a Escola Intermediária Pearl para matar mais alguns. Mas o vice-diretor Joel Myrick pegou sua pistola calibre .45 do porta-luvas de seu caminhão e subjugou Luke.
* Em 16 de janeiro de 2002, Peter Odighizuwa, de 43 anos, da Nigéria, foi à Faculdade de Direito Apalachiana na Virginia com uma pistola e matou três e feriu outros três. Com o som dos tiros, dois outros estudantes — que eram policiais — pegaram suas armas de seus carros. Enquanto isso, outro policial e um ex-fuzileiro naval pularam em Peter e o desarmaram na hora em que os outros policiais chegaram à cena.
* Em 23 de agosto de 1995, um bando de viciados em crack entrou numa loja em Muskegon, Michigan, com um plano de matar a todos e roubar dinheiro e joias suficientes para alimentar seu vício. Um membro da gangue atirou quatro vezes nas costas de Clare Cooper, dono da loja. Ele ainda conseguiu dar um jeito de pegar sua espingarda e atirar na gangue em fuga. Todos foram presos.
* Em 9 de dezembro de 2007, Matthew Murray, um homem armado de 24 anos, lançou uma ataque contra os membros da Igreja Nova Vida em Colorado Springs que deixou duas vítimas mortas. Uma ex-policial, Jeanne Assam, membro da equipe de segurança da igreja, atirou em Matthew 10 vezes, matando-o, enquanto ele estava atirando nela. Matthew havia matado outras quatro pessoas numa igreja a 112 km de distância naquele dia.
* Em 24 de julho de 2012, Richard Gable Stevens alugou um rifle num campo de tiro ao alvo em Santa Clara, Califórnia, e ajuntou três empregados do lado de fora da porta, dizendo que pretendia matá-los. Um dos empregados, porém, estava carregando uma pistola calibre .45 e atirou no agressor.
* Em 17 de dezembro de 1991, dois homens armados com pistolas roubadas ajuntaram 20 clientes e empregados de um restaurante Shoney em Anniston, Alabama, fazendo-os entrar num grande refrigerador e trancando-o de modo que eles pudessem roubar o estabelecimento. Contudo, um dos clientes estava armado com uma pistola calibre .45 escondida debaixo de uma mesa. Ele matou a tiros um dos criminosos armados. O outro assaltante, que estava mantendo o gerente do restaurante como refém sob a mira de uma arma, começou a atirar no cliente. Mas ele foi revidado por tiros que o deixaram com ferimentos tão graves que deram um fim no crime.
* Em 13 de julho de 2009, um homem armado entrou no Mercado Golden Food em Richmond, atirando e ferindo um caixa enquanto estava atirando nos clientes do mercado. Ele foi atingido por outro cliente que tinha uma licença para portar arma escondida, provavelmente salvando as vidas de outras oito pessoas no mercado.
* Em 29 de julho de 2012, Charles Conner atirou e matou duas pessoas e seus cães no parque Peach Tree RV em Early, Texas. Vic Stacy recebeu uma ligação de um de seus vizinhos, pegou sua magnum .357 e atirou na perna de Charles. A polícia chegou antes que outras mortes ocorressem.
A verdade é que todo dia civis armados impedem assassinatos em massa.
Contudo, toda vez que há uma horrenda matança como a que vimos na Escola Primária Sandy Hook, há um clamor automático para desarmar mais as pessoas.
Espere um minuto! O perpetrador desse crime roubou suas armas da casa de sua mãe depois de matá-la! Ele tentou comprar um rifle dias antes, mas foi rejeitado.
Nenhuma lei poderia ter impedido essa matança, a não ser que todos os cidadãos obedientes à lei fossem desarmados. E isso simplesmente resultaria em mais mortes e carnificina — e o fim da liberdade para todos.
O massacre de Sandy Hook poderia ter sido minimizado, ou até mesmo totalmente impedido, se apenas uma professora ou diretora da escola estivesse armada — uma professora como a que você está vendo nessa foto de uma escola primária de Israel.

Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: How to stop the slaughter of the innocents

Fonte: www.juliosevero.com

Leitura recomendada:

A esquerda maléfica e as crianças massacradas

Massacre de Sandy Hook aconteceu por causa da atitude dos EUA de remover sistematicamente Deus das escolas, afirma Mike Huckabee

Menina de 12 anos em casa sozinha usa arma da família para atirar em intruso

A diferença entre a brasileira e a americana

O Rio e o Velho Oeste: artigo especial de Julio Severo sobre a necessidade de defesa armada

Os suíços têm a ideia certa sobre armas de fogo

Escritor evangélico fala sobre defesa armada

Número de assassinatos no Brasil é mais elevado do que em zonas mundiais de guerra

Quem foi o primeiro esquerdista?
 
Old December 31st, 2012 #82
San Dimitri
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Isso é piada né? http://www.prisontalk.com/forums/

Forum a favor de criminosos???

Falando em armas de fogo eis um bom forum sobre elas:

http://thefiringline.com/forums/index.php
 
Old January 3rd, 2013 #83
Nikolas Försberg
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Isso é piada né? http://www.prisontalk.com/forums/

Forum a favor de criminosos???
Não é de se estranhar mais, existem fóruns até a favor de pedófilos e estupradores.
 
Old January 4th, 2013 #84
Nikolas Försberg
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No site http://www.imfdb.org/ existe informações sobre todas as armas de fogo utilizadas em filmes.
 
Old January 9th, 2013 #85
Nikolas Försberg
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Algumas fotos nos onde o porte de arma ostensivo* (open carry) é permitido aos cidadãos:


Alguns amigos conversando.


Amigos pescando.


Mais alguns amigos conversando.


Um passeio pela rua.


Uma profissional de saúde atendendo uma paciente.


Duas mulheres doando sangue.

Alguém viu algum assassino em potencial nas fotos? É claro que não, loucos e criminosos vão passar longe de pessoas armadas. Não deixem te enganar, armas não são sinônimo de violência! Desde que o desarmamento foi implantado no Brasil, os crimes só aumentaram, em todos os lugares onde o desaramamento foi implantado o aumento de crimes subiu as alturas, o numero de mortes por armas de fogo aumentou depois da implantação do desarmamento, exatamente porque desarmou as vitimas e continou deixando o bandidos desarmados, mais da metade dos homicidios não são cometidos com armas de fogo...


Alguma coincidência com a lei 10826 (lei do desarmamento), 7716 (racismo) e outras leis?

* portar armas ostensivamente é o mesmo que portar armas a mostra.
 
Old January 21st, 2013 #87
Lusi
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__________________
Consciência e Realidade = O Essencial
 
Old February 26th, 2013 #88
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“Devemos todos nos conscientizar de que a polícia pode fazer bem pouco para proteger você e sua família. É triste dizer isso, mas a obrigação de proteger o que lhe é querido recai sobre seus próprios ombros. Entenda uma coisa: a polícia é uma agência de reação e não de prevenção. Nós chegaremos ao local do crime, tomaremos as medidas necessárias, coletaremos evidências, recolheremos pistas, levantaremos impressões digitais e, com um pouco de sorte, prenderemos o assassino, mas você já estará morto. Nós realizamos um ótimo trabalho para solucionar crimes, mas isso não interessa ao cadáver frio de sua filha. Em meus vinte e seis anos como oficial de polícia, vi cadáveres demais, tantos ferimentos e mutilações que até evito lembrar...mas sei, que muitos poderiam ter sido evitados se as vítimas simplesmente possuíssem uma arma”.

Joe Constance
Veterano do Departamento de policia de Trenton, Nova Jersey USA
 
Old March 5th, 2013 #89
Augusto
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Achei muito doido esse motoqueiro que o Lusi postou, morri de rir aqui na hora que ele sacou o revólver e a negada toda correu kkkkkkkkkkk.
 
Old March 6th, 2013 #90
Nikolas Försberg
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Achei muito doido esse motoqueiro que o Lusi postou, morri de rir aqui na hora que ele sacou o revólver e a negada toda correu kkkkkkkkkkk.
"Muito doido"? Agora ser homem e se auto-defender ou tomar atitude diante de um bando de marginais que atacaram ele e outras pessoas é ser "muito doido"? O que acha que ele deveria ter feito?

O cara tem seu direito de ir e vir violado, assim como outras pessoas também, os veículos são danificados, o cara é agredido fisicamente sem motivo algum por um bando marginais, e acha que ele deveria cair nesse papo furado de "não reaja"?

Para sorte dos marginais do video ele sacou a arma e dispersou a multidão, mas te garanto que eles não teriam essa mesma sorte comigo.

Olho por olhoS e dente por denteS.
 
Old March 6th, 2013 #91
Augusto
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Originally Posted by Nikolas Försberg View Post
"Muito doido"? Agora ser homem e se auto-defender ou tomar atitude diante de um bando de marginais que atacaram ele e outras pessoas é ser "muito doido"? O que acha que ele deveria ter feito?

O cara tem seu direito de ir e vir violado, assim como outras pessoas também, os veículos são danificados, o cara é agredido fisicamente sem motivo algum por um bando marginais, e acha que ele deveria cair nesse papo furado de "não reaja"?

Para sorte dos marginais do video ele sacou a arma e dispersou a multidão, mas te garanto que eles não teriam essa mesma sorte comigo.

Olho por olhoS e dente por denteS.
Concordo 100% com você Nikolas, ele tem sim o direito de se defender e eu também faria o mesmo. meu comentário foi apenas porque eu realmente achei a cena dos marginais correndo engraçada, e se todos os motoristas que por ali passaram tivessem uma arma, aquela galera iria pensar duas veses antes de fazer aquilo.
 
Old March 6th, 2013 #92
Gianpero
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Eu percebi que sempre que uma pessoa normal tem uma arma, os bandidos entram em estado de choque . Um simples idoso colocou o terror. Arma para essa escória é apenas um instrumento de intimidação, eles não tem a minima noção de manusear, se cagam nas calças ao verem uma pessoa preparada. O tempo de um bandido sacar a arma, já levou 3 tiros.

Alguns fatos:

1. 60% dos condenados admitem que eles evitariam cometer crimes quando eles soubessem que a vítima está armada.(WRIGHT, J., & ROSSI, P., 1986)

2. 40% dos condenados admitem que eles evitariam cometer crimes quando eles suspeitassem que a vítima pudesse estar armada.(WRIGHT, J., & ROSSI, P., 1986)

3. Na Inglaterra, onde as armas são proibidas, 59% das invasões a domicílio se dão quando o morador está em casa. Nos EUA, país mais armado do mundo, este número é de apenas 13%.(KLECK, 1997)

4. 57% dos criminosos assumem ter mais medo de encontrar uma vítima armada do que da polícia. (NIJ, 1985)

5. Nos Estados Unidos, país mais armado d mundo, 90% dos crimes violentos são cometidos sem NENHUMA arma de fogo.(BAFT, 1998)

Fontes e bibliografia:
Armed and Considered Dangerous: A Survey of Felons and Their Firearms, James Wright and Peter Rossi,
Aldine, 1986

Dr. Gary Kleck, Criminologist, Florida State University (1997) and Kopel (1992 and 1999)

The Armed Criminal in America: A Survey of Incarcerated Felons, U.S. Bureau of Justice Statistics Federal
Firearms Offenders study, 1997: National Institute of Justice, Research Report, July 1985, Department of Justice

Bureau of Alcohol, Tobacco and Firearms, 1998

2011 National Gang Threat Assessment, FBI, September 2011

Gun crime spreads 'like a cancer' across Britain, The Guardian, Oct 5, 2003

Violent Encounters: A Study of Felonious Assaults on Our Nation's Law Enforcement Officers, U.S. Department
of Justice, August 2006

FBI Uniform Crime Statistics

Patterns in Gun Acquisition and Use by Youthful Offenders in Michigan, Timothy S. Bynum, Todd G. Beitzel,
Tracy A. O’Connell & Sean P. Varano, 1999
 
Old March 6th, 2013 #93
Augusto
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Estes fatos só mostram o quanto uma pessoa de bem merece ter uma arma de fogo. Mais como sei como é este Pais, creio que o porte não virá tão cedo. Neste canal no youtube o assunto e bem abordado também > AlexandreLimaBR
 
Old March 9th, 2013 #94
Nikolas Försberg
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O Senhor realmente pensava que a gente queria que essas leis fossem observadas?
- indagou o DR. Ferris.- Nós queremos que seja desrespeitadas.
É melhor o senhor entender direitinho que não somos escoteiros, não vivemos numa
época de gestos nobres. Queremos é PODER e estamos jogando para valer.
Vocês estão jogando de brincadeira, mas nós sabemos como é que se joga o jogo, e
é melhor o senhor aprender.
É impossível governar homens honestos.
O único poder que qualquer governo tem é o de reprimir os criminosos. Bem, então,
se não temos criminosos o bastante, o jeito é criá-los. E fazer leis que
proíbem tanta coisa que se torna impossível viver sem violar alguma.
Quem vai querer um país cheio de cidadãos que respeitam as leis? O que se vai
ganhar com isso?
Mas basta criar leis que não podem ser cumpridas nem ser objetivamente interpretadas,
leis que é impossível fazer com que sejam cumpridas a rigor, e pronto!
Temos um país repleto de pessoas que violam a lei, e então é só faturar em cima dos
culpados.
O sistema é esse, Sr. Rearden, são essas as regras do jogo.
E, assim que aprendê-las, vai ser muito fácil lidar com o senhor.


Livro A revolta de Atlas - Ayn Rand livro 2 pag. 111
 
Old March 15th, 2013 #96
Augusto
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Mapa da Violência 2013 - O Fracasso do Desarmamento
ESCRITO POR FABRICIO REBELO | 13 MARÇO 2013

Os números, mais uma vez, comprovam que não existe relação direta entre a quantidade de armas em circulação entre a população civil e as taxas de mortes por seu uso.

Um dos parâmetros mais utilizados para a compreensão da violência homicida no Brasil, o “Mapa da Violência” apresenta, em sua mais recente edição (2013), dados que, mesmo com indisfarçável contaminação da ideologia desarmamentista, conduzem à conclusão que mais se alcança entre os estudiosos em segurança pública: as políticas de desarmamento não reduziram homicídios no país.

De acordo com o Mapa, publicado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, foram mortas no Brasil, no ano de 2010, 38.892 (trinta e oito mil, oitocentos e noventa e duas) pessoas com uso de arma de fogo, quantidade que supera a registrada no ano 2000 em 3.907 (três mil, novecentos e sete) ocorrências - foram registradas 34.958 mortes naquele ano. Percentualmente, na década pesquisada, houve um aumento nas mortes por arma de fogo da ordem de 11,25%, computando-se acidentes, suicídios, homicídios e outras causas indeterminadas[1].

No mesmo período, de acordo com os dados disponíveis junto ao IBGE[2], a população brasileira sofreu um incremento de 12,33%, passando de 169.799.170 para 190.732.694 de habitantes. Portanto, para fins estatísticos e considerada a margem de variação inerente a qualquer pesquisa com parâmetros populacionais, os números se equivalem, não se podendo atribuir qualquer significação relevante à irrisória diferença de 1,08% entre o crescimento populacional e o de mortes por armas de fogo. O quadro pesquisado, assim, apresentou estagnação estatística.

A situação muda um pouco quando são isolados apenas os casos de homicídio. De acordo com o estudo, foram assassinadas com arma de fogo no país, no ano 2000, 30.865 pessoas, número que, dez anos depois, aumentou para 36.792[3], numa variação de 19,2%, ou seja, já expressivamente acima do crescimento demográfico.

Já numa primeira análise, portanto, os números comprovam que, entre os anos de 2000 e 2010, os índices gerais de morte por arma de fogo no Brasil praticamente variaram na mesma proporção de seu crescimento demográfico, com relevante aumento na taxa de homicídios com esse meio. Com isso, claramente já se pode observar que as amplamente difundidas políticas de desarmamento, implementadas no país no mesmo período, foram inteiramente ineficazes para a contenção de tal modalidade de crime.

A conclusão se reforça sobejamente quando são analisados os efeitos da política desarmamentista na circulação de armas de fogo no Brasil. No exato mesmo período de 2000 a 2010, o comércio de armas de fogo no país, em decorrência das legislações restritivas coroadas pelo atual estatuto do desarmamento, sofreu uma drástica redução, da ordem de espantosos 90% (noventa por cento).

Havia no país, no ano 2000, 2,4 mil estabelecimentos registrados na Polícia Federal autorizados ao comércio de armas e munições. Já em 2008, restavam apenas 280 (duzentos e oitenta). Em 2010, de acordo com diversas pesquisas promovidas por órgãos do próprio governo, organizações não governamentais e centros de pesquisa acadêmica, o comércio especializado de armas e munições se resumia a 10% (dez por cento) do que se verificava uma década antes[4].

Paralelamente a isso, campanhas de desarmamento, especialmente a fortemente realizada entre os anos de 2004 e 2005, precedendo o referendo deste último ano, retiraram de circulação cerca de meio milhão de armas entre a população civil brasileira[5], número que hoje já alcança, de acordo com dados oficiais do Ministério da Justiça, 618.673 (seiscentas e dezoito mil, seiscentas e setenta e três)[6].

Considerando que, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Armas – SINARM, há hoje no Brasil pouco mais de 1,6 milhões[7] de armas com registro ativo, o total de armas recolhidas representa mais de 27,5% do universo somatório daquelas registradas e das já recolhidas. Em outros termos, comparando-se o total das armas hoje registradas e o daquelas que já foram entregues em campanhas de desarmamento, o arsenal legalizado brasileiro já foi reduzido em mais de 1/4 (um quarto) de seu total.

Numa realidade em que 90% do comércio de armas foi extinto no país e mais de seiscentas mil delas já foram retiradas de circulação, não resta qualquer dúvida de que, caso as armas legalmente possuídas pela sociedade brasileira tivessem vinculação com o número de mortes, os respectivos índices teriam sofrido igualmente significativa variação para menor.

Entretanto, consoante aqui demonstrado, mesmo com tamanha perseguição às armas de fogo, as mortes gerais por seu uso no país cresceram na exata mesma proporção do crescimento populacional, enquanto os homicídios aumentaram numa taxa acima deste. Em 2010, com 90% de redução no comércio de armas e mais de meio milhão delas já recolhidas, a taxa de mortes com seu uso no país o foi a mesma de uma década antes, com uma variação estatisticamente desprezível de apenas 1% (20,6/100mil em 2000 contra 20,4/100mil em 2010), ao passo em que a taxa de homicídios aumentou mais de 6% (18,2/100mil contra 19,3/100mil)[8].

Os números, mais uma vez, comprovam que não existe relação direta entre a quantidade de armas em circulação entre a população civil e as taxas de mortes por seu uso. A drástica redução no acesso do cidadão brasileiro às armas de fogo não representou nenhuma contenção nas mortes em que elas são empregadas e não impediu o considerável crescimento dos homicídios no país.

A explicação é simples: leis restritivas à posse e ao porte de armas apenas desarmam aqueles que cumprem as leis. Porém, no Brasil ou em qualquer outro lugar, como já reconhece a própria ONU, na quase totalidade das vezes em que um homicídio é cometido com uma arma de fogo, quem puxa o gatilho é um criminoso habitual[9].

Notas:
[1] WAISELFISZ, Julio Jacobo - Mapa da Violência 2013 - Mortes Matadas por Armas de Fogo : CEBELA, 2013, p. 11.
[2] Censo 2010 – IBGE. Disponível emhttp://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1766
[3] Ob. Cit., p. 11
[4] Vide: Venda legal de armas já caiu 90% em dez anos -http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5077633-EI6594,00-Venda+legal+de+armas+ja+caiu+em+dez+anos.html
[5]*http://www.brasil.gov.br/noticias/ar...rio-da-justica
[6] Vide :*http://blog.justica.gov.br/inicio/pr...mas-entregues/
[7] 1.624.832 de registros ativos em 2012, segundo o SINARM.
[8] WAISELFISZ, Julio Jacobo - Mapa da Violência 2013 - Mortes Matadas por Armas de Fogo : CEBELA, 2013, p. 13.
[9] 2011 GLOBAL STUDY ON HOMICIDE – United Nations Office on Drug and Crime, p.10.
Fabricio Rebelo, bacharel em direito é pesquisador em segurança pública e coordenador regional (NE) da ONG*Movimento Viva Brasil.

Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artig...armamento.html
 
Old March 17th, 2013 #97
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Old May 4th, 2013 #98
Nikolas Försberg
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A arma que mata está com o criminoso. (Parte 1)



Uma arma de fogo é um objeto inofensivo por natureza. Tão inofensivo quanto a faca que corta o pão; a madeira do pé de mesa; a viga que sustenta uma casa; as mãos que pintam quadros; as pernas que jogam bola; a panela de pressão que cozinha o alimento.

A arma de fogo no coldre do policial, além de inofensiva, é o instrumento que o protege daqueles empenhados desde cedo no crime e na violência gratuitas contra a comunidade. Uma arma nas mãos do homem bom é a última linha de defesa pessoal e familiar (talvez sua última chance) contra o resultado da política barata de segurança pública.

Armas de fogo, facas, pedaços de madeira, vigas metálicas, mãos, pernas e panelas são itens inertes. Apesar disso, uns são vitais, outros são importantes e alguns são necessários. A diferença entre a inércia desses objetos e a capacidade deles serem usados para ferir ou matar está apenas na presença humana. Não é qualquer presença, mas o ser humano hostil, incapaz de viver livre e em harmonia com os propósitos mais elevados da sociedade.

As armas de fogo não são o verdadeiro problema. As pessoas são o problema, inclusive aquelas que insistem em implementar leis de banimento ou controle intransigentes de armas, quer por ingenuidade ou ignorância dos fatos, seja a ignorância inocente ou dogmática.

Alguém já disse que armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas. Por essa razão, muitos assassinatos são cometidos com facas, tesouras, machados, paus, pedras, garrafas, mãos e pernas. E exemplos de assassinatos sem armas de fogo não faltam: os ataques com faca que feriram quatorze pessoas numa universidade no Texas (EUA); o caso Daniella Perez (assassinada a golpes de tesoura); o caso do índio Galdino Jesus dos Santos (queimado vivo num ponto de ônibus em Brasília/DF); o atentado terrorista em Boston (EUA) onde foram utilizadas panelas de pressão.

A diferença de uma arma para ataque e outra destinada a defesa se resume na utilização criminosa dessa arma. Assim, é o criminoso e não a arma o verdadeiro problema de segurança pública. Mas criminosos são idolatrados e romanticamente tidos por muitos como o resultado da injustiça social do mundo capitalista. Entretanto, a causa do crime e da violência não é a exclusão social ou a pobreza. Não é a falta de escolaridade ou de educação familiar. É o interesse próprio, a inveja, a preguiça, o descaso e a loucura do homem inclinado ao crime, seja ele um criminoso mirim ou um veterano.

Dito isso, e considerando que é mais fácil subjulgar o cidadão honesto (o complacente pagador de impostos com endereço certo) do que implementar políticas sérias, profissionais e consistentes de segurança pública, surge o conceito desarmamentista, a última demonstração de frouxidão e desinteresse estatal no combate ao crime e a violência. Preguiça e desinteresse que impedem o Estado de solucionar os problemas do sistema prisional; que o impede de perceber que a cadeia não é lugar para ressocialização de delinquentes profissionais, mas um local destinado à separação de indivíduos perniciosos do restante da comunidade pacífica; que impede uma visão moderna da estrutura e da investigação policial, etc. Quanto a isso, basta dizer que o percentual de elucidação dos crimes no país está abaixo dos 10%. Essa cifra é tão triste quanto afirmar que “Dados oficiais mostram que 80% dos crimes ocorridos no Brasil são realizados com armas adquiridas legalmente.” quando outro estudo1, do qual participou a entidade Viva Rio (defensora do desarmamento), demonstrou que apenas 25,6% das armas apreendidas em circunstâncias criminais no Rio de Janeiro entre os anos de 1951 e 2003 possuíam registro oficial.

É possível determinar o calibre de uma arma utilizada num homicídio pelo exame da vítima e do projétil, mas nada disso impede a reincidência do assassino que está à solta e não foi alcançado pela baixa qualidade da investigação policial. É o que informa Fabrício Rebelo2:



“De acordo com um estudo produzido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, subsistem, apenas naquele estado, 60 mil homicídios ocorridos na última década ainda sem elucidação. Destes, em 24 mil não se identificou sequer a vítima. Embora sejam dados assustadores, o fato é compatível com a realidade brasileira, que aponta uma taxa de solução de homicídios de apenas 8%, ou, em termos práticos, somente 4 mil dos 50 mil assassinatos registrados anualmente no país, conforme os dados adotados oficialmente no Mapa da Violência 2011.” (REBELO, 2011).



Não que isso seja culpa dos homens e mulheres de polícia, mas é o resultado do modelo policial engessado e da legislação que persistem no país.

O maior erro nas leis desarmamentistas é acreditar que elas controlam as armas de fogo e diminuem a violência. Tais leis não conseguem controlar ou evitar aquilo que realmente interessa: o contrabando e o uso criminoso das armas, simplesmente porque criminosos não obedecem regras, estatutos ou leis. Essas normas apenas criam restrições que FORÇAM o desarme das pessoas honestas enquanto os criminosos continuam encontrando e utilizando suas armas ilegais. Nenhuma arma usada por delinquentes para matar cidadãos está sob controle. Mas é possível que armas legalizadas caiam nas mãos de bandidos? Claro que sim! Contudo, apenas um quarto das armas de fogo utilizadas em ações criminosas possuem registro. É o que disse o próprio estudo do Viva Rio.

Em recentes operações da Polícia Federal, além de quase uma tonelada de pasta base de cocaína, também foram apreendidos uma pistola Ruger .45 ACP, um fuzil FN Fal 7,62 mm e um fuzil Colt M16 5,56 mm com lançador de granadas e com as inscrições “Propriedade do Governo Norte Americano”. A Ruger e a Colt são americadas e a FN é belga. Então, como essas armas entraram no Brasil? Foram legalmente importadas ou foram contrabandeadas? Por onde? Por quem? Por quê? Como? Quando? As leis desarmamentistas são incapazes de responder essas perguntas e de controlar essas armas. Essas são as armas importadas que equipam quadrilhas especializadas e grupos organizados. E como é o controle do bom e velho 38, por exemplo? Depende de quem o possui: se estiver nas mãos do cidadão, está sob controle rígido ou foi entregue para destruição na campanha do desarmamento; se estiver nas mãos criminais para matar inocentes, está nas ruas em local incerto e não sabido.

A entrega de armas na campanha do desarmamento é outra questão. O post denominado “Primeiro mês do ano registra aumento de 51% de armas entregues” diz que “O ano de 2013 começou com um significativo aumento de armas de fogo entregues pela população à Campanha do Desarmamento. Em janeiro, saíram de circulação 3.714 armas de fogo, 51% a mais do que as recolhidas em dezembro do ano passado (2.373).” O texto sugere que milhares de pessoas estão aderindo voluntariamente ao desarmamento por acreditarem que menos armas indicam menos assassinatos (questão que será tratada na parte 2 desse artigo). Mas a história informa que o Estado autorizou o registro de armas de fogo sem que os proprietários precisassem se submeter aos requisitos previstos na Lei nº 10.826/2003 (a chamada anistia). Com isso, muitas pessoas recadastraram suas armas, cumprindo um dever cívico. Agora, essas pessoas estão retornando para renovar seus registros. Entretanto, com o fim da anistia, os proprietários são informados que precisam preencher os requisitos da lei. Para se desvencilhar da burocracia e do custo do procedimento, a maioria está entregando suas armas a contragosto. Não há qualquer convencimento de que esses infelizes cidadãos, as vítimas em potencial, estão participando ativa e voluntariamente do desarmamento.

Outro texto que merece atenção foi publicado na página no IPEA em 01/04/2013. O artigo denominado “Compra de armas por pessoa cai 40,6% após Estatuto” informa o seguinte, quando se refere ao perfil do consumidor de arma de fogo:

“Os jovens de 20 a 29 anos superam em 172% as pessoas 20 anos mais velhas na compra de armas, mas a queda da demanda dos jovens foi de 51,2% após o Estatuto. Embora tenham menor renda, os analfabetos e as pessoas com até 3 anos de estudo compram armas com o dobro da frequência observada entre pessoas com 12 anos ou mais de estudo. Por estrato de renda, as chances de compra são maiores entre os membros da classe C, que superam em 7,5% e 103% as aquisições das classes AB e E, respectivamente.” (IPEA, 2013). (Grifo nosso).

Esse texto leva à conclusão de que os dados foram obtidos por meio de ENTREVISTA PESSOAL. Se isso estiver correto, então os dados estão de acordo com a realidade do submundo das ARMAS ILEGAIS. Até porque o Estatudo proíbe a comercialização de armas de fogo para menores de 25 anos idade. Homens, jovens, solteiros, de baixa renda e pouca escolaridade, exatamente o perfil do criminoso violento e das vítimas por armas de fogo no Brasil, conforme demonstra o Mapa da Violência 2013, e que NÃO estão devolvendo suas armas. Além disso, como alguém semi-alfabetizado e sem renda para as necessidades fundamentais teria condições e capacidade para atender os seguintes requisitos (compra de arma REGISTRADA):

1. Declarar a efetiva necessidade do armamento;
2. Comprovar a idoneidade, com apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal;
3. Apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;
4. Comprovar a capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo.

É óbvio que o percentual de aquisição LEGAL de armas de fogo por homens adultos, casados, alfabetizados e com renda acima da média está em declínio, pois esse é o objetivo e o resultado das restrições impostas às pessoas que desejam exercer o direito de autodefesa. É esse também o perfil dos que tentam comprar armas legalmente. Infelizmente, é o mesmo perfil daqueles que estão entregando sua última chance de defesa.

Portanto, as armas que matam e trazem o terror aos cidadãos não estão nas mãos da sociedade ordeira, dos policiais ou militares, mas nas garras de criminosos profissionais (menores, jovens e adultos). Desarmar o cidadão e permitir que esses criminosos ordenem atos de violência de dentro do sistema prisional é um dos exemplos da omissão, inabilidade e amadorismo que cercam a segurança pública. O cenário só não é devastador em razão do empenho dos policiais engajados na luta contra o crime. É o estilo de vida desses profissionais e o desejo de fazer o bem, apesar das adversidades, da desmotivação e da descrença, que impedem o desmantelamento completo da segurança social.

Fonte 1: Small Arms in Brazil: Production, Trade, and Holdings, 2010;
Fonte 2: REBELO, Fabricio. Falta de esclarecimento dos crimes impede traçar perfil criminal brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 3009, 27 set. 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/20081>.
Fonte 3: Compra de armas por pessoa cai 40,6% após Estatuto, IPEA, 2013.
 
Old May 4th, 2013 #99
Nikolas Försberg
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A arma que mata está com o criminoso. (Parte 2)



"Algo está muito mal quando as pessoas de boa vontade consideram que para viver em paz é preciso estar armado", foi o que afirmou o Senador Critovam Buarque.

Como policial, é meu dever informar que o Senador está certo. Algo está muito mal! Mas não são as armas a razão do problema. Graças a Deus elas existem! Não há algo mais reconfortante que portar uma arma o dia todo, pois não existe nada melhor para resistir a um ataque criminoso do que outra arma de fogo.

Na verdade o problema é a benevolência generalizada em relação aos criminosos, o que eles fazem e o que representam. Então, antes de tornar público a terceira (e talvez a quarta parte) desse artigo, compartilho o texto denominado "A arma é civilização".

A arma é civilização

Major L. Caudill – Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA

As pessoas só possuem duas maneiras de lidar umas com as outras: pela razão e pela força. Se você quer que eu faça algo para você, você tem a opção de me convencer via argumentos ou me obrigar a me submeter à sua vontade pela força.

Todas as interações humanas recaem em uma dessas duas categorias, sem exceções. Razão ou força, só isso.

Em uma sociedade realmente moral e civilizada, as pessoas somente interagem pela persuasão. A força não tem lugar como método válido de interação social e a única coisa que a remove da equação é uma arma de fogo (de uso pessoal), por mais paradoxal que isso possa parecer.

Quando eu porto uma arma, você não pode lidar comigo pela força. Você precisa usar a razão para tentar me persuadir, porque eu possuo uma maneira de anular suas ameaças ou o uso da força. A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de igualdade uma mulher de 50 Kg e um assaltante de 105 Kg; um aposentado de 75 anos e um marginal de 19, e um único indivíduo contra um carro cheio de bêbados com bastões de baseball.

A arma de fogo remove a disparidade de força física, tamanho ou número entre atacantes em potencial e alguém se defendendo.

Há muitas pessoas que consideram a arma de fogo como a causa do desequilíbrio de forças. São essas pessoas que pensam que seríamos mais civilizados se todas as armas de fogo fossem removidas da sociedade, porque uma arma de fogo deixaria o trabalho de um assaltante (armado) mais fácil.

Isso, obviamente, somente é verdade se a maioria das vítimas em potencial do assaltante estiver desarmada, seja por opção, seja em virtude de leis – isso não tem validade alguma se a maioria das potenciais vítimas estiver armada.

Quem advoga pelo banimento das armas de fogo opta automaticamente pelo governo do jovem, do forte e dos em maior número, e isso é o exato oposto de uma sociedade civilizada.

Um marginal, mesmo armado, só consegue ser bem sucedido em uma sociedade onde o Estado lhe garantiu o monopólio da força. Há também o argumento de que as armas de fogo transformam em letais confrontos que, de outra maneira, apenas resultariam em ferimentos.

Esse argumento é falacioso sob diversos aspectos. Sem armas envolvidas, os confrontos são sempre vencidos pelos fisicamente superiores, infligindo ferimentos seríssimos sobre os vencidos.

Quem pensa que os punhos, bastões, porretes e pedras não constituem força letal, estão assistindo muita TV, onde as pessoas são espancadas e sofrem no máximo um pequeno corte no lábio.

O fato de que as armas aumentam a letalidade dos confrontos só funciona em favor do defensor mais fraco, não do atacante mais forte. Se ambos estão armados, o campo está nivelado.

A arma de fogo é o único instrumento que é igualmente letal nas mãos de um octogenário quanto de um halterofilista. Elas simplesmente não funcionariam como equalizador de forças se não fossem igualmente letais e facilmente empregáveis.

Quando eu porto uma arma, eu não o faço porque estou procurando encrenca, mas por que espero ser deixado em paz. A arma na minha cintura significa que eu não posso ser forçado, somente persuadido. Eu não porto arma porque tenho medo, mas porque ela me permite não ter medo. Ela não limita as ações daqueles que iriam interagir comigo pela razão, somente daqueles que pretenderiam fazê-lo pela força. Ela remove a força da equação.

E é por isso que portar uma arma é um ato civilizado. Então, a maior civilização é onde todos os cidadãos estão igualmente armados e só podem ser persuadidos, nunca forçados.

Para finalizar, responda comigo as seguintes perguntas:

Como o Estado defende presidentes e ministros? Com armas de fogo.
Como o Estado defende deputados e senadores? Com armas.
Como o Estado defende governadores e deputados estaduais? Com armas.
Como a Justiça defende juízes e tribunais? Com armas.
Como o Ministério Público defende promotores? Com armas.
Como os banqueiros defendem seus bancos? Com armas.
Como as celebridades se defendem nas ruas e em casa? Com armas.
Como os empresários defendem seus shopping centers? Com armas.
Como a polícia defende suas delegacias? Com armas.
Como as forças armadas defendem os quartéis? Com armas.
Como os turistas estrangeiros serão protegidos nos eventos esportivos? Com armas.
E como você e sua família são defendidos? Com a sorte.

*Agradecimentos especiais: Glock, Sig Sauer, CZ, Browning, Colt, Jericho, Smith & Wesson, Beretta, Benelli, HK, Steyr, FN, Galil, Armalite, Ruger, Famas, Walther, Desert Eagle, Uzi, Franchi, Barret, Remington, Saiga, Mossberg, Winchester, Imbel, Taurus e Rossi.
 
Old May 6th, 2013 #100
Lusi
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http://www.dn.pt/inicio/ciencia/inte...cao=Tecnologia

Wilson comprou uma impressoa 3D no e-Bay por 6 mil euros e começou a desenvolver esta arma há quase um ano, criando com alguns amigos o grupo Defense Distributed. Alguns deles são especialistas em eletrónica ou em informática, mas também há estudantes de medicina ou de filosofia. Em comum, além de moraram no Texas, têm o facto de defenderem o livre acesso dos cidadãos às armas e a vontade de produzir uma arma com esta nova tecnologia. Cody Wilson conseguiu uma licença para fabricar armas e, por isso, não está a cometer nenhuma ilegalidade.
De acordo com o El Pais, a arma que criaram, a 'Liberator', é composta por 16 peças de plástico ABS, o material mais utilizado pelas impressoras tridimensionais, que permitem disparar balas de diferentes calibres. E tem apenas um pequeno componente de metal.
"As pessoas não estavam à espera que conseguíssemos fazer isto", disse Wilson à BBC. Mas, no sábado, o grupo provou que a sua arma funciona de facto. Veja o vídeo disponibilizado pela Defense Distributed:

http://www.youtube.com/watch?feature...&v=drPz6n6UXQY
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